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31 janeiro 2024
DUAS MOTOCICLETAS SE ENVOLVEM EM UMA COLISÃO NA AVENIDA JOSÉ JUSCELINO BARBOSA EM ITAJÁ
STJ DETERMINA QUE MÉDICOS PERÍTOS FEDERAIS MANTENHAM ATENDIMENTOS
O vice-presidente do
Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Og Fernandes, concedeu, na noite
passada, liminar pedida pelo governo para limitar a greve de peritos médicos
federais marcada para esta quarta-feira 31.ebcebc
Pela decisão, a Associação
Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social (ANMP), que está à frente do
movimento paredista, fica obrigada a manter em atividade 85% dos peritos no
Distrito Federal e em 18 estados – Alagoas; Amazonas; Amapá; Bahia; Ceará;
Distrito Federal; Espírito Santo; Goiás; Maranhão; Mato Grosso; Pará; Paraíba;
Pernambuco; Piauí; Paraná; Rio Grande do Norte; Rondônia; Sergipe e Tocantins.
Nos demais oito estados –
Acre, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Roraima, Rio Grande do
Sul, Santa Catarina e São Paulo – devem permanecer em atividade 70% dos
peritos.
De acordo com o STJ, deve
ser garantido o funcionamento das atividades de perícia médica de análise
inicial de benefícios e direitos previdenciários e assistenciais. A diferença
nos percentuais se dá em função dos diferentes tempos de espera para
agendamento das perícias, que são mais longos em estados do Norte, Nordeste e
Centro-Oeste.
Fernandes, que está
responsável pelo plantão judicial do STJ, acolheu os argumentos da União, que
apontou a essencialidade do serviço. “De fato, as atividades médico-periciais
estão afetas a benefícios de subsistência da população, cuja paralisação pode
colocar em perigo iminente a sobrevivência e a saúde da comunidade envolvida”,
disse o ministro.
Segundo o governo, duas
paralisações anteriores da categoria impediram a realização de 10 mil perícias,
que são etapa imprescindível para concessão de benefícios como auxílio-doença e
de prestação continuada (BPC). Isso prejudica principalmente a população mais
pobre, argumentou a União.
O vice-presidente do STJ
decidiu apenas em relação aos percentuais mínimo de peritos que devem ser
mantidos em atividade. Fernandes não analisou outros pedidos da União e não
entrou no mérito da legalidade do movimento grevista. Tais pontos devem ser
analisados pelo relator do caso, ministro Mauro Campbell.
Os médicos peritos federais
reivindicam reajuste salarial de 23% e a realização de novos concursos públicos
para contratação de pelo menos 1.500 profissionais. A categoria reivindica o
cumprimento de acordo fechado com o governo para encerrar uma greve de 52 dias
realizada em 2022.
PF MIRA DESVIOS EM CONVÊNIOS DE R$ 1 MILHÃO NO MINISTÉRIO DOS ESPORTES
A Polícia Federal deflagrou
nesta quarta-feira 31, uma operação para investigar irregularidades em
convênios do Ministério dos Esportes que repassaram mais de R$ 1 milhão com uma
organização não-governamental (ONG) com atuação em três estados da região
amazônica.
Os convênios teriam sido
firmados no governo de Jair Bolsonaro (PL), para investir os recursos federais
na promoção de atividades esportivas junto a povos indígenas de municípios do
Amapá, Pará e Mato Grosso.
Sem divulgar detalhes, a PF
informou que investiga indícios de que tais valores foram desviados, por meio
de irregularidades na contratação de uma empresa para realizar os eventos.
Atualmente, a pasta dos
Esportes é administrada pelo ministro André Fufuca, indicado do Progressistas
para o governo de Lula (PT).
Com Informações AGORA RN
EM DISCURSO NA CERIMÔNIA DO CONSÓRCIO NORDESTE FÁTIMA DIZ QUE NO GOVERNO BOLSONARO AS COISAS ERAM DIFICIL
No decorrer da cerimônia de
posse da Governadora Fátima Bezerra como presidente do Consórcio Nordeste,
nesta quarta-feira 31, Fátima fez críticas, durante o seu discurso, relembrando
o período do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em sua fala, a
governadora recorda que o consórcio viveu “tempo muito difícil” em 2019,
afirmando que a democracia foi atacada por um governo autoritário.
“É um momento de celebrar a
democracia, porque o consórcio que se firma a partir de 2019 vivenciou um tempo
muito difícil quando a democracia foi atacada por um governo de perfil
autoritário que desprezava o diálogo”, disse a governadora. “E foi nesse
contexto de ameaça a democracia de um governo de perfil autoritário, obscurantista
e negacionista que o consórcio cumpriu um papel extraordinário”, complementou.
