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07 abril 2022

Corpo de Garibaldi Alves é velado em missa presidida por Dom Jaime

O arcebispo metropolitano de Natal, dom Jaime Vieira Rocha, terminou de presidir e celebrar a missa de corpo presente pela alma do falecido ex-senador e ex-deputado e ex-vice-governador Garibaldi Alves, pai.

Dom Jaime V. Rocha destacou a contribuição de Garibaldi Alves para a história política do nosso estado e porque não dizer do nosso país. "A altura de uma existência de 98 anos, certamente todos nós temos que agradecer".

O ex-senador Garibaldi Filho falou em nome da família. "Eu queria dizer que meu pai foi, sobretudo, um homem justo". Garibaldi disse que política tem suas atribulações, mas mesmo nos anos 60, época de radicalismos políticos, o pai sempre tinha "uma palavra de amor e convergência nos momentos mais difíceis da política do Estado", mesmo sem abrir mão de suas convicções e em apoio ao irmão Aluízio Alves, que disputava o governo do Estado, era ouvido pela oposição e situação.

O velório do corpo de Garibaldi Alves ocorreu na Capela do cemitério de Emaús. O sepultamento no setor 2, quadra 3, do cemitério do grupo Vila.


Tribuna do Norte 

 

Covid pode ser considerada endêmica no Rio Grande do Norte em junho

Passados dois anos do decreto de pandemia de Covid-19 por parte da Organização Mundial de Saúde (OMS), autoridades sanitárias começam a discutir a mudança de classificação do momento pandêmico. No Rio Grande do Norte, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) avalia que a classificação do momento epidemiológico poderá ser tratada como “endemia” em junho, caso se mantenham os atuais índices assistenciais, registros de casos diários e óbitos por covid. O atual cenário, inclusive, embasou a decisão da governadora Fátima Bezerra (PT) para desobrigar o uso da máscara em ambientes fechados nesta quarta-feira (06).

“A mudança de classificação da doença de epidêmica para endêmica depende da análise da curva de distribuição de casos ao longo do tempo. Geralmente se trabalha com períodos anuais. Quando essa curva fica muito abaixo da média dos períodos de calendários dos anos anteriores, é o que caracteriza endemia. Não é questão de decretar, é analisar os dados. Mantendo-se o número de casos que estamos vivenciando hoje, por dois ou três meses, se configurará, do ponto de vista da análise da evolução dos casos, uma situação endêmica”, aponta o secretário de Saúde do RN, Cipriano Maia.

O titular da Sesap acrescenta ainda que a mudança de classificação para endemia não seria baseada num “decreto”, sendo uma questão de análise de dados. O fim da pandemia, no entanto, só pode ser declarado pela OMS.

“Acredito que até junho vamos ter essa análise de como a doença se comportou, por isso é importante avançar na vacinação, continuar testagem, medidas de restrição para sintomáticos, para que realmente consigamos manter o controle e possamos ter situação de endemia caracterizada com vigilância para surtos de casos”, reforçou.

Recentemente, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga chegou a dizer que a medida já está em estudo por parte do Ministério. “Nós rumamos para pôr fim a essa emergência sanitária. É uma prerrogativa do ministro [da Saúde], por meio de um ato, porque assim a lei determina. Mas o ministro não vai tomar essa decisão sozinho, vai tomar essa decisão ouvindo as Secretarias Estaduais de Saúde, outros ministérios, outros Poderes, para que transmitamos segurança à nossa população”, disse Queiroga.

O conceito de endemia considera a presença de uma doença de forma recorrente em uma região, mas sem aumentos significativos no número de casos. Uma doença se torna pandemia quando atinge níveis mundiais.

A infectologista Monica Bay, professora da UFRN, prega cautela na mudança de classificação. “Ainda estamos vivendo a pandemia, muito provavelmente o Sars-Cov-2 se tornará endêmico, mas ainda não temos essa mudança de classificação. Precisamos observar a evolução dos casos ainda esse ano e no próximo”, disse.

Na semana passada, reportagem do jornal “O Globo” trouxe a informação de que haveria uma pressão por parte do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Ministério da Saúde para rebaixar a pandemia para endemia.

No Brasil, essa mudança poderia acontecer com o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), declarado em 3 de fevereiro de 2020 pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na prática, o decreto flexibiliza regramentos a processos de compra e licitações, com o intuito de se ter maior velocidade no atendimento à população. O encerramento da situação de emergência também pode prejudicar a aplicação de vacinas autorizadas para uso emergencial no Brasil, como Coronavac e Jaansen. Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de março de 2021, afirma que em caso de suspensão da situação de emergência pelo Ministério da Saúde, a autorização será automaticamente suspensa.

Vacinação

O Rio Grande do Norte já possui 82% da população totalmente vacinada, segundo dados da plataforma RN + Vacina. São 2.621.655 pessoas imunizadas. Com apenas uma dose ou dose única, esse percentual sobe para 94%. Com relação a dose de reforço, já são 1.441.250 pessoas vacinadas, o que equivale a 45%.

