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17 fevereiro 2024

BUSCAS POR FUGITIVOS DO PRESÍDIO DE SEGURANÇA MÁXIMA TEM MAIS DE 300 AGENTES, HELICÓPTERIOS E DRONES

REDAÇÃO ITAJÁ TV




As buscas pelos dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) entram no terceiro dia nesta sexta-feira (16). Ao todo, mais de 300 agentes de segurança trabalham desde a quarta-feira (14) para recapturá-los.

Estão empenhados:

  • 100 agentes da Polícia Federal;
  • 100 agentes da Polícia Rodoviária Federal;
  • 100 agentes das forças policiais locais (civil e militar);
  • 3 helicópteros (1 da PRF, da PF e da Secretaria de Segurança Pública do RN);
  • Drones (com equipamentos termais) e cães farejadores.

·         Um grupo da unidade de elite da Polícia Federal chegou ao Aeroporto de Aracati, no Ceará, na manhã desta sexta-feira (16), para se unir à operação de fiscalização e buscas na divisa entre o Ceará e o Rio Grande do Norte .

·         Foram enviados 25 integrantes do Comando de Operações Táticas da PF (COT), unidade de elite da PF, e 7 policiais do Grupo de Resposta Rápida da PRF (GRR).

·         Pistas

·         Uma casa que fica a 7 km do presídio foi invadida entre 18h e 21h de quarta. Os criminosos levaram roupas, sapato e outros itens pessoais. Na madrugada desta sexta (16) roupas e pegadas foram encontradas por policiais na zona rural de Mossoró. O morador da casa confirmou que uma colcha encontrada na mata é dele. "A polícia esteve aqui, mostrou as fotos pra mim, e a colcha é minha, o resto não", disse.

·         O policiamento foi reforçado na área.

·         Na manhã desta sexta a força-tarefa que busca pelos dois fugitivos encontrou uma camiseta de uniforme de presidiário na Zona Rural de Mossoró.

·         A Polícia Federal recolheu material biológico em uma propriedade na qual Deibson e Rogério teriam furtado roupas e objetos.

·         Em entrevista concedida na tarde desta quinta-feira (15), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse que acredita que os fugitivos permanecem próximos ao presídio após a fuga, num perímetro de até 15 km até o centro da cidade de Mossoró.

·         "É um local de matas, uma zona rural, e nós imaginamos que eles estejam homiziados ainda naquela região, porque pelas vídeo câmeras nós não identificamos nenhum veículo que os tenha buscado quando transpuseram as grades do presídio", disse o ministro.

Outras medidas também foram tomadas pelo Ministério da Justiça para evitar que os fugitivos consigam escapar do cerco policial. Entre elas, estão:

·         "Acreditamos que os dois fugitivos serão recapturados num período muito breve", disse o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.

·         A pasta também informou que solicitou abertura de processo administrativo para apurar as responsabilidades da fuga e de um inquérito policial para investigação de alguma eventual responsabilidade criminal, como uma possível facilitação da fuga.

·         Na entrevista, Lewandowski listou alguns fatores que podem ter contribuído para a fuga dos dois presos: eles fugiram da cela por um buraco, passaram por tubulações e utilizaram ferramentas da construção que está sendo feita na unidade, incluindo um alicate para cortar as grades da penitenciária.

·         O ministro relatou que havia uma reforma sendo executada no presídio e que as ferramentas não foram armazenadas de forma correta, o que as deixou mais disponíveis aos presos.

·         Além disso, o ministro confirmou que algumas câmeras de segurança não estavam funcionando no momento da fuga e ainda acrescentou que luzes do presídio também estavam desligadas.

·         O Secretário Nacional de Políticas Penais (Senappen), André de Albuquerque Garcia, foi enviado para Mossoró, onde passou a trabalhar em uma sala de situação - ao lado de representantes de outros órgãos - na Delegacia da Polícia Federal em Mossoró. Nesta quinta (15), ele afirmou que as buscas seguem ativas por 24 horas e que a recaptura é prioridade.

Primeira fuga da história

Pela primeira vez no Brasil, um presídio de segurança máxima do sistema penitenciário federal registrou uma fuga.

O sistema foi criado em 2006 e conta com cinco presídios de segurança máxima. O presídio de Mossoró foi o terceiro a ser inaugurado pela União, em 2009.



 

Morte de adolescente, rebelião: quem são os fugitivos

Os dois presos são do Acre e estavam na Penitenciária de Mossoró desde 27 de setembro de 2023. Eles foram transferidos após participarem de uma rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, que resultou na morte de cinco detentos - três deles decapitados.

Os dois homens são ligados ao Comando Vermelho, facção de Fernandinho Beira-Mar, que também está preso na unidade federal de Mossoró.

Rogério da Silva Mendonça roubou uma moto em 18 de fevereiro de 2021 no Acre. No dia 22 do mesmo mês, assaltou um motorista de aplicativo. Três dias depois, foi preso em flagrante com uma arma de fogo após investigações e foi levado ao Presídio Evaristo de Moraes, em Sena Madureira (AC). A polícia pediu a prisão preventiva dele após esses crimes.

Já preso, acionou comparsas e mandou matar o adolescente Taylon Silva dos Santos, de 16 anos, em abril de 2021. Após o crime, Rogério foi transferido para o Presídio Antônio Amaro Alves, na capital, para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), onde ficou desde então, até ter sido transferido ao Rio Grande do Norte.

Rogério responde a mais de 50 processos. Ele é condenado a 74 anos de prisão, somadas as penas, de acordo com o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC).

 Deibson Cabral Nascimento tem o nome ligado a mais de 30 processos e responde por crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e roubo. Ele tem 81 anos de prisão em condenações.



G1/RN





ENTRE ALUNOS MAIS POBRES, SÓ 3% TEM CONHECIMENTOS ADEQUADOS DE MATEMÁTICA NO BRASIL

REDAÇÃO ITAJÁ TV

No Brasil, quantos alunos pobres, de 15 anos, conseguem resolver problemas simples de matemática, com frações, porcentagem e números decimais? Entre aqueles de menor renda que participaram da mais recente edição do Pisa (sigla em inglês para Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), em 2022, apenas 3% demonstraram ter esse conhecimento básico.

Já no grupo dos mais ricos, a taxa é bem mais alta, apesar de também ser insatisfatória: 33%.

É o que indica uma análise exclusiva obtida pelo g1, formulada pelo centro de pesquisas Iede (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional), a partir de microdados dos resultados da principal avaliação de aprendizado do mundo.

 

Os números gerais do Pisa, divulgados em dezembro de 2023 pela OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), ainda não consideravam os aspectos de renda, mas já mostravam que 7 em cada 10 alunos brasileiros não sabiam converter moedas ou comparar distâncias.

Nesta reportagem, entenda:

  • Por que o nosso desempenho é tão ruim? E por que a desigualdade é tão alta?
  • Quais as consequências do desempenho fraco na educação?
  • Como melhorar no Pisa?

Desigualdade: abismo também existe em ciências e leitura

Para analisar o desempenho do país no Pisa, o Iede separou os 10.798 brasileiros que fizeram a prova em três grupos, de acordo com a renda, e comparou as notas dos dois extremos: da "fatia" dos 33% mais ricos com a "fatia" dos 33% mais pobres. Veja o infográfico abaixo:




Observação: Os resultados do Pisa vão do nível 1 (conhecimentos mais básicos) ao nível 5 (mais elaborados). O levantamento considerou como "adequado" o nível 3.

“Não dá para dizer que as escolas mais ricas estejam tendo resultados excepcionais. Mas esses dados mostram que o nível socioeconômico continua muito determinante para a aprendizagem dos alunos no país. A educação deveria ser justamente uma ferramenta para diminuir essa desigualdade”, afirma Ivan Gontijo, gerente de políticas educacionais da ONG Todos Pela Educação.