Além disso, Fátima descreve
que a sociedade vive, atualmente, uma realidade com democracia. “Hoje temos uma
realidade com a democracia, o diálogo, a cooperação, a solidariedade federativa
para que nós possamos, na condição de lideranças que somos, exercer exatamente
o nosso papel de melhorar a qualidade de vida do povo do nordeste”, alegou.
A cerimônia de posse
aconteceu no Centro de Convenções de Natal, enquanto ocorria a Assembleia Geral
dos Governadores e Governadoras do Nordeste. A governadora foi eleita
presidente em dezembro de 2023, por unanimidade, em um evento realizado em
Recife. Fátima se tornou a primeira mulher a liderar a entidade.
Com Informações Agora RN
POLÍCIA CIVIL CUMPRE MANDADO DE PRISÃO CONTRA INVESTIGADO EM AÇÃO DE TRÁFICO DE DROGA EM AREIA BRANCA
Em mais um dia dinâmico, a
Policia Civil do Rio Grande do Norte por meio do trabalho de sua Unidade 42° DP
(Areia Branca/Porto do Mangue) realiza três prisões por diversos delitos.
Um adolescente, do sexo
masculino, suspeito da prática de ato infracional análogo a crime de tráfico de
drogas foi apreendido em uma residência no Beco da Liberdade, centro, Areia
Branca e em seu poder foram apreendidas 9 (nove) pedras de crack, diversas
embalagens plásticas e dinheiro fracionado. Após os procedimentos de praxe ele
foi entregue a família mediante termo de responsabilidade.
Um homem foi preso por está
inadimplente com a pensão alimentícia de seus filhos. Ele foi trazido para a
sede da Unidade Policial onde foi informado da prisão e da comunicação ao juiz
compete. Em contato com o fórum de Areia Branca a família do homem efetuou os
pagamentos em aberto e a justiça o libertou.
André Sousa da Silva, 26 anos,
foi preso por existir em seu desfavor um mandado de prisão pendente de
cumprimento oriundo da 13° vara criminal da comarca de Natal com tipificação
dada pelo arr. 33 da lei 11.343 (lei anti drogas). Ele estava junto com um
adolescente e havia se evadido do local e localizado momentos depois em sua
casa, após as consultas aos sistemas disponíveis, os agentes encontraram a
pendência judicial e deram voz de prisão ao homem.
Após a prisão foi expedido Guia
de Exame de Corpo Delito para que ele fosse levado no ITEP- Instituto Técnico e
Cientifico de Péricia. Logo após, definitivamente, foi trazido para a Cadeia
Pública de Mossoró onde ficará a disposição da justiça.
Fonte: Fim da Linha
POLÍCIA CIVIL PRENDE SUSPEITOS POR TRÁFICO DE DROGAS NO PLANALTO 13 DE MAIO EM MOSSORÓ
Policiais civis da Delegacia
Especializada de Narcóticos (DENARC), com apoio da Polícia Civil do Oeste
(DIVIPOE) prenderam, nesta terça-feira (30), dois homens, suspeitos de cometer
o crime de tráfico de drogas.
Glefeson
da Silva Lima e José Ribamar Henrique de Lima,
foram detidos no bairro Planalto, em Mossoró. De acordo com o inquérito, um dos
suspeitos já vinha sendo investigado, porque estaria vendendo drogas em sua
residência.
Durante a investigação, foi
descoberto que o homem receberia uma remessa de entorpecentes no local de
venda. Os agentes iniciaram a diligência e encontraram um homem em um carro
branco que entrou na residência.
Foi realizada abordagem e, ao
chamarem na porta da frente, os suspeitos tentaram fugir, sendo contidos logo
em seguida. Na casa, foi encontrado um revólver calibre 38 com várias munições,
porções de maconha, uma balança de precisão, dinheiro fracionado e celulares.
Os dois suspeitos foram
conduzidos para a Delegacia, onde foram apresentados ao Delegado. Após
ouvi-los, ele autuou ambos por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de
fogo. Eles foram encaminhados ao sistema prisional, onde ficaram à disposição
da justiça.
A Polícia Civil solicita que a
população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque
Denúncia 181.
CARRO ROUBADO DURANTE ARRASTÃO EM RESIDÊNCIAS NO BAIRRO SUMARÉ É RECUPERADO PELAS POLÍCIAS MILITAR E CIVIL
Na manhã dessa terça-feira 3o
de janeiro de 2024, a VTR Malvinas B12-25, do 12º Batalhão recebeu a informação
via copom de um veículo modelo celta, placa OIU8A24, cor vermelha, que estaria
circulando na área do 12º BPM com elementos armados.
Logo após, foi informado por um
popular, que esse veículo estaria no estacionamento de um condomínio
residencial localizado no bairro Malvinas, as guarnições, juntamente com apoio
de outras guarnições da área do 2º BPM montaram um cerco em torno do
condomínio.
Após verificações, e
localização do carro, também foi encontrado a chave do veículo que foi conduzido
para a DEPROV para os procedimentos padrões. A Polícia vai investigar o
suspeito que não foi localizado.
Com informações Fim da linha
ROCAM PRENDE MULHER COM MAIS 150 PEDRAS DE CRACK DURANTE ABORDAGEM NO BAIRRO SANTO ANTÔNIO EM MOSSORÓ
Na manhã desta segunda-feira
dia 29 de janeiro de 2024, por volta das 10h30min, a ROCAM 04 em patrulhamento
na região do Bairro Santo Antônio recebeu informações a cerca de uma residência
que estava sendo usada para comercialização de drogas ilícitas.
A equipe seguiu para averiguar
a denúncia e proximando-se do local os policiais já perceberam um movimentação
estranha na frente da residência onde algumas pessoas estavam e que ao
perceberem a aproximação dos Rocanianos logo saíram do local, sendo que duas
pessoas adentraram rapidamente na casa.
Chegando no portão da referida
residência apresentou-se aos policiais a pessoa de Suzana Rocha da Silva, 33
anos, dizendo ser a proprietária, que de imediato autorizou a entrada dos
policiais para que fosse realizada buscas no interior do imóvel.
Durante as buscas foi
encontrado entre as telhas um pacote pequeno com uma certa quantidade de
drogas. A dona da residência assumiu ser de sua propriedade e que já
comercializava aquele produto a bastante tempo e que também já teria sido presa
anteriormente pelo crime de tráfico de drogas.
Diante da situação, foi dado
voz de prisão a mesma em seguida foi conduzida a delegacia especializada e
apresentada a autoridade policial para os procedimentos cabíveis. Ao todo foram
apreendidas 153 pedrinhas de crack, 01 balinha de maconha, uma balança de
precisão, embalagens plásticas e dinheiro fracionado. Fim da linha
MULHER DE 31 ANOS É BALEADA NA CABEÇA EM TENTATIVA DE FEMINICÍDIO EM MOSSORÓ
A vítima foi Lorena
Bezerra Palhares de 31 anos, baleada na cabeça. De acordo
com informações repassadas ao Blog Fim da Linha, pelo fiscal de oprações do 2º
Batalhão de Polícia Militar, sargento Osaías, a vítima, que está separada do
marido há oito meses, teria tido uma discussão com ele.
Ela foi a casa do ex e lá houve
um desentendimento entre os dois, sendo que seu ex-marido disparou contra a
mesma. Após ser baleada, Lorena foi socorrida por populares para o Hospital
Tarcísio Maia para retirada do projetil alojado na cabeça.
A Polícia Militar realizou
buscas na região, na tentativa de localizar e prender o suspeito, mas sem
êxito. A Polícia Civil, através da 39ª Delegacia Distrital deverá instaurar
inquérito policial para investigar a tentativa de feminicídio.
Com Informações Fim da linha
MOTOQUEIRO DIZENDO SER POLÍCIAL ATIRA E MATA JOVEM DE 21 ANOS NO SANTO ANTÔNIO EM MOSSORÓ
Mossoró cidade da região Oeste
Potiguar, registra mais um homicídio, o décimo do ano de 2024. O crime
aconteceu por volta das 19h30min desta segunda feira 29 de janeiro na Rua
Francisco Xavier, próximo ao Mather Crhisti no Bairro Santo Antônio.
A vítima foi Elenilson Severiano da Silva de
21 anos de idade. Segundo informações, o jovem estava sentado na calçada
próximo a sua residência, quando um homem chegou em uma moto Honda 160 de cor
preta, sacou uma arma e começou a atirar em direção ao jovem e em seguida
fugiu.
Após ser baleado Elenilson foi
socorrido por familiares para o Hospital Tarcísio Maia, mas já chegou sem
vida na unidade hospitalar. Ainda não há informações sobre a motivação do
crime.
Familiares que estavam no hospital, informaram à Polícia Militar, que a vítima não tinha envolvimento com ilícito e disseram que não sabem a que atribuir o crime.
FIM DA LINHA
HOMEM SEM IDENTIFICAÇÃO É ENCONTRADO MORTO A TIROS ENTRE NATAL E MACAÍBA
Nas primeiras horas da manhã
desta quarta-feira(31) de janeiro de 2024, um homem sem identificação aparentemente
com idade entre 54 a 60 anos, foi encontrado morto as margens da BR-226, entre guarapes em Natal, e
mangabeira Macaíba.
Informações de populares dão
conta de que o homem, foi morto com vários tiros na região da cabeça e na
região das costas, ao lado da vítima foi encontrado uma camisa.
A polícia militar, civil, e
equipe do Instituto Técnico de Perícia Itep, está no local para fazer todos os
procedimentos de identificação e remoção do corpo para a sede do orgão.
O caso deverá ser
investigado pela polícia civil.