Governo desobriga máscaras em locais fechados

O Governo do Estado publicou, nesta quarta-feira (06), o decreto com novas diretrizes para o cenário da pandemia de Covid-19 no Estado. O texto, publicado no Diário Oficial do Estado, desobrigou o uso de Máscaras em locais fechados.

De acordo com o secretário de Saúde do RN, Cipriano Maia, a medida foi tomada com base nos atuais índices epidemiológicos e assistenciais do Estado, atrelado ao fato de que a vacinação no RN já atinge números consideráveis.

“A decisão foi tomada com base na recomendação do Comitê que analisou cenário epidemiológico das últimas semanas, que mantém patamar de casos abaixo de parâmetros e que consideramos a pandemia sob controle. A média de casos está em 50 por dia e o indicador composto mostra o Estado em todo verde claro ou verde escuro, nenhum município em amarelo. A demanda por leitos está num patamar abaixo da média, assim como a taxa de ocupação. Temos também taxa de vacinação satisfatória, apesar de trabalharmos para melhorá-la”, diz.

Para o professor e pesquisador do LAIS/UFRN, Ricardo Valentim, membro do Comitê Científico do Estado, a medida não representa um risco à saúde pública dado o atual contexto da pandemia.

“A retirada de máscaras agora é segura justamente porque, nesse momento, quando comparamos com a Ômicron, o uso era obrigatório, então não foi um impeditivo para o aumento de casos. Você tinha a introdução da variante, muito transmissível, e o que fez baixar o número de casos foi o avanço da vacinação e a imunidade natural”, disse.

Recomendações

Apesar de desobrigar o uso da máscara em locais abertos e fechados, o secretário de Saúde do RN, Cipriano Maia, informa que o uso da máscara seguirá sendo recomendado para situações específicas, como aglomerações, transporte público, pessoas com sintomas respiratórios e para idosos e pessoas com comorbidades ou situações de risco. O passaporte vacinal segue sendo vigente para acesso à repartições e órgãos públicos.

“O Comitê recomenda que as pessoas utilizem máscara em situações de aglomeração, que se estende para idosos e pessoas com comorbidade, imunidade baixa, para que continuemos protegendo essas pessoas, porque a transmissibilidade está baixa, mas enquanto existir o vírus circulando, os vulneráveis terão risco de, contraindo a doença, terem casos graves e até internações”, acrescenta Cipriano Maia

Recentemente, no dia 09 de março de 2022, o prefeito de Natal, Álvaro Dias (PSDB), tornou facultativo o uso de máscaras em ambientes abertos ou fechados na capital potiguar. No dia 16 de março, foi desobrigado o uso apenas em locais abertos em todo o Rio Grande do Norte.

O uso de máscaras no Rio Grande do Norte estava sendo obrigatório desde o dia 7 de maio de 2020. À época, o decreto assinado pela governadora Fátima Bezerra (PT) estipulava uma multa de R$ 50 mil em caso de descumprimento. Algumas cidades potiguares já haviam editado decretos municipais para obrigar a utilização de máscaras em situações específicas. Foi o caso de Natal, que desde 30 de abril obrigou o uso de máscaras em lojas e transportes públicos.

 

Tribuna do Norte 

 

Queda do dólar e do petróleo ajuda governo a ter previsibilidade, diz Bolsonaro

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), afirmou nesta quinta-feira, 7, que a queda do dólar e do petróleo ajuda o governo federal a ter previsibilidade. Em evento do Banco do Brasil, o chefe do Executivo disse ter ciência "das agruras" dos caminhoneiros com a alta dos combustíveis.

"Estamos vendo o dólar afundar, agora há pouco tivemos notícia de que o petróleo do tipo Brent ficou abaixo de 100 dólares. Isso ajuda a gente a ter previsibilidade", declarou o presidente ressaltando que dá liberdade total a seus auxiliares, como o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Bolsonaro ainda voltou a dizer que mudou em relação aos seus tempos de deputado. "Eu era estatizante, lá atrás votava com a esquerda muita coisa", declarou, sem citar seu incômodo com a variação do preço dos combustíveis em linha com o mercado internacional, medida defendida por liberais.

Redução de IPI a mototaxistas

O presidente afirmou ainda que o ministro da Economia estuda a seu pedido a isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para mototaxistas.

"Por exemplo, tem isenção de IPI para táxi e pessoa deficiente Por que não tem para o mototaxista também?", declarou o presidente. "Guedes ficou aí de estudar e viabilizar, caso seja possível isso ajuda a indústria", acrescentou.

Saúde

O presidente também declarou, mais uma vez, que o Brasil pode reduzir o status da covid-19 no Brasil de pandemia para endemia nos próximos dias. A decisão, contudo, cabe à Organização Mundial da Saúde (OMS), que ainda não anunciou qualquer decisão nesse sentido.

 

 

Estadão Conteudo

 

 

Tesouro paga R$ 569 milhões em dívidas do RN e mais quatro estados

O Governo Federal pagou R$ 569,46 milhões em dívidas atrasadas de estados em março, informou nesta quinta-feira (7) a Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Os números dizem respeito às dívidas garantidas pela União e não honradas por cinco estados. Foram R$ 195,46 milhões relativos a inadimplência do Rio de Janeiro; R$ 182,66 milhões do Rio Grande do Sul; R$ 109,91 milhões de Minas Gerais; R$ 76,40 milhões de Goiás e R$ 5,03 milhões do Rio Grande do Norte.

No acumulado do ano, a União honrou R$ 2,12 bilhões em dívidas garantidas de entes subnacionais. Os estados com os maiores pagamentos realizados pelo Tesouro foram Minas Gerais (R$ 1,08 bilhão, ou 50,93% do total), Rio de Janeiro (R$ 429,58 milhões, ou 20,30% do total) e Goiás (R$ 410,94 milhões, ou 19,41% do total).

As garantias representam os ativos oferecidos pela União - representada pelo Tesouro Nacional - para cobrir eventuais calotes em empréstimos e financiamentos dos estados, municípios e outras entidades com bancos nacionais ou instituições estrangeiras, como o BID, Bird e o Banco Mundial. Como garantidor das operações, ele é comunicado pelos credores de que não houve a quitação de determinada parcela do contrato.

Caso o ente não cumpra suas obrigações no prazo estipulado, o Tesouro compensa os calotes, mas desconta o valor coberto com bloqueios de repasses federais ordinários, além de impedir novos financiamentos.

A Secretaria do Tesouro disse que monitora os eventuais atrasos de pagamentos dos contratos garantidos pela União, estabelecendo prazos para regularização das pendências, "alertando os devedores para as sanções, penalidades e consequências previstas nos contratos e na legislação pertinente”.

Caso o ente federativo não acerte as pendências, a exemplo dos casos de honra de aval ou de atraso nos pagamentos de operações de crédito garantidas, ele fica impedido de obter garantia da União para novos contratos de financiamento por até 12 meses.

Há casos, entretanto, de bloqueio na execução das contragarantias. Entre 2019 e 2021, diversos estados que obtiveram liminares no Supremo Tribunal Federal (STF) suspenderam a execução.

“A União está impedida de executar as contragarantias de diversos estados que obtiveram liminares no Supremo Tribunal Federal (STF) suspendendo a execução das referidas contragarantias e também as relativas ao Estado de Goiás, que está sob o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) instituído pela Lei Complementar nº 159, de 19 de maio de 2017 (alterada pela Lei Complementar nº 178, de 13 janeiro de 2021)”, informou a Secretaria do Tesouro.

 

Agência Brasil

 

Armado, deputado do RN chama Lula de "bandido cachaceiro" e o desafia a ir até sua casa; vídeo

O deputado estadual Coronel Azevedo (PL) elevou o tom das críticas ao ex-presidente Lula, na manhã desta quinta-feira (7). Em entrevista ao Tribuna Livre, da Jovem Pan News Natal (93,5 FM), o parlamentar comentou declarações do ex-presidente. Azevedo definiu Lula como "bandido, cachaceiro, desordeiro" e, com arma em punho, o desafiou a ir até sua casa ou ao gabinete na Assembleia Legislativa.

A declaração de Lula ocorreu em evento da Central Única dos Trabalhadores (CUT), na segunda-feira (4), quando o ex-presidente sugeriu que a militância sindical procure deputados e seus familiares na casa deles para pressionar a favor de propostas que interessam ao setor em um eventual governo petista, a partir de 2023.

"Se a gente mapeasse o endereço de cada deputado e fossem 50 pessoas na casa, não é para xingar não, é para conversar com ele, com a mulher dele, com o filho dele, incomodar a tranquilidade dele, surte muito mais efeito do que fazer a manifestação em Brasília", disse o ex-presidente.

Para Coronel Azevedo, que é defensor da candidatura de Jair Bolsonaro, a declaração foi "mais um marco deplorável do ex-presidente". Com uma arma em punho, Azevedo desafiou o ex-presidente.

"Lula, vá se tratar. E se for na minha casa, está aqui pra você. Estou aqui lhe esperando. Bandido cachaceiro e desordeiro, rapaz. Não é insuflando as pessoas que você vai ganhar os votos não. Vá abraçar o povo e deixe de fazer festa em ambiente fechado", disse o deputado.


VEJA O VÍDEO:


 

Lula volta atrás após reações: ‘Sou contra o aborto, mas é preciso política’.

O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (7) ser contra o aborto e voltou a afirmar que o assunto deve ser debatido como uma questão de saúde pública. Na quarta-feira (6), Lula gerou polêmica ao comentar o assunto e dizer que “mulheres pobres morrem”, enquanto “madame pode fazer um aborto em Paris”.

“Essa pergunta já chegou pra mim umas mil vezes: eu sou contra o aborto, mas é preciso transformar numa política pública. Mesmo eu sendo contra, ele existe, ele se dá com uma pessoa de alto poder aquisitivo, ela vai ao exterior e se trata. E o pobre, como faz?”, disse em entrevista à rádio Jangadeiro BandNews, de Fortaleza.

Coordenadores da campanha do presidente Jair Bolsonaro preparam o uso da frase para afastar Lula dos eleitores conservadores, conforme informou o Blog da Andréia Sadi. Fontes dentro do PT afirmaram terem sidas pegas de surpresa com a fala do pré-candidato e que Lula centraliza e não delega decisões, tampouco debate temas polêmicos que vai abordar em entrevistas, debates e discursos.

“O que acho é que o aborto tem que ter atenção do estado, o estado tem que cuidar dessas pessoas. É uma questão de bom senso. Por mais que a lei proíba e a religião não concorde, ele existe, a partir do momento em que a pessoa esteja no processo de aborto, o estado tem que amparar essa pessoa”, completou o ex-presidente.

No primeiro semestre de 2020, mais de 80 mil mulheres foram atendidas pelo SUS em todo o país em razão de abortos malsucedidos – provocados ou espontâneos. O total é 79 vezes maior do que o de interrupções de gravidez previstas pela lei no período: 1.024 abortos legais realizados à época.

Protesto na casa de deputados

Outro tema tratado por Lula na entrevista foi referente a outra declaração dita na terça-feira, em que incentivou que a população vá até a casa de deputados cobrá-los sobre determinados temas e não em Brasília para protestar. Deputados bolsonaristas reagiram as declarações, com um deles recarregando uma arma enquanto convida Lula para visitá-lo.

Lula disse que deputados não veem os protestos quando estão dentro da Câmara e que ” Todo deputado mora em uma cidade, todo senador mora em uma cidade”. “Eu ainda utilizei a palavra ir na porta da casa dele conversar, de forma civilizada, debater um tema que vocês querem ser discutido para que vocês possam ser ouvidos por deputado”, completou.

O ex-presidente questionou políticos que “durante as eleições falam que adoram o povo, anda de carro aberto, abanando a mão para o povo” e que, “depois de eleito, o povo passa a ser estorvo”. “Não, não custa nada. O cidadão vai lá, bate palma, o deputado sai de forma civilizada, atende os eleitores, pergunta o que eles querem. Eles vão dizer que não quer que aprove determinada lei e o deputado diz se vai votar ou não. Qual é o mal nisso?”, falou Lula.

 

Fonte: g1

 

Conta de luz cairá 18% sem pôr empresas em risco, diz Paulo Guedes

O fim da tarifa extra para as contas de luz poderá fazer as contas dos consumidores residenciais cair 18% no próximo mês, sem prejudicar a saúde financeiras das empresas de energia, disse hoje (7) o ministro da Economia, Paulo Guedes. As informações são da Agência Brasil.

Em evento de lançamento de instrumentos de crédito do Banco do Brasil, o ministro declarou que a retirada da bandeira de escassez hídrica considerou os níveis dos reservatórios e não foi decidida com base em “canetadas”.

“A conta de luz cai 18% no mês que vem, sem canetada, sem botar em risco as empresas, ao contrário”, declarou o ministro. Segundo ele, a saúde das empresas do setor elétrico está recuperada, enquanto governos anteriores prejudicaram o setor com políticas intervencionistas.

Ontem (6) à noite, o presidente Jair Bolsonaro anunciou o fim das bandeiras tarifárias sobre as contas de luz. Por meio das redes sociais, o presidente informou que a recuperação dos reservatórios das usinas hidrelétricas fará o governo conceder bandeira verde para todos os consumidores de energia a partir de 16 de abril. Ele previu uma redução de cerca de 20% nas tarifas.

Segurança energética

Ao discursar no evento do Banco do Brasil, Guedes disse que o governo está conseguindo mudar o eixo das discussões internacionais sobre o meio ambiente. Segundo o ministro, o Brasil está consolidando-se como um país de papel importante para garantir a segurança alimentar e energética em escala global.

“Esta guerra [entre Rússia e Ucrânia] só complica as coisas, mas a grande verdade é que o Brasil está sendo percebido como um grande agente, com papel decisivo, de segurança alimentar e segurança energética”, comentou Guedes.

 

AGORA RN 

 

Caminhão perde o controle, atinge poste e derruba fios de alta tensão na Zona Sul de Natal

Um acidente foi registrado durante a tarde desta terça na Zona Sul de Natal, capital do Rio Grande do Norte. Um caminhão colidiu contra um poste e danificou fios de alta tensão em um local movimentado da cidade

Segundo informações da STTU, a colisão aconteceu por volta das 13:40 na rua Djalma Maranhão, localizada no bairro de Ponta Negra. Um caminhão transitava pela via, quando perdeu o controle, e desgovernado, derrubou um poste e danificou outros dois.

Após o acidente, fios de alta tensão ficaram no chão. A STTU e a Cosern se encaminharam até o local para realizar isolamento da área e efetuar o conserto dos postes atingidos.

Ainda de acordo com a STTU, ninguém ficou ferido.


AGORA RN

 

Durante operação, Ministério Público do RN combate tráfico de drogas e dois homens são presos pela polícia no interior do RN

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou nesta quinta-feira (7) a operação Conceição. O objetivo é combater o tráfico de drogas em cidades da região do Seridó potiguar. A ação teve o apoio da Polícia Militar. Dois homens foram presos em flagrante por tráfico de drogas.

Ao todo, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão nas cidades de Jardim do Seridó, Acari, Parelhas e Cruzeta. Participaram da ação promotores de Justiça, servidores do MPRN e ainda 48 policiais militares.

A operação Conceição é fruto de um trabalho de investigação iniciado em outubro de 2021. Doze pessoas são investigadas pela prática dos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico na região do Seridó. A operação foi batizada Conceição em alusão ao antigo nome da cidade de Jardim do Seridó.

Foram apreendidos drogas, dinheiro e aparelhos de telefonia celular. Esse material apreendido será analisado pelo MPRN para aprofundamento nas investigações. Os dois homens presos foram levados para unidades carcerárias e estão à disposição da Justiça.


AGORA RN 

 

Organização criminosa responsável por roubar veículos e celulares é desarticulada pela polícia no interior do RN

 Policiais civis das Delegacias de Polícia 71ª (Patu), 74ª (Almino Afonso) e 75ª (Caraúbas) prenderam, nesta quarta-feira (06), dois homens. Eles foram detidos na cidade de Caraúbas e autuados pela suspeita da prática dos crimes de: organização criminosa, associação criminosa e receptação qualificada. As prisões resultaram de investigação simultânea destas unidades policiais. 

As diligências foram iniciadas após dois roubos sequenciados, praticados nos municípios de Patu e Almino Afonso; os aparelhos telefônicos roubados estavam sendo comercializados por uma organização criminosa na cidade de Caraúbas. Além disso, na Operação “A busca”, deflagrada no mês de março, uma suspeita foi detida com um celular roubado e, no mesmo dia, foram apreendidos mais dois celulares, sendo instaurados dois inquéritos por portarias, pelos crimes de receptação dolosa e obstrução de justiça.

A Instituição ressalta, ainda, a importância de incluir, no momento da confecção do boletim de ocorrência do furto/roubo, o IMEI dos equipamentos, disponível no documento fiscal; bem como empreender cautela na compra de um celular usado, exigindo nota fiscal, caixa e acessórios dos aparelhos.

A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.


 AGORA RN 

Viagem com conforto e segurança, Alexandre Tour


 

Fábio Dantas admite candidatura ao governo

Ex-vice-governador do Estado e ex-deputado estadual Fábio Dantas, que é filiado ao partido Solidariedade, admite ser candidato a governador em uma aliança dos partidos de oposição para enfrentar nas urnas a governadora Fátima Bezerra (PT). “O Rio Grande do Norte não precisa apenas de um nome, a oposição precisa se unir em torno de um projeto, que discuta com solidez e a partir desse planho escolher os nomes”, diz ele.

Mas, Fábio Dantas não refutou  uma eventual candidatura: “Nunca me furtei a desafios. Para mim, desafio é combustível para alimentar os meus sonhos e de pessoas que pensam igual, que o Rio Grande do Norte é o território de um povo só”.

 

Fábio Dantas lembrou, em entrevista ao “Meio Dia RN” (96 FM), que o seu partido já tem um pré-candidato ao governo, Brenno Queiroga. “Inclusive votei nele em 2018 para governador e se ele persistir na candidatura voto nele novamente”, comentou.

 

No entanto, Fábio Dantas declarou que “se por acaso for convocado e a oposição se unir em torno do seu nome, aceitaria a candidatura e o SD teria de buscar apoios”, inclusive do prefeito de Natal, Álvaro Dias (PSDB), que considera bem avaliado pela população: “Quem quiser ser candidato a governador, certamente vai precisar do seu apoio”.

 

Fábio Dantas disse que na campanha  de 2014 para o governo, dizia ao então candidato que terminou sendo eleito governador, Robinson Faria, que seria mais fácil ele vencer do que governar. “Nessa eleição não, é mais difícil vencer do que governar, estou preparado para governar o Rio Grande do Norte, não estou preparado para disputar uma eleição, mas se for candidato, tenho que superar a adversidade do processo eleitoral”, destacou.

 

Ele disse que o maior debate da governadora Fátima Bezerra “é que pagou folhas atrasadas”, mas passou três anos e meio, praticamente, e não quitou as folhas, está pagando um servidor que ganhava R$ 1 mil em 2018 sem nenhuma correção monetária, como determinou o Supremo Tribunal Federal (STF) “e o estado tem dinheiro pra isso, não paga porque não quer”.

 

Finalmente, Dantas disse que o SD está aberto a discussões com outros partidos. “Não pretendo ser candidato com estigma de A, B ou C, se eu for candidato a algum cargo, aqui não é uma eleição nacional, é uma eleição estadual, em que vai se discutir a melhoria de vida do nosso povo”.

 

PC do B defende permanência de Antenor Roberto

O Partido Comunista do Brasil (PC do B) divulgou nota em que volta a defender a manutenção da aliança com política com o PT e a permanência do vice-governador Antenor Roberto de Medeiros como companheiro de chapa na campanha de reeleição da governadora Fátima Bezerra.

 

Presidente estadual do PC do B, Divanilton Pereira, assina a nota, relatando que desde 1989, seu partido prioriza uma aliança estratégica com PT “e outras organizações populares, sempre orientado por um entendimento programático”. A nota do PC do B é decorrente das negociações que o PT vem mantendo com o presidente estadual do MDB, deputado Walter Alves, cogitado para ser o candidato a vice-governador na chapa de Fátima Bezerra.

 

O chefe do Gabinete Civil, Raimundo Alves, avalia “com muito respeito” o posicionamento político do PC do B, “mas as negociações serão feitas de partido pra partido”. Em relação as conversas com o MDB, ele disse que “permanecemos em negociação”.

 

Nas eleições de 2018, período de intensa resistência democrática, o PC do B relata que  disponibilizou Manuela D`Ávila como candidata a vice de Fernando Haddad, candidato à presidência pelo PT, “repercutindo essa diretriz tática também no Rio Grande do Norte, a professora Fátima Bezerra foi eleita governadora tendo Antenor Roberto, como vice-governador”.

 

Desde então, diz a nota, o PC do B e o vice-governador “se empenham pelo êxito do governo Fátima Bezerra por compreendermos que essa assertiva é uma necessidade histórica que se impõe”.

 

Divanilton Pereira afirma que “enfrentamos um legado de absoluta calamidade administrativa, orçamentária, financeira e fiscal. Contribuímos para que a resultante desses esforços alcançasse a reorganização do Estado, uma condição fundamental para atingirmos objetivos maiores, em especial, o do nosso desenvolvimento”.

 

Raimundo Alves afirma que não há definição sobre vice

O debate em torno da indicação de um candidato a vice-governador na chapa de reeleição da governadora Fátima Bezerra (PT) deve se prolongar por mais tempo, é o que admitiu o chefe do  Gabinete Civil do Governo, Raimundo Alves Júnior ao reconhecer também, inclusive, o diálogo com o presidente estadual do MDB, deputado Walter Alves, que está sendo cogitado para ocupar essa posição na chapa majoritária com vistas as eleições de 2022.

“Não tem uma coisa batida como as pessoas querem”, avisou Raimundo Alves, em “live” nas redes sociais com a deputada Isolda Dantas (PT), respondendo indagações de militantes petistas.

Embora o PT tenha autorizado a governadora Fátima Bezerra a liderar as conversas com partidos políticos em torno do fechamento da chapa majoritária, Raimundo Alves também atua como intermediário nesse processo de discussão política, que, segundo ele, ainda será levado ao debate nas instâncias internas do partido, onde esse tipo de debate “não funciona como uma coisa que alguém define e vai entrar, o PT se alimenta do debate interno”.

Em determinado trecho da “live” com a deputada Isolda Dantas, o chefe do GAG afirmou que “não precisamos pessoalizar” esse debate em torno do vice, que ainda “não tem uma definição”.

Isolda Dantas também deu a entender que a definição de um companheiro de chapa da governadora passa por uma discussão em torno de programas de governo: “As pautas construídas ao longo do tempo têm de ser preservadas”.

Raimundo Alves disse que toda a discussão em torno da composição da chapa majoritária passa pela direção nacional do PT, vez que a prioridade é a eleição de Lula e, aqui, no Rio Grande do Norte, a reeleição de Fátima Bezerra.

Por essa razão, explicou Alves, o mais importante é delimitar uma discussão em torno do campo democrático, bem mais importante, no momento político do país, do que a questão econômica, porque a prioridade também é derrotar o bolsonarismo, razão pela qual o que está sendo discutido nacional também terá repercussão no Rio Grande do  Norte e em todo o país.

“As pessoas precisam entender que a vice não é uma coisa específica, estamos trabalhando um processo de reconstrução nacional”, defendeu ele, achando que esse processo de discussão não passa somente por nomes, embora reconhecendo que isso “é algo legítimo e do projeto dos partidos.

Podemos não recebeu convite para encontro

O partido Podemos não recebeu nenhum convite para participar de união com outras legenda de oposição ao governo Fátima Bezerra (PT), a fim de discutir um projeto administrativo e candidaturas majoritárias no Rio Grande do Norte. “Não faz nenhum sentido uma reunião dessa sem o Podemos ser  convidado”, disse o presidente da sua Executiva Estadual, advogado Felipe Madruga de Souza.

 

Por conta dos resultados das pesquisas que colocam o senador Styvenson Valentim em segundo lugar nas pesquisas de intenções de votos, Fernando Madura considera “natural que ele seja pré-candidato a governo do Estado”, além de credenciar o PODEMOS a estar presente nas discussões sobre eleições de 2022.

Mas, Madruga afirma que o PODEMOS não está fechado a conversas com outros partidos:  “A base da política é o diálogo, nós dialogamos com todas as correntes que tenham convergência com o nosso projeto, a gente senta com todo mundo sem nenhum tipo de melindre e com uma conversa aberta”.

Felipe Madruga assumiu a presidência estadual do Podemos em março, a fim de cuidar da elaboração de um projeto político para o Rio Grande do Norte e permitir que o  senador Styvenson Valentim concentrasse atuação no mandato em Brasília.

Madruga disse, ainda, que o Podemos vai  ter chapa completa para deputado federal, “temos, inclusive, excedentes de pré-candidatos, no momento adequado vamos ter um debate politico interno para definir os nomes  apresentar esses nomes ao Rio Grande do Norte”.

O dirigente estadual do partido também afirmou que está se avançando numa chapa para a Assembleia Legislativa, porém, como teve um curto período de tempo para a sua montagem, apenas dez dias, será muito difícil apresentar uma chapa completa com 25 nomes”.


TRIBUNA DO NORTE 

 

Polícia faz busca a apreensão na casa e gabinete do Gabriel Monteiro

A Polícia Civil do Rio de Janeiro cumpre na manhã de hoje (7) mandados de busca e apreensão em 11 locais relacionados ao vereador Gabriel Monteiro (PL) e a assessores e ex-assessores dele, incluindo a casa do parlamentar na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, e o gabinete na Câmara dos Vereadores, na Cinelândia.

A operação é referente à investigação do vazamento de um vídeo em que o vereador aparece fazendo sexo com uma menor de idade. Ambos alegam que a relação e a filmagem foram consensuais, porém Monteiro acusa funcionários de vazarem o vídeo, que circulou por grupos de WhatsApp.

A busca e apreensão foi autorizada pelo plantão judiciário para recolher notebooks, computadores, tablets, celulares, kindles, smartphones, mídias externas e portáteis tais como HDs externos, pendrives, CDs, DVDs e semelhantes.

Também foi autorizado pela Justiça o afastamento do sigilo telefônico e informático para todo o conteúdo dos aparelhos e mídias apreendidos, bem como a quebra do sigilo de dados das mensagens contidas em aplicativos nos equipamentos.

 

Agência Brasil

 

Morre Canindé Queiroz, fundador do extinto jornal Gazeta do Oeste, em Mossoró

 O jornalista Canindé Queiroz, fundador do extinto jornal Gazeta do Oeste, morreu na madrugada desta quinta-feira (7) aos 79 anos. Ele marcou época na mídia mossoroense.

Canindé estava internado desde a última terça-feira (5) devido a uma infecção, no Hospital Wilson Rosado, em Mossoró.

O jornalista faria 80 anos no próximo dia 14 de abril. Ele deixa seis filhos, nove netos e a esposa, Maria Emília. O velório acontecerá na Capela São Vicente.


Tribuna do Norte 

 

Bolsonaro veta a 'Lei Paulo Gustavo'

 Deputados federais foram às redes nesta quarta-feira, 6, marcar posição contra o veto do presidente Jair Bolsonaro à "Lei Paulo Gustavo", que previa a liberação de R$ 3,8 bilhões da União para o setor cultural. Os parlamentares que se manifestaram, a maioria pertencente a partidos de esquerda, prometeram se mobilizar na Câmara para derrubar o veto presidencial.

Com o nome do humorista Paulo Gustavo, que morreu por complicações da covid-19 no ano passado, a proposta foi aprovada pelo Senado em 15 de março e enviada para sanção presidencial. Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência afirmou que a "Lei Paulo Gustavo" foi rejeitada por não se atrelar ao interesse público. A decisão também foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira.

O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) chamou o chefe do Executivo de "canalha" e disse que, se o montante em questão fosse para propina, tanto "em barra de ouro" como "em Bíblia", seria liberado. Ele se referia às revelações do Estadão sobre o Ministério da Educação, que teve sua agenda capturada por pastores evangélicos e foi alvo de denúncias de corrupção por parte de prefeitos.

O pré-candidato a deputado federal por São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) afirmou que, no governo Bolsonaro, "sobra dinheiro para o Centrão e falta para a Cultura". O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) seguiu a mesma linha: "tem dinheiro para o Centrão, mas não para a Cultura. O setor movimenta a economia, garante emprego e renda para milhões de brasileiros", disse.

O perfil oficial do PT no Senado chamou o governo de "fascista" e argumentou que o projeto não cria nova despesa. "Ele apenas garante que o dinheiro que está parado em 2 fundos culturais seja liberado. A arte liberta e faz pensar, por isso é tão atacada pelos fascistas!", publicou. Ao justificar o veto, o ex-secretário de fomento à Cultura André Porciuncula afirmou que a lei era "repleta de ilegalidades e inconstitucionalidades", mas não detalhou quais.

Ex-candidata a vice na chapa de Fernando Haddad (PT) em 2018 na disputa pela Presidência, Manuela d´Ávila (PCdoB) afirmou que Bolsonaro é "inimigo da Cultura e da arte". A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) disse que o veto é "mais uma ação contra o povo e contra o setor cultural".

A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) classificou o governo como "autoritário" pelo veto ao projeto. "Todo governo autoritário morre de medo da cultura livre e questionadora. Vamos derrubar esse veto fascista no Congresso!", publicou. Já o deputado José Guimarães, também do PT, chamou de "revoltante" a ação do presidente.

A deputada Nathália Bonavides citou o orçamento secreto, esquema revelado pelo Estadão, para confrontar o veto. Disse: "O governo busca impedir a destinação de recursos para ações emergenciais na área da cultura enquanto garante recursos sem limites para orçamento secreto". O deputado Alexandre Padilha (PT-SP), por sua vez, disse se tratar de mais um absurdo de "um governo que odeia tudo, especialmente a arte".

 

Tribuna do Norte 

 

Bandeira verde volta à conta de luz

 O presidente Jair Bolsonaro anunciou na noite desta quarta-feira (6), no Twitter o fim da bandeira escassez hídrica, em vigor desde setembro do ano passado, e adoção da bandeira verde na conta de luz a partir de 16 de abril - uma antecipação, portanto, em relação ao prazo esperado para troca da bandeira, que seria o final do mês. Nas contas do presidente, a conta de luz terá redução de cerca de 20% com a medida.

Bolsonaro não citou em sua postagem, contudo, se a medida foi acordada com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), órgão responsável pela decisão e que se reuniria no final do mês. Procurado, o Ministério de Minas e Energia tampouco se pronunciou sobre a postagem do presidente.

"Bandeira verde para todos os consumidores de energia a partir de 16/04. A conta de luz terá redução de cerca de 20%", publicou Bolsonaro na rede social. "Com o esforço de todos os órgãos do setor elétrico, conseguimos superar mais esse desafio e o risco de falta de energia foi totalmente afastado. Os reservatórios estão muito mais cheios do que no ano passado. Os usos múltiplos da água foram preservados", completou.

De acordo com Bolsonaro, não será mais necessário o acionamento de geração termelétrica adicional no sistema elétrico nacional, o que aumenta o custo da energia e é repassado para o consumidor, com impactos na inflação. "Com a redução da geração termelétrica mais cara e o aumento da produção das hidrelétricas e das demais fontes renováveis, os custos serão menores durante o próximo período seco, que vai de maio a novembro, o que se traduzirá em menores tarifas para os consumidores", acrescentou o presidente no Twitter.

 

Especialistas ouvidos pelo Estadão alertam, no entanto, que a queda vai ser diluída com os reajustes tarifários das distribuidoras, que serão estabelecidos ao longo deste ano.  A PSR, maior consultoria de energia elétrica do País, estima que, em média, esses reajustes serão de 15%. Então, computados os aumentos tarifários em 2022, a redução média na conta de luz do consumidor residencial deve ser de 6,5%.

Anunciada em agosto, a bandeira escassez hídrica foi uma das medidas estabelecidas pelo governo em 2021 para evitar falhas no fornecimento de energia em meio a grave crise hídrica. O patamar, que se encerra em 30 de abril, representa uma cobrança adicional de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh). Em um cenário muito diferente, já que choveu o suficiente para garantir a recuperação dos reservatórios, o governo descarta a possibilidade de prorrogar a cobrança adicional ou a criação de um patamar extraordinário.

Com a queda da tarifa extra, a Aneel voltará a adotar os moldes tradicionais do sistema de bandeiras, criado em 2015. Além de possibilitar ao consumidor saber o custo real da geração e adaptar o consumo, as bandeiras atenuam os efeitos no orçamento das distribuidoras, que não precisam “carregar” os custos até o reajuste anual quando é necessário comprar uma energia mais cara. Na prática, as cores verde, amarela ou vermelha indicam se haverá ou não cobrança extra nas contas de luz e o valor. O patamar para maio será divulgado no dia 29 de abril.

Para o gerente de Preços e Estudos de Mercado da consultoria Thymos Energia, Gustavo Carvalho, a cobrança mais cara já poderia ter sido suspensa há alguns meses, dado o cenário positivo em relação às chuvas. Nos últimos meses, o governo tem limitado a quantidade e o valor das usinas térmicas em operação. “O propósito das bandeiras tarifárias é sinalizar o custo do despacho térmico. Como o custo agora é menor, não faz sentido manter uma bandeira”, afirma. Ele estima que em julho, agosto e setembro deve ser acionada bandeira amarela.

Desaceleração da inflação

Além dos efeitos positivos para os consumidores, o fim da bandeira extraordinária deve levar a uma desaceleração da inflação em maio. Em 2021, a economia foi fortemente impactada pelos sucessivos aumentos na conta de luz. A criação do patamar extraordinário e outras medidas com custos bilionários adotadas pelