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07 outubro 2023

Polícia Civil prende investigado por matar a tiros casal no Conjunto Abolição IV em Mossoró no Oeste Potiguar

POR ISMAEL JEFFERSON


Policiais civis da 10ª Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), com o apoio da Divisão de Polícia Civil do Oeste (DIVIPOE), deram cumprimento, neste sábado 7 de outubro de 2023 a um mandado de busca e apreensão e de prisão temporária em desfavor de um homem, investigado por um duplo homicídio.

Alessandro Vinícius Martins, 18 anos, foi em Mossoró e sua prisão faz parte da “Operação Paz”, deflagrada no âmbito nacional em setembro, com objetivo de cumprir mandados judiciais que se encontram pendentes de cumprimento.

De acordo com a investigação, na madrugada do dia 15 de agosto de 2023, dois homens, invadiram uma casa e cometeram um duplo homicídio contra Jordanya Stefany Feitoza Barbalho, 21 anos, e Guilherme Martins de Matos, 16 anos, crimes ocorrido no Conjunto Abolição IV, em Mossoró. 

Um dos possíveis autores foi identificado e teve sua prisão temporária decretada, pela justiça, tendo sido cumprida neste sábado. As investigações do inquérito policial prosseguem no intuito de elucidar completamente o duplo homicídio.

A “Operação Paz”, que teve início no início de setembro, ocorre simultaneamente em 12 estados da federação e é coordenada nacionalmente pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

Todas as forças de segurança estaduais participam das ações. O objetivo da operação é combater as Mortes Violentas Intencionais, agindo sobre os fatores que mais fomentam tais crimes, como o tráfico de drogas e a formação de organizações criminosas. No RN, a ação é coordenada pela DHPP. A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.



Fim da linha 

Número de mortos após ataques do Hamas em Israel passa de 150; mais de 1.100 estão feridos

POR ISMAEL JEFFERSON

Passa de 150 o número de cidadãos de Israel mortos nos ataques promovidos pelo grupo extremista Hamas, neste sábado (7), informa a imprensa local, citando fontes médicas. 

Mais de 1.100 pessoas ficaram feridas nos atentados, que continuam acontecendo em 22 locais. Às 14h15 (horário de Brasília), ainda havia situações em que os invasores faziam reféns, segundo o jornal The Times of Israel. 

O Hamas, que governa a Faixa de Gaza e é classificado como organização terrorista pelos EUA, União Europeia e Israel, lançou uma ofensiva sem precedentes hoje cedo.

Foram disparados, segundo o próprio grupo, mais de 7.000 mísseis em direção ao território israelense, numa operação que o Hamas chamou de Dilúvio de Al-Aqsa.

Paralelamente, milicianos do Hamas invadiram o país por terra, ar e mar. Foram vistos parapentes cruzando a fronteira de Gaza com Israel. Uma incursão desse tipo nunca havia acontecido. 

Civis e militares foram mortos. Dezenas de cidadãos israelenses foram sequestrados e levados para Gaza. 

O vice-chefe do Hamas disse à emissora de TV Al Jazeera que eles têm em poder um número "suficiente" de israelenses para libertar todos os palestinos presos. 

"Conseguimos matar e capturar muitos soldados israelenses. A luta ainda está acontecendo. Quanto aos nossos prisioneiros, digo que sua liberdade está se aproximando. O que temos em mãos os verá libertados. Quanto mais a luta continuar, maior será o número de prisioneiros."

Resposta de Israel

Imediatamente, o Exército israelense respondeu, iniciando uma série de bombardeios a diversos alvos em Gaza.

Autoridades em Gaza dizem que a contraofensiva já matou 198 pessoas e deixou outras 1.600 feridas. 

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao Hamas, em uma reunião do Gabinete de Segurança. 

"Estamos em guerra e vamos vencer", afirmou, ao ressaltar que havia ordenado uma extensa mobilização de reservistas e que devolveria o fogo "com uma magnitude que o inimigo não conheceu".

"O inimigo pagará um preço sem precedentes", completou.

Netanyahu determinou que sejam cumpridos três objetivos iniciais. 

"Nosso primeiro objetivo é eliminar as forças hostis que se infiltraram em nosso território e restaurar a segurança e a tranquilidade nas comunidades que foram atacadas. O segundo objetivo, ao mesmo tempo, é impor um preço imenso ao inimigo, dentro da Faixa de Gaza também. O terceiro objetivo é reforçar outras frentes para que ninguém se engane ao se juntar a esta guerra."

O grupo terrorista Hamas, que governa a Faixa de Gaza, lançou neste sábado (7) uma ofensiva contra Israel, que respondeu imediatamente. Os ataques entre os dois lados ganharam escala rapidamente, a ponto de o governo israelense declarar alerta de guerra e afirmar que 'o inimigo pagará um preço sem precedentes'

Itamaraty diz que não há registro de brasileiros entre as vítimas de ataques a Israel até o momento

POR ISMAEL JEFFERSON


O Ministério das Relações Exteriores afirmou que não há registros de que brasileiros estejam entre as vítimas do ataque do grupo palestino Hamas a Israel. "O Governo brasileiro condena a série de bombardeios e ataques terrestres realizados hoje em Israel a partir da Faixa de Gaza", disse o comunicado. Após o ataque-surpresa, Israel declarou estado de alerta de guerra. Os serviços de emergência israelenses contabilizam pelo menos 40 mortos e 740 feridos.

A pasta também ressaltou que o Brasil, como presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, vai convocar uma reunião de emergência do órgão.

"A mera gestão do conflito não constitui alternativa viável para o encaminhamento da questão israelo-palestina, sendo urgente a retomada das negociações de paz", ressalta o posicionamento brasileiro.

O Itamaraty também expressou condolências aos familiares das vítimas e solidariedade ao povo de Israel. "O Brasil lamenta que em 2023, ano do 30º aniversário dos Acordos de Paz de Oslo, se observe deterioração grave e crescente da situação securitária entre Israel e Palestina."

Entenda

O grupo palestino Hamas lançou neste sábado (7) mais de 5.000 foguetes em direção a Israel e sequestrou o corpo de soldados israelenses mortos em confrontos na fronteira, afirmou a ala militar da organização islâmica, enquanto Israel declarava estado de alerta de guerra.

O grupo terrorista Hamas, que governa a Faixa de Gaza, lançou neste sábado (7) uma ofensiva contra Israel, que respondeu imediatamente. Os ataques entre os dois lados ganharam escala rapidamente, a ponto de o governo israelense declarar alerta de guerra e afirmar que 'o inimigo pagará um preço sem precedentes'

O Departamento de Estado dos EUA classifica, desde 1997, o Hamas como uma organização terrorista. Os serviços de emergência de Israel contabilizaram pelo menos 40 mortes e 740 feridos em território israelense em decorrência dos ataques.

Além disso, militantes do Hamas conseguiram se infiltrar no país, inclusive com o uso de parapentes. Eles mataram e sequestraram civis e militares.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu uma forte resposta ao Hamas por sua ofensiva militar surpresa.

"Estamos em guerra. Isso não é uma simples operação. [...] O inimigo pagará um preço sem precedentes", disse Netanyahu em uma mensagem de vídeo em que reconheceu que o Hamas lançou "um ataque-surpresa criminoso" e anunciou ter ordenado "uma extensa mobilização" de reservistas.



R7