 

Entre as cinco regiões, também há diferenças acentuadas:

  • 🔢 No Norte, por exemplo, apenas 1,5% dos mais pobres atingiram o patamar adequado em matemática. No Nordeste, 2,5%. Já no Sul, 31,2%.
  • 📖 Entre os mais ricos do país, cerca de metade consegue desempenhar as principais tarefas em leitura. Mesmo nesse grupo mais favorecido economicamente, considerando só a região Norte, o índice cai para 36,1%.
  • 🧪 E em ciências, levando em conta todos os perfis socioeconômicos, 52,1% chegaram ao nível 3 do Pisa na região SudesteNo Norte, foram 30,2%.

“Há casos que estão avançando, como no Ceará e em Alagoas, mas são poucos exemplos. É preciso pensar em uma melhor distribuição de recursos para as regiões Norte e Nordeste”, explica Ernesto Faria, diretor-executivo do Iede. “O ensino de qualidade não pode depender do CEP de onde a pessoa nasceu.”

 

Émerson de Pietri, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), lembra que as desigualdades existem também dentro do mesmo município e da mesma rede (pública e particular). “Há condições muito insatisfatórias até em escolas particulares de cidades pobres. É fundamental pensar nessa heterogeneidade”, diz.

🔔 Atenção: a desigualdade de aprendizado não é observada só no Brasil. Países desenvolvidos, como os Estados Unidos, apresentam abismos ainda maiores entre o desempenho de pobres e de ricos na escola.

A diferença é que, no caso brasileiro, as médias são muito insatisfatórias, mesmo entre as classes favorecidas economicamente.

“No mundo, em poucos casos, essa diferença social diminuiu [nos últimos anos]. Isso significa que algo está falhando nos sistemas educativos”, afirma Tiago Caliço, analista da OCDE.

CAUSAS: Por que o nosso desempenho é tão ruim? E por que a desigualdade é tão alta?

Em primeiro lugar, é preciso fazer uma ressalva. Quando os primeiros dados do Pisa 2022 foram divulgados, em dezembro do ano passado, ficou claro que o Brasil estava estagnado – as notas variaram pouquíssimo em dez anos. Nem mesmo a pandemia provocou mudanças no desempenho. Levantou-se, então, uma hipótese: será que o nível de qualidade das escolas é tão baixo que tanto faz se elas estiverem abertas ou fechadas (como no período da Covid)?

Caliço, da OCDE, descarta essa ideia. Ele explica que a estagnação pode estar relacionada a outro fator: uma maior participação de alunos vulneráveis no Pisa. Em 2003, quase metade (45%) dos estudantes não era representada na prova. Em 2022, a porcentagem de excluídos caiu para 24%.

“Nós sabemos que as populações menos favorecidas vão ter desempenhos mais fracos, e elas passaram a ser mais representadas no Pisa. Se as notas ficaram estagnadas mesmo assim, está implícito aí que houve algum ‘sucesso’ educativo”, afirma Caliço.

A seguir, veja um resumo das principais dificuldades encontradas pelo Brasil para melhorar a média geral no Pisa:

🧑🏫 BAIXA ATRATIVIDADE: A carreira de professor não é atrativa no país, em geral, pela baixa remuneração e pelas condições de trabalho. Nos cursos de licenciatura em matemática, então, a procura por vagas é baixíssima, e a evasão é alta. Quando um aluno tem bom desempenho em cálculo, acaba migrando para carreiras com melhores perspectivas de mercado de trabalho, como economia, engenharia e ciências da computação.

“Existe um gargalo de formação. Os professores [que se formam] em matemática não costumam ter uma bagagem tão robusta, porque não puderam desenvolver essas habilidades quando eram alunos”, afirma Ernesto.

E mais: com os baixos salários, o mesmo professor precisa dar aula em mais de uma escola. O ideal seria que ele ganhasse o suficiente para poder se dedicar integralmente somente a um colégio.

QUALIDADE RUIM EM FACULDADES: Émerson, da USP, explica que o crescimento desenfreado do ensino à distância (EAD) foi um retrocesso na educação: está rebaixando o nível de formação de professores. Em geral, são graduações formuladas a baixo custo, com aulas gravadas e reproduzidas para um número ilimitado de alunos.

