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21 setembro 2023

Em vitória para indígenas, STF derruba tese do marco temporal para demarcação de terras

POR ISMAEL JEFFERSON


 O Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou nesta quarta-feira (20) a aplicação da tese do marco temporal na demarcação de terras indígenas.

O placar de 9 a 2 é uma vitória para indígenas, que são contra a tese do marco temporal.

A tese prevê que só podem ser demarcadas terras que já estavam sendo ocupadas por indígenas no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição. Esse entendimento deriva de uma interpretação literal do artigo 231 da Constituição, que diz:

  • "São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens."

O julgamento do recurso sobre o caso voltou à pauta do plenário desta quarta-feira (20). O caso começou a ser deliberado em agosto de 2021.

O voto do ministro Luiz Fux consolidou a corrente que considera que fere a Constituição usar o marco temporal como critério na concessão de áreas aos povos originários.



Votaram nesta linha os ministros:



Há dois votos no sentido de validar o uso do marco temporal como um requisito objetivo para a concessão das áreas ao uso indígena:


Indígenas são contra o marco temporal. Afirmam que a posse histórica de uma terra não necessariamente está vinculada ao fato de um povo ter ocupado determinada região em 5 de outubro de 1988.

Isso porque, dizem os indígenas, muitas comunidades são nômades e outras tantas foram retiradas de suas terras pela ditadura militar.


Voto que deu a maioria

O voto do ministro Luiz Fux consolidou a maioria contra o marco temporal, no início da 11ª sessão sobre o caso.


Fux salientou que a Constituição não é imune a interpretações. E que as terras indígenas, ainda que não demarcadas, precisam de proteção.

"Ainda que não tenham sido demarcadas, terras ocupadas devem ter a proteção do Estado, porque elas têm a proteção constitucional", afirmou.

'Dignidade de um povo'


A ministra Cármen Lúcia votou logo após Fux. Ela também foi contra o marco temporal. Ela ressaltou que o caso trata da "dignidade de um povo".

"Estamos a cuidar da dignidade étnica de um povo que foi dizimado, oprimido durante cinco séculos de história", afirmou a ministra.


"Todos os que cuidaram da matéria posta neste recurso reconheceram a impagável dívida que a sociedade brasileira tem com os povos originários", completou.


O que ainda deve ser analisado

Até a conclusão do julgamento, o Supremo deve analisar propostas de tese sobre a questão - sugestões que sintetizam os entendimentos da Corte sobre um tema.


Entre os pontos a serem definidos estão a indenização de não-índígenas que ocupam atualmente áreas dos povos originários e a compensação aos indígenas quando já não for mais possível conceder a área reivindicada.


Uma decisão dos ministros neste caso terá repercussão geral, ou seja, vai ser aplicada em casos semelhantes nas instâncias inferiores do Judiciário. Também vai orientar a demarcação a ser feita pelo Poder Executivo.



G1




DE BARRIGA CHEIA: Com remuneração média de R$69,8 mil, juízes acham que ganham pouco

POR ISMAEL JEFFERSON

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ouviu magistrados sobre a percepção que tinham sobre o desenvolvimento das atividades funcionais e divulgou o resultado da pesquisa.

Um dos itens abordados foi quanto a satisfação com a remuneração recebida pelos juízes. No total, 73,9% dos entrevistados dizem que “discordam” ou “discordam totalmente” que a remuneração recebida seja adequada, ou seja, o pagamento não está de acordo com as atividades. Apenas 26,1% do total geral “concorda” ou “concorda totalmente” que o pagamento é adequado.

Outro relatório divulgado pelo próprio CNJ revela que um juiz ou um desembargador custa, em média, R$69,8 mil mensalmente aos tribunais. Para efeito comparativo, o salário-mínimo no Brasil é de R$1.320.

A pesquisa do CNJ ouviu membros da Justiça Estadual, Justiça do Trabalho, Justiça Federal, Justiça Eleitoral, Justiça Militar, Tribunais Superiores e Conselhos de Justiça.


Diário do poder

Família realiza rifa para custear exames de criança de 4 anos de Itajá com problemas no coração!

