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07 outubro 2023

Itamaraty diz que não há registro de brasileiros entre as vítimas de ataques a Israel até o momento

POR ISMAEL JEFFERSON


O Ministério das Relações Exteriores afirmou que não há registros de que brasileiros estejam entre as vítimas do ataque do grupo palestino Hamas a Israel. "O Governo brasileiro condena a série de bombardeios e ataques terrestres realizados hoje em Israel a partir da Faixa de Gaza", disse o comunicado. Após o ataque-surpresa, Israel declarou estado de alerta de guerra. Os serviços de emergência israelenses contabilizam pelo menos 40 mortos e 740 feridos.

A pasta também ressaltou que o Brasil, como presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, vai convocar uma reunião de emergência do órgão.

"A mera gestão do conflito não constitui alternativa viável para o encaminhamento da questão israelo-palestina, sendo urgente a retomada das negociações de paz", ressalta o posicionamento brasileiro.

O Itamaraty também expressou condolências aos familiares das vítimas e solidariedade ao povo de Israel. "O Brasil lamenta que em 2023, ano do 30º aniversário dos Acordos de Paz de Oslo, se observe deterioração grave e crescente da situação securitária entre Israel e Palestina."

Entenda

O grupo palestino Hamas lançou neste sábado (7) mais de 5.000 foguetes em direção a Israel e sequestrou o corpo de soldados israelenses mortos em confrontos na fronteira, afirmou a ala militar da organização islâmica, enquanto Israel declarava estado de alerta de guerra.

O grupo terrorista Hamas, que governa a Faixa de Gaza, lançou neste sábado (7) uma ofensiva contra Israel, que respondeu imediatamente. Os ataques entre os dois lados ganharam escala rapidamente, a ponto de o governo israelense declarar alerta de guerra e afirmar que 'o inimigo pagará um preço sem precedentes'

O Departamento de Estado dos EUA classifica, desde 1997, o Hamas como uma organização terrorista. Os serviços de emergência de Israel contabilizaram pelo menos 40 mortes e 740 feridos em território israelense em decorrência dos ataques.

Além disso, militantes do Hamas conseguiram se infiltrar no país, inclusive com o uso de parapentes. Eles mataram e sequestraram civis e militares.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu uma forte resposta ao Hamas por sua ofensiva militar surpresa.

"Estamos em guerra. Isso não é uma simples operação. [...] O inimigo pagará um preço sem precedentes", disse Netanyahu em uma mensagem de vídeo em que reconheceu que o Hamas lançou "um ataque-surpresa criminoso" e anunciou ter ordenado "uma extensa mobilização" de reservistas.



R7

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