⚖️ DESEQUILÍBRIO NA DISTRIBUIÇÃO DE PROFESSORES: Forma-se um ciclo. Os estudantes aprovados nas faculdades privadas entram, em geral, com uma defasagem nos conhecimentos básicos, provavelmente pela baixa qualidade do ensino médio público. ➡️ Têm acesso a um curso superior fraco. ➡️Após a formatura, enfrentam maior dificuldade para passar nos concursos públicos mais concorridos.➡️ São contratados como professores temporários, em escolas de pior estrutura.➡️ Ensinam alunos que já são mais socialmente vulneráveis e que, por tabela, continuarão recebendo uma formação escolar pior que a dos mais ricos.

Ivan, do Todos Pela Educação, acrescenta mais um detalhe: no sistema de concursos públicos, os professores efetivos com mais experiência adquirem o direito de escolher a região onde trabalharão. Por buscarem melhores condições de infraestrutura, transporte e segurança, por exemplo, acabam optando, em geral, por escolas mais centrais, que já têm melhores desempenhos.

“No bairro vulnerável, fica o docente temporário [e menos experiente], que dá aula em três colégios diferentes”, diz o especialista.

✏️ PASTEURIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO: Neide Noffs, professora de pós-graduação em educação na PUC-SP, diz que é preciso pensar em estratégias de ensino-aprendizagem voltadas para a realidade de determinada escola ou região. “Não faz sentido padronizar os alunos, se os recursos não são padronizados. Precisamos respeitar o contexto das crianças e propor situações para que elas aprendam dentro da realidade delas”, diz.

💰 DESIGUALDADE ECONÔMICA: Entram aqui nos três aspectos, explica Emerson de Pietri. Veja abaixo:

1.               O processo de educação formal no Brasil é recente. “A escolarização básica, no sistema público, passou a ser acessível para a maior parte da população após a década de 1970, gradualmente. Foi só na década de 1990 que a maioria chegou ao ensino fundamental 2”, diz. “A cultura escrita é muito mais recente aqui do que em outros países.” Ou seja: partimos de um ponto diferente da média da OCDE.

2.               Por quase 400 anos, o Brasil viveu um sistema escravocrata, “que deixou uma estrutura social difícil de ser superada”. “No cotidiano escolar, recebemos alunos que vêm de situações socioeconômicas muito difíceis. São crianças que precisam se preocupar antes com a sobrevivência. Ela tem o que comer? O que vestir? Pode tomar banho? É um conjunto de fatores para que ela tenha condições de aprender”, explica o professor.

3.               A escolarização dos adultos que convivem com o aluno também influencia na facilidade de aprendizagem. “Se as crianças não têm como comprar livros ou se vivem em um grupo social no qual a escrita não faz parte do cotidiano, elas provavelmente terão menos facilidade do que as demais [na alfabetização]”, diz o professor.

CONSEQUÊNCIAS: O que acontece a partir do desempenho fraco na educação?

As consequências vão além das dificuldades de se chegar ao ensino superior ou de ocupar funções reconhecidas no mercado de trabalho:

  • O jovem tem suas possibilidades de escolha reduzidas. “Em geral, ele vai querer fazer um curso na área em que tenha menos dificuldade. Se ele tiver uma boa base [de conhecimentos], vai [ter um leque maior e] poder tomar uma decisão considerando o que realmente quer para sua vida”, afirma Ernesto, do Iede.
  • Ter uma formação ruim prejudica o exercício da cidadania: dificulta que o aluno controle seus gastos, calcule troco, faça contas simples, leia sobre seus direitos e entenda os princípios da democracia. A escola, além disso, ensina a tolerar os colegas, a dividir o espaço com um grupo e a lidar com a diversidade.
  • Bons conhecimentos em matemática, por exemplo, são importantes para a capacidade de resolver conflitos. “Você é o entregador de bolo e está com as duas mãos ocupadas, segurando a caixa. Como fazer para tocar a campainha? A escola deve propor esse tipo de desafio para que o aluno desenvolva o raciocínio lógico diante de situações cotidianas”, afirma Neide.
  • Um país com educação prejudicada sofre impactos na produtividade econômica e na formação de mão de obra qualificada.

 

Como melhorar?

Tiago, da OCDE, reforça que as análises do Pisa devem sempre levar em conta o desempenho do país por um período mais extenso. Não faz sentido, segundo ele, olhar apenas para duas edições do exame e tirar alguma conclusão sobre determinada política educacional.

E mais: rankings não são apropriados. Os países têm diferentes realidades econômicas e sociais, dimensões territoriais, organização política, tamanhos de população…

Tendo isso em mente, os especialistas entrevistados nesta reportagem apontam como estratégias de melhoria:

  • fortalecer os esquemas de gestão da educação, em todos os níveis (desde o ministério até a coordenação de uma escola);
  • elaborar políticas públicas que não mudem a cada governo (o ideal é sejam adaptadas de acordo com os resultados que aparecerem);
  • valorizar a formação dos professores e melhorar as condições de trabalho deles;
  • olhar para exemplos de sucesso dentro do Brasil e tentar adaptá-los em outras regiões, respeitando os diferentes contextos;
  • proporcionar financiamento adequado às necessidades das redes de ensino.

“Equidade não é dar a mesma coisa para todos, e sim ver as necessidades de cada um e customizar o sistema”, diz Ivan Gontijo.


FUGITIVOS DE MOSSORÓ LIGARAM PARA O RJ COM O CELULAR ROUBADO DIZ SITE UOL

REDAÇÃO ITAJÁ TV

Os dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) fizeram uma família refém ontem à noite, segundo investigadores. A dupla teria feito ligações para o Rio de Janeiro com um dos dois aparelhos levados das vítimas…

 

Eles invadiram a casa de uma família à noite, onde permaneceram por cinco horas. A localização do imóvel está dentro do perímetro de 15 km das buscas - eles já haviam sido vistos por moradores nessa mesma área, segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Inicialmente, os detentos teriam simulado que estavam armados, olharam as redes sociais e se alimentaram nessa casa também. Rogério da Silva Mendonça, 36, e Deibson Cabral Nascimento, 34, fugiram na madrugada de quarta-feira do presídio de Mossoró.

 

Ligações para o DDD 21 pelo WhatsApp. Uma das vítimas disse que Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento pegaram um dos celulares da casa para fazer chamadas e que uma das pessoas com quem falaram tinha sotaque carioca e disse estar no Rio de Janeiro.

 

Detentos planejam chegar ao RJ, diz secretário. Victor Santos, secretário da Segurança Pública do Rio, diz que os fugitivos pretendem chegar às favelas cariocas, sob o domínio do Comando Vermelho, mesma facção criminosa deles.

 

Fugitivos fizeram perguntas sobre rotas e bloqueios. Os detentos perguntaram aos reféns como chegar ao Ceará, se estavam longe do litoral e se havia bloqueios de policiais no entorno.

Ontem, uma camiseta de uniforme de presídio foi encontrada em região de mata. A peça foi localizada na zona rural de Mossoró na manhã de sexta e pode ter sido usada por um dos detentos que fugiu do presídio.

 

O trabalho de procura conta com a participação de cerca de 300 agentes. Entre eles, policiais federais, policiais rodoviários federais, policiais civis e policiais militares. Há ainda a participação da Polícia Penal Federal e da Polícia Penal do Rio Grande do Norte, que atuam com os grupos de operações especiais e de cães.

 

Buraco na parede de cela

Detentos abriram um buraco no local em que estava instalada a luminária. O registro da imagem foi feito pela força-tarefa coordena.

 

Em coletiva à imprensa, ele afirmou que os presos teriam tido acesso às ferramentas usadas na reforma do presídio. Os equipamentos "não estavam acondicionados e trancados", disse o ministro.

 

Câmeras e luzes não estavam funcionando adequadamente, disse ministro. Lewandowski afirmou ainda que a fuga "custou pouco" pelo fato de os presos terem utilizado as ferramentas que estavam no local.

 

Defeitos na construção do presídio também foram apontados. A saída pelo teto teria sido possível porque a construção é de alvenaria e não de concreto. "A proteção deveria ter sido mais eficiente", avaliou Lewandowski.


Com Informações OUL Notícias