POR ISMAEL JEFFERSON

Olá, pessoal! Me chamo Esther Walentinha, tenho 4 aninhos e tenho um probleminha no coração. Sou de Itajá/RN, mas atualmente moro em outro Estado. Recebi uma notícia recentemente que tenho uma consulta marcada em Natal dia 07 de novembro, onde tenho que mostrar alguns exames e avaliar meu coraçãozinho. Então para custear minha passagem e da minha mãe, estamos fazendo um pix premiado no valor de R$ 500,00. Conto com sua colaboração para me ajudar a viver.🌸🩷🙏🏼

Governo Federal assina ordem de serviço para elaboração de projeto executivo de duplicação da BR-304

POR ISMAEL JEFFERSON

A ordem de serviço para elaboração de projeto executivo que trata da duplicação da BR-304 já está assinada. O anúncio foi feito pela governadora Fátima Bezerra ao final de uma audiência com a equipe técnica do Ministério dos Transportes, nesta quarta-feira 20, em Brasília.

A BR-304 é estratégica para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte por interligar diversas regiões do Estado, proporcionando o escoamento de produção e garantindo fluidez e segurança para a circulação de pessoas e de mercadorias. O projeto da duplicação, reivindicação antiga, foi incluída como obra prioritária do RN no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-3).

“Um sonho que está se tornando realidade”, disse a governadora.

De acordo com o secretário de Estado da Infraestrutura, Gustavo Coelho, “a duplicação é uma obra estruturante para o sistema de transportes do RN, já que conecta com todas as principais vias de nosso sistema rodoviário e, ainda, melhora a ligação do RN com o Ceará.” A previsão é que as obras sejam iniciadas em 2024.

Além da BR-304, a pauta incluía outros projetos de infraestrutura rodoviária apresentados anteriormente ao ministro Renan Filho, como a federalização do trecho da BR-226 (RNT-226); elaboração do projeto executivo para implantação da BR-104, com federalização de trechos de diversas rodovias estaduais construídas há mais de meio século; e publicação do edital para execução das defensas da Ponte Newton Navarro (dolphins) e dragagem do Rio Potengi.

“A execução dessa obra na área de transportes aquaviários é necessária para ampliar as condições do Porto de Natal, aumentando, com segurança, sua capacidade de funcionamento e competitividade, permitindo o acesso a navios de maior dimensão”, reforçou o secretário Gustavo Coelho.

O processo de federalização do trecho da RNT-226, entre Currais Novos e Florânia, está na última etapa, aguardando apenas a assinatura do Termo de Transferência de Federalização, o que deve ser feito pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, após retorno de uma missão a Portugal.

Também está em fase de lançamento o edital para contratação do projeto de implantação e adequação da BR-104 no RN. Começando em Macau/RN e terminando em Maceió/AL, essa rodovia federal que interliga o interior de quatro estados do Nordeste – Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas -, foi projetada para melhorar a integração dos polos econômicos que se desenvolvem ao longo do trajeto nesses estados, representando uma alternativa para o transporte de cargas e de passageiros à BR-101, que margeia o litoral.

Aeroporto de Mossoró

Antes da reunião no Ministério dos Transportes, a governadora Fátima Bezerra esteve na Infraero e no Ministério dos Portos e Aeroportos tratando da transferência da outorga de operação do Aeroporto Dix-huit Rosado. O ato de oficialização da outorga será no dia 28, em Mossoró, com a presença do ministro Sílvio Costa Filho e do presidente da Infraero, Rogério Amado Barzellay.

“Tudo está se encaminhando para trazer mais desenvolvimento e turismo para o Rio Grande do Norte”, comemorou a governadora.

Fátima aproveitou a audiência para apresentar ao recém-empossado ministro, o projeto do Porto-Indústria Verde que será construído em Caiçara do Norte para viabilizar a produção e exportação de hidrogênio verde no Litoral Potiguar, marcando de vez a mudança da matriz energética no Rio Grande do Norte.


AGORA/RN

Programa do Leite no RN é suspenso em 22 cidades por irregularidade em fábrica

POR ISMAEL JEFFERSON

O Governo do Rio Grande do Norte suspendeu temporariamente o Programa do Leite em 22 cidades. De acordo com a Secretaria Estadual de Trabalho, Habitação e Assistência Social (Sethas), a suspensão ocorre depois de um laudo do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária (Idiarn) apontar irregularidades na cadeia de produção de uma das empresas habilitadas no programa. “Um laudo do Idiarn constatou inadequação nas instalações do Indústria de Laticínios Apodi (ILA), e a produção só será retomada depois que a empresa fizer os ajustes para que o leite volte à produção nas condições adequadas exigidas pelas autoridades sanitárias”, afirmou a Sethas, em nota.