30 janeiro 2024
BRASIL REGISTROU 145 ASSASSINATOS DE PESSOAS TRANS NO ANO PASSADO
Em 2023, houve 155 mortes de
pessoas trans no Brasil, sendo 145 casos de assassinatos e dez que cometeram
suicídio após sofrer violências ou devido à invisibilidade trans. O número de
assassinatos aumentou 10,7%, em relação a 2022, quando houve 131 casos.
Os dados são na 7ª edição do
Dossiê: Assassinatos e violências contra travestis e transexuais brasileiras em
2023 da Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil (Antra),
divulgado nesta segunda-feira (29) no Ministério dos Direitos Humanos, como
parte da programação dos 20 anos do Dia da Visibilidade Trans, celebrado
anualmente em 29 de janeiro..
Em 2023, a média foi de 12
assassinatos de trans por mês, com aumento de um caso por mês, em relação ao
ano anterior. De acordo com o levantamento, dos 145 homicídios ocorridos no ano
passado, cinco foram cometidos contra pessoas trans defensoras de direitos
humanos.
No ano passado, também foram
registradas pelo menos 69 tentativas de homicídio – 66 contra travestis e
mulheres trans, além de três homens trans/pessoas transmasculinas (aqueles que,
ao nascer, foram designadas como sendo do sexo feminino, mas se identificam com
o gênero masculino).
Segundo a Antra, a
publicação do dossiê tem o objetivo de contribuir para a erradicação da
transfobia, da travestifobia, do transfeminicídio e de outras violências
diretas e indiretas contra a população trans no país. A secretária de
Articulação Política da Antra, Bruna Benevides, afirma que as trocas de
informações pretendem assegurar o direito à vida de pessoas trans. “O dossiê
lança luz sobre o problema sistemático que acontece no Brasil, e a gente
precisa assumir o compromisso para garantir que a população trans pare de ser
assassinada, temos esse desafio”, diz Bruna, que é responsável pela coordenação
e análise de dados para produção do dossiê.
Em entrevista à Agência
Brasil e à Rádio Nacional, Bruna Benevides questionou o por quê de, mesmo com a
redução de 4,09% de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) (40.464 casos,
em 2023, no Brasil), os atos violentos contra pessoas trans estarem na
contramão e crescerem no último ano. “Chama muito a nossa atenção pelo fato de
que os homicídios diminuíram no contexto geral na sociedade brasileira, em 2023.
Então, isso acende um alerta de que a comunidade trans continua sendo
assassinada.”
O dossiê da Antra menciona
também o monitoramento internacional feito pelo Trans Murder Monitoring (TMM),
que analisa relatórios de homicídios de pessoas trans e com diversidade de
gênero, em todo o planeta, desde 2008. O documento assinala o Brasil como o
país que mais mata pessoas trans no mundo, pelo 15º ano consecutivo.
Na divulgação mais recente
do TMM, em novembro de 2023, pelo Dia Internacional da Memória Transgênero,
foram contabilizados mundialmente 321 assassinatos, registrados entre outubro
de 2022 e setembro de 2023. Pelo menos 100 deles foram no Brasil (31% do
total).
Localidade dos assassinatos
O dossiê informa que, no ano
passado, São Paulo foi o estado em que mais ocorreram assassinatos de pessoas
trans, com 19 casos, o que representa aumento de 73%, em relação a 2022. No Rio
de Janeiro, o número de assassinatos dobrou de 8, em 2022, para 16, em 2023 e
saiu da quinta posição para a segunda no ranking de homicídios contra este
grupo.
Os estados do Ceará, com 12
casos, do Paraná, com 12, e Minas Gerais, com 11, ocupam, respectivamente, a
terceira, quarta e quinta posições. A Antra não encontrou casos de
assassinatos, em 2023, nos estados do Acre, de Roraima, Santa Catarina, Sergipe
e do Tocantins, mas pode haver subnotificação.
A maior concentração de
assassinatos foi observada na Região Sudeste (37% dos casos); seguida pelo
Nordeste (36%); Sul (10% dos assassinatos); Norte (9%); e a região Centro-Oeste
(7%).
Os crimes ocorrem
majoritariamente em locais públicos (60%), principalmente, em via pública, em
ruas desertas. Dos 40% restantes, em locais privados, a residência da vítima
aparece com o local onde mais houve casos, além de motéis, unidades de saúde e
ainda residências de terceiros.
A maior parte dos
assassinatos ocorreu no período noturno, com 62% dos casos brasileiros.
Em 2023, a Associação
Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil também identificou 5 assassinatos
de travestis/mulheres transexuais brasileiras no exterior, sendo 2, na Itália;
2, na Espanha; e 1, no Paraguai.