Os municípios afetados são: Apodi, Areia Branca, Baraúna, Brejinho, Caraúbas, Felipe Guerra, Governador Dix-Sept Rosado, Grossos, Itaú, Jundiá, Lagoa de Pedras, Lagoa Salgada, Monte Alegre, Passagem, Riacho da Cruz, Rodolfo Fernandes, Serra do Mel, Severiano Melo, Taboleiro Grande, Tibau e Vera Cruz. Em Mossoró houve uma suspensão parcial. Ao todo, serão 7.229 famílias afetadas pela suspensão.

O PLP é um programa de segurança alimentar que faz a distribuição de 5 litros de leite por semana para famílias em situação de vulnerabilidade social. Além disso, o programa incentiva a cadeia produtiva do leite, a agricultura familiar, a agropecuária e a indústria de laticínios, mediante o apoio à produção, comercialização, industrialização e consumo de leite (bovino e caprino). O programa é executado pela Sethas e atende aos 167 municípios do Rio Grande do Norte com recursos oriundos do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop), fornecendo os produtos gratuitamente para as famílias que se enquadram nos critérios do programa. Para ter direito ao leite, as famílias devem atender a alguns critérios, como estarem obrigatoriamente inscritas no Cadastro Único; estarem em situação de extrema pobreza; e ter crianças de até 7 anos, 11 meses e 29 dias ou idosos a partir de 60 anos.

Deputados protestam contra interrupção

Durante sessão da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira 20, o deputado estadual José Dias (PSDB) falou sobre a importância do alimento para as famílias, principalmente as crianças e os idosos. Ele também alertou para os prejuízos que serão amargados pelos produtores diante do problema e criticou o Governo do RN pela suspensão. “[O governo impõe] fome a crianças, velhos, doentes. Esse leite poderia ser deslocado de outro laticínio, não tem nenhuma dificuldade. Apenas é um problema de competência”, criticou José Dias.

O deputado Luiz Eduardo (Solidariedade) afirmou que o governo poderia ter notificado o fornecedor do produto e depois realizado uma contratação emergencial, a fim de evitar que as famílias ficassem desabastecidas. “Na minha opinião, está faltando planejamento e organização. Além disso, a informação que nós temos, mas aí eu não posso provar, por isso evitei falar isso, mas agora eu vou falar, é que o justificável mesmo foi atraso de pagamento ao fornecedor. Mas vamos pra frente, esperamos que isso seja resolvido o mais rápido possível”, declarou o parlamentar.

A deputada Divaneide Basílio (PT) afirmou que a suspensão do Programa do Leite Potiguar é parcial e se dá por questões de segurança alimentar. A medida, segundo ela, visa proteger a saúde das famílias. “É uma preocupação com a qualidade Ter a coragem de dizer que aquele laticínio não entregou um produto de boa qualidade e exigir que ele entregue é uma responsabilidade, é um compromisso. Quero ver o governo ter coragem de peitar. E eu quero dizer à secretária Íris que eu acho que ela fez certo. Quando tem um produto de má qualidade, não pode continuar entregando, tem que cobrar, sim”, declarou a petista.


AGORA RN


Câmara de Apodi aprovou lei que permite abate de animais em situação de rua; Projeto gerou polêmica

POR ISMAEL JEFFERSON

A Câmara Municipal de Apodi, localizada no Oeste potiguar, está no centro de uma polêmica após a aprovação de um projeto de lei que autoriza o abate de animais em situação de rua no município. O projeto, de autoria do vereador Charton Rêgo (MDB), estabelece normas para a apreensão e a destinação desses animais na cidade.

Segundo o texto aprovado, animais desconhecidos encontrados nas vias públicas serão inicialmente conduzidos para fora da zona urbana. Caso retornem ao perímetro urbano, serão apreendidos. No caso de animais conhecidos, os proprietários serão notificados.

O período de apreensão não poderá exceder oito dias, e durante esse tempo, a alimentação dos animais será de responsabilidade do poder público. Além disso, os donos terão que pagar uma taxa diária para a liberação dos animais.

No entanto, a parte mais controversa do projeto é a destinação de animais “culturalmente são usados para consumo humano”, como bovinos e caprinos, por exemplo. Caso estes não sejam requisitados pelos proprietários dentro do prazo de oito dias, o projeto estabelece que eles serão abatidos sob inspeção sanitária municipal e sua carne será destinada às creches e unidades escolares municipais.

Para os animais cuja carne não seja destinada ao consumo humano, como nos casos de cães e gatos, o projeto aponta que serão doados para pessoas físicas ou jurídicas fora da zona urbana, enquanto os animais doentes serão abatidos e enterrados.

A lei aprovada na Câmara Municipal na última quinta-feira (14) agora aguarda a sanção da Prefeitura de Apodi.



Rogério Marinho aciona TCU para derrubar sigilo em cartão corporativo de Lula

POR ISMAEL JEFFERSON

Foto Reprodução 


Após repercutir que o presidente Lula (PT) bateu recorde de gastos com cartão corporativo em sete meses de governo, o senador e líder da oposição, Rogério Marinho (PL-RN) acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) para derrubar sigilo do cartão.

O parlamentar solicita que o tribunal avalie “a adequação das referidas normas e procedimentos para assegurar a eficiência, a economicidade, a moralidade e a impessoalidade destes gastos e a publicidade e a transparência das informações sobre eles”.

Marinho argumenta ainda na petição que, apesar dos altos gastos com cartões corporativos, o governo federal não fornece transparência ou responsabilidade sobre o uso desses cartões, rotulando todas as informações como ‘sigilosas’.

“Tem se notado um aumento considerável nos gastos da Presidência da República com cartões corporativos, levantando suspeitas não só sobre gastos eventualmente excessivos e/ou supérfluos, mas também sobre a intenção dos seus usuários, que sabem da (indevida) proteção que lhes garante o sigilo imposto às informações com estes gastos”, declara o parlamentar.

O total de despesas do petista chegou a quase R$ 8 milhões, com uma média mensal de R$ 1,1 milhão. Em comparação, a média mensal durante a gestão Bolsonaro foi de R$ 1 milhão, enquanto a de Temer foi de R$ 584 mil e a de Dilma foi de R$ 905 mil. O Palácio do Planalto atribuiu maior parte dos gastos às viagens internacionais feitas por Lula.

Com informações de Diário do Poder

Descriminalização do aborto: Ação do PSOL será tema no plenário virtual do STF; Modalidade de votação na Corte dispensa debate

POR ISMAEL JEFFERSON

Foto reprodução 


A ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), colocou em pauta o julgamento sobre descriminalização do aborto. A ação vai ser analisada no plenário virtual da Corte entre os dias 22 e 29 de setembro, modalidade em que os ministros depositam seus votos e não há discussão.

A ação movida pelo PSOL e o STF vai decidir se as mulheres têm direito a interromper a gestação até a 12ª semana. Atualmente, a legislação permite o aborto em três situações, sendo elas: violência sexual, risco de morte para a gestante ou feto com anencefalia.

Caso algum ministro peça mais tempo para análise ou destaque, a ação será levada ao ao plenário físico e o julgamento ocorrerá até 29 de setembro, última semana da relatora da ação na Corte. Rosa Weber se aposenta compulsoriamente do STF no final do mês. Interlocutores da presidente do STF afirmam que ela não gostaria de deixar o tribunal sem votar sobre o tema e por isso, a ministra optou por pautar a ação para depositar seu voto antes de se aposentar.

A ministra já havia convocado audiências públicas para debater a descriminalização do aborto em 2018. Na ocasião, afirmou que o tema precisava de “amadurecimento”, mas prometeu que o tribunal não deixaria a sociedade sem resposta.

Rosa já defendeu, no julgamento de um caso específico na Primeira Turma, em 2016, que não é crime a interrupção voluntária da gestação no primeiro trimestre.

Os julgamentos no plenário virtual não têm reunião presencial ou por videoconferência, nem transmissão pela TV Justiça. 

CORREIO BRAZILIENSE