Perfil
Dentre as 145 pessoas trans
assassinadas no ano passado, 34 casos não tinham informações sobre a idade das
vítimas. Se considerados apenas os 111 casos com identificação da idade, 90 das
vítimas tinham entre 13 e 39 anos, o que representa 81% do total. A idade média
das vítimas foi de 30,4 anos. A mais jovem trans assassinada no ano passado foi
uma adolescente de 13 anos. “Quando vemos determinadas bandeiras falando de
proteção das infâncias, sempre questionamos quais são as infâncias que estão
sendo protegidas no país?”, reflete Bruna.
Sobre o contexto social em
que viviam as vítimas, a prostituição é a fonte de renda mais frequente. O
estudo chama a atenção para o fato de 57% dos assassinados serem de travestis e
mulheres trans que atuam como profissionais do sexo, consideradas mais expostas
à violência direta, mais estigmatizadas e marginalizadas. “Buscamos, não apenas
proporcionar condições seguras para o exercício dessa atividade, mas também
criar oportunidades para aquelas que desejam buscar outras formas de emprego ou
geração de renda”, propõe o dossiê.
No último ano, dentre os
casos de homicídios em que foi possível identificar a raça da vítima, a Antra
observou que, pelo menos, 72% das vítimas eram pessoas trans negras (pretas e
pardas).
O estudo indica também que
uma pessoa trans, que não fez modificações corporais e não expressa sua
inconformidade de gênero claramente, não está exposta às mesmas violências que
as demais,”porque não confronta a sociedade cisgênero” (quando a identidade de
gênero corresponde ao gênero que lhe foi atribuído no nascimento).
“É possível afirmar que
tanto a raça quanto a identidade de gênero são fatores de risco de morte para a
população trans negra. Sobretudo considerando que são as pessoas trans negras
as que menos acessam as tecnologias de gênero, seja por meio da transição
social, física, hormonal ou cirúrgica e, por consequência, acabam sendo muito
mais facilmente sendo lidas a partir do olhar da cisgeneridade e da patrulha de
gênero, como alguém que não pertenceria ao gênero que expressa”, diz o estudo.
Quanto à identidade de
gênero, aumentou 4,6% o número de travestis e mulheres trans assassinadas em
2023, na comparação com 2022. Das 145 vítimas de assassinatos localizadas e
consideradas na pesquisa, 136 eram travestis/mulheres trans. Já homens trans e
pessoas transmasculinas são minoria em crimes de assassinatos: 9 casos.
Perfil dos suspeitos
A maior parte dos suspeitos,
em geral, não costumam ter relação direta, social ou afetiva com a vítima,
aponta o Dossiê de 2023.
Entre os casos em que os
suspeitos foram efetivamente reconhecidos, 11 tinham algum vínculo afetivo com
a vítima, como namorado, ex ou marido. Outros 12 casos ocorreram em contextos
de programas sexuais contratados pelos suspeitos. Em diversos casos, a pesquisa
identificou a narrativa em que os suspeitos tentaram transferir a
responsabilidade ou justificar o assassinato, sob alegação de legítima defesa.
Violência e crueldades
O dossiê divulga também
dados sobre os meios usados para cometer o assassinato, como tiro, facada,
espancamento, estrangulamento, apedrejamento e outros.
Os casos ocorrem em sua
maioria (54%) com uso excessivo de violência e requintes de crueldade.
Dos 122 casos com
informações, 56 (46%) foram cometidos por armas de fogo; 29 (24%) por arma
branca; 12 (10%) por espancamento, apedrejamento, asfixia e/ou estrangulamento
e 25 (20%) de outros meios, como pauladas, degolamento e corpos carbonizados.
Houve, ainda, 24 casos de clara execução, com número elevado de tiros ou a
queima-roupa ou de alto número de perfurações por objeto cortante.
Antigênero
O dossiê conclui que a
permanência das violências contra a comunidade trans faz parte de um projeto
político conservador, que, de acordo com a Antra, tornou-se preocupante para as
pautas de interesse desse grupo no Congresso Nacional.
Bruna Benevides rebate o que
considera ser um ambiente social e político hostil que tem como alvo as pessoas
trans, devido à existência de uma pauta antigênero. “Em 2023, foram mais de 300
projetos de lei que pretendiam institucionalizar a transfobia, no âmbito da
Câmara Legislativa Federal. Temos preocupação porque os acenos que esses
representantes, que esses políticos e figuras públicas fazem, é que as nossas
vidas não importam, o aceno que fala para a juventude é que não há um futuro
para elas existirem”, lamenta Bruna.
Subnotificação e impunidade
A Antra aponta ainda a
ausência de dados e a dificuldade de acesso a registros de violência
LGBTfóbica, somada à subnotificação de casos deste tipo, que prejudica a
realização de pesquisas.
Segundo a associação, não
existem referências demográficas sobre a população trans brasileira que
possibilitem o cálculo da proporção por habitantes, dos casos de violência
contra esse público no Brasil. O que se torna um grande desafio na produção de
estatísticas, ressalta Bruna. “O aumento [do número de assassinatos] simboliza
também um chamado urgente para que os órgãos de segurança pública em todos os
âmbitos: federal, municipal e estadual, se comprometam a ter dados, porque este
é o primeiro ponto. O Estado brasileiro não produz dados sobre violência,
sobretudo, o assassinato contra a comunidade trans. E a sociedade civil tem que
produzi-los”, acrescenta.
A associação destaca ainda a
ausência de ações de enfrentamento da violência contra pessoas LGBTQIA+ por
parte do Estado brasileiro; a falta de rigor nas investigações policiais de
casos de transfobia; a constante ausência, precariedade e fragilidade de dados
usada para ocultar ou simular uma diminuição dos casos, na realidade,
contribuem para impunidade, que favorece novos assassinatos e gera insegurança
na população trans.
“Ficou como um resquício da
ditadura [militar] em relação à comunidade trans. Algumas narrativas nos
colocam como inimigas. Então, as pessoas trans não vão confiar na segurança
pública, que é uma potencial violadora de seus direitos, de sua própria
segurança. Então, além de sofrer toda essa violência, as pessoas não se sentem
seguras”, constata Bruna Benevides.
Evento
O dossiê foi apresentado
nesta segunda-feira (29) em cerimônia em homenagem aos 20 anos da Visibilidade
Trans, promovida pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). A
atividade aconteceu no âmbito da campanha do MDHC alusiva aos 20 anos da
visibilidade trans.
“Esse dossiê é um pedido de
socorro para que nós possamos definitivamente enfrentar e erradicar a
transfobia e os assassinatos contra a nossa comunidade”, disse a secretária de
articulação política da Antra, Bruna Benevides.
Durante o evento, a
secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, disse que
a meta do governo é entregar uma política nacional dos direitos das pessoas
LGBTQIA+. “Ainda é a semente do que a gente quer, que essa política continue
promovendo acesso, dignidade, respeito e autonomia para a nossa população que é
tão vulnerabilizada e tão atacada”.
Para o ministro Silvio
Almeida, as questões relacionadas aos direitos das pessoas LGBTQIA+ se
desdobram em questões de interesse nacional. “Se falarmos em políticas de
saúde, educação, trabalho, emprego e renda e segurança pública sem falar das
pessoas trans, não estamos falando de nenhuma dessas políticas da maneira que
elas devem ser faladas. Não existirá cidadania, democracia e desenvolvimento
econômico no Brasil se as pessoas LGBTQIA+ não poderem exercer seus direitos”,
disse.
O MDHC também entregou o
Troféu Fernanda Benvenutty para iniciativas de promoção da conquista de
direitos e à formulação de políticas voltadas à cidadania e à dignidade das
pessoas trans ao longo dos últimos 20 anos.
Agência Brasil
COM VOLTA DE IMPOSTOS, ALTA DO ICMS PREÇO DO GÁS DE COZINHA ELEVARÁ DE 100 A 105 APARTIR DE 1º DE FEVEREIRO
O retorno de impostos
federais PIS/Cofins sobre combustíveis, o reajuste do salário-mínimo e o
aumento do ICMS sobre o Gás Liquefeto de Petróleo (GLP) vão elevar o preço do
botijão de gás em até R$ 5, segundo informações do Sindicato dos Revendedores
de Gás no Rio Grande do Norte (Singás-RN). O novo valor do gás de cozinha deve
sair de R$ 100 para R$ 105, em média, a partir da próxima quinta-feira (1º de
fevereiro).
A não continuidade da
desoneração do PIS/Cofins, iniciada no Governo Bolsonaro, acaba gerando um
aumento em cadeia, sendo o GLP um dos produtos mais impactados. Isso porque,
com o retorno do imposto federal em cima do óleo diesel, o frete acaba
encarecendo, sendo o valor repassado para os produtos transportados.
De acordo com o presidente
do Singás-RN, Francisco Corrêa, os três motivos listados justificam o reajuste
a ser repassado pelos consumidores. O empresário explica ainda que os preços
podem variar em nas regiões do Estado e municípios, uma vez que há custos
diferentes para cada empregador.
“Se o revendedor compra um
gás que vem de Suape, quando ele entra em Canguaretama, o frete é um, em
Parnamirim é outro. Por isso tem essa variação de preço. Se o revendedor compra
vindo de Fortaleza, em Mossoró é um preço, em Assu é outro. Cerca de 90% do
nosso gás é comprado em Pernambuco e em Fortaleza, então com o aumento do
diesel aumenta os custos”, aponta Francisco Corrêa. Hoje, segundo o Singás-RN,
aproximadamente 650 mil botijões de gás são vendidos por mês no Rio Grande do
Norte. O setor emprega cerca de 30 mil pessoas diretamente em cerca de 900
revendedores.
O reajuste de ICMS citado
pelo Singás é o que foi definido pelo Comitê Nacional de Secretários de Estado
da Fazenda (Comsefaz), que aprovou reajuste na alíquota de ICMS de R$ 1,25 por
quilo para R$ 1,41. Além do GLP, também tiveram reajustes a gasolina e o óleo
diesel.
“As atualizações consideraram
o período que se estende desde que a base de incidência dos combustíveis foi
tornada fixa em novembro de 2021, quando os estados consolidaram o valor do
Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF) como forma de mitigar a
instabilidade do impacto da então política de preços praticada pela Petrobras,
que flutuava recorrentemente o valor dos combustíveis ao consumidor em vista da
volatilidade internacional dessas commodities”, disse o Comsefaz em nota à
época.
Na avaliação do economista
Ricardo Valério, integrante do Conselho Regional de Economia do Rio Grande do
Norte (Corecon-RN), o aumento terá grande oneração para as famílias e
empresários do setor de alimentação.
“Teremos aumento no GLP
notadamente provocado pela volta do PIS/Cofins sobre o óleo diesel, que
transporta os botijões, bem como o aumento do salário-mínimo da categoria e o
ICMS do produto. Isso deve ter um aumento de 4 a 5% no produto e é um peso
substancial para as famílias, tendo em vista que é um bem essencial e de uso
diário das famílias, seja por pessoas físicas ou jurídicas. Uma parte do
salário mínimo já será levado em função do aumento do gás. As famílias, que
dependem do vale-gás, vão ser mais valorizadas ainda para poder enfrentar esse
aumento”, analisa.
Tribuna do Norte
INTEGRANTES DO MST INVADEM ÁREA DO DISTRITO IRRIGADO DO BAIXO-AÇU
Um grupo de integrantes do
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) invadiu uma área que
pertence ao projeto do Distrito Irrigado do Baixo-Açu (Diba), na região do Vale
do Açu, no último dia 12. As informações são do presidente do Diba, Michel
Cosme, que pediu ao Governo do Estado a retirada dos invasores do local. De
acordo com ele, o grupo é pequeno – cerca de 22 pessoas – e reivindica a
instalação de um programa de assentamento na região. O temor, de acordo com
Michel Cosme, é em relação aos prejuízos que podem afetar os produtores do
Distrito.
O Diba é uma área de
produção por irrigação com 9 mil hectares de terra e estrutura consolidada para
6 mil hectares de perímetro irrigado, pertencente ao Governo do Estado. Segundo
Michel Cosme, o grupo invadiu um trecho onde funcionou a parte administrativa
da empresa que construiu o projeto. A região fica próxima ao início do canal de
irrigação, de onde é distribuída a água utilizada pelo Distrito. O insumo é
custeado pelos produtores. “Eles [os invasores] estão se aproveitando dessa
água sem nenhuma contrapartida. Além disso, existe o risco de, a qualquer
momento, fecharem o canal, o que pode afetar a produção de forma seríssima”,
alerta o presidente do Diba.
Segundo o gestor, mais de
mil hectares, localizados após o canal, podem sofrer os impactos com o risco de
fechamento. “Se isso acontecer, estaremos falando de um prejuízo gigante, de R$
50 milhões”, calcula Cosme. Ele afirma que as invasões na área são recorrentes
e detalha que existe outro grupo instalado às margens da BR-118, em um trecho
vizinho ao Diba, o que faz aumentar o receio de novas ocupações nas terras do
projeto. Ele conta que são cerca de 80 pessoas em barracos na rodovia federal.
“Esses grupos querem ser
assentados na região, então, esta é uma forma de pressionar por isso”, afirma.
Preocupada, a administração do Diba comunicou a situação ao Governo do Estado,
por meio de ofício enviado à Secretaria de Agricultura (Sape) e à Procuradoria
Geral (PGE-RN), duas vezes, nos dias 15 e 25 de janeiro. “Pedimos à PGE e à
Sape a retirada dessas pessoas para que elas aguardem o processo de
assentamento das terras, mas ainda não tivemos retorno”, afirma Michel Cosme.
Conforme os dois ofícios
encaminhados, uma invasão e um acampamento “do agrupamento denominado ‘Sem
Terras’ foram registrados no antigo canteiro de obras da 2ª Etapa do distrito”.
Na quinta-feira passada (25), um novo ofício destaca que “o referido
agrupamento colou obstáculos físicos no acesso ao canteiro, impossibilitando o
acesso à gerência do Diba”. Segundo o documento, houve a “implantação de
barracos com o desmatamento ilegal em áreas do Distrito”.
O ofício descreve ainda que,
“o crescente movimento irregular deste agrupamento tem causado insegurança
jurídica e questionamentos por parte dos empreendedores, o que poderá
inviabilizar a concretização da consolidação do pleno funcionamento do Distrito
de Irrigação”. A reportagem procurou a Sape e a PGE para esclarecimentos.
Guilherme Saldanha, titular da Secretaria, disse que as invasões na região
ocorrem há pelo menos 10 anos. Para acabar com o problema, afirma, está sendo
aberta uma seleção para agricultores familiares da região, os quais, uma vez
habilitados, poderão atuar no Diba.
“Isso vai permitir que
pequenos produtores da área se habilitem ao processo de seleção para trabalhar
no Distrito. O processo deve ocorrer ainda neste primeiro semestre”, informou
Saldanha. Sobre a saída dos integrantes da área invadida, segundo o secretário,
o Governo do Estado precisa de um posicionamento da Justiça sobre o tema, mas
não deu detalhes das tratativas que, de acordo com o gestor, estão a cargo da
PGE.
Diagnóstico
À TRIBUNA DO NORTE, o
procurador-geral do Estado, Francisco Sales Matos, que costuma analisar casos
relacionados ao Diba, disse que ainda não recebeu oficialmente o pedido feito
pelo Distrito. Ele explicou que é preciso um diagnóstico da situação para que providências
sejam tomadas. “O ofício chegou nesta segunda-feira (29) aos comandos
superiores da Sape e da PGE e ainda será distribuído, no nosso caso, pelo
procurador-chefe [Antenor Roberto]. Se chegar a mim, vou solicitar à Secretaria
e à Sedraf [pasta de Agricultura Familiar] para que eles verifiquem quem está
lá e os notifique”, esclareceu.
“A partir daí, nós poderemos
agir. Nossa ação pode ser acontecer de duas formas para restabelecer a posse:
diretamente, com a retirada das instalações – derrubada de cercas e
construções, se for o caso – conforme mecanismo existente no Código Civil; ou
através da Justiça”, detalhou. “Mas antes disso, preciso de um diagnóstico para
definir e situar juridicamente a questão”, pontua o procurador.
Como parte dos trâmites, o
Diba registrou a ocorrência junto à Polícia Civil, por meio da delegacia
virtual, no dia 25. “Em termos oficiais, a gente registra a ocorrência e
recorre à Procuradoria, a qual, por sua vez, recorre à Justiça, que aciona a
polícia”, explica Michel Cosme. A TN também fez contato com a assessoria do MST
para comentar sobre a ocupação, mas não houve respostas até o fechamento desta
edição.
Tribuna do Norte
DOIS CASOS DE RACISMO SÃO DENUNCIADOS NA SUPERLIGA B
O voleibol brasileiro
assistiu a acusações de racismo durante o final de semana, na disputa da
Superliga B. Alessandro Fadul, do América-RN, afirma ter sido chamado de
“macaco” por torcedor do Goiás no torneio masculino. Em nota, equipe goiana
nega insulto e cita “mal-entendido”. Um dia antes, três jogadoras do Tijuca
Tênis Clube denunciarem manifestações racistas de torcedores do Curitiba Vôlei.
Alessandro Fadul, relatou
ter sido xingado de “macaco” por um torcedor. De acordo com os goianos, no
entanto, não houve comprovação dos insultos, e tudo seria um “mal-entendido”. A
partida ficou paralisada por seis minutos e depois disso o treinador ainda viu
o árbitro puni-lo. O Goiás venceu o jogo por 3 sets a 0.
A equipe goiana escreveu uma
nota sobre o caso:
“Em relação a um suposto
episódio de racismo, que teria ocorrido durante o jogo entre as equipes do
Saneago/Goiás Vôlei x Natal/América-RN, realizado no último sábado, dia 27/01,
envolvendo um membro da comissão técnica do time visitante, a Associação
Esportiva Vôlei Pró, vem esclarecer que não houve comprovação de que tal fato tenha
existido.
Ao contrário, além de não
constar qualquer referência ao suposto fato pela comissão de arbitragem ou pelo
delegado da partida na respectiva súmula, de acordo com Registro de Atendimento
(Registro nº 324456 – SSP/GO), os policiais que estiveram no local relataram
que o próprio solicitante da diligência policial, supervisor da equipe do
Natal/América-RN, informou que havia sido apenas um mal-entendido, o que
resultou no encerramento da ocorrência.
Assim, diante do que foi
apurado, a Associação Esportiva Vôlei Pró esclarece que não houve o alegado
fato envolvendo insultos racistas por parte de um torcedor, noticiado por
alguns meios de comunicação.
A Associação Esportiva Vôlei
Pró sempre teve como postura o combate intransigente a qualquer forma de
discriminação, seja ela de cor, credo ou orientação sexual, motivo pelo qual
jamais admitirá condutas desse tipo”
Outro caso
O técnico Paulo Moska, do Curitiba
escreveu um texto lamentando ocorrido. Ele é casado com Elis, jogadora e
afirmou que se fosse com ele teria parado a partida.
O treinador cobrou que o
esporte cumpra seu papel e fique atento para evitar esse tipo de manifestação.
Tribuna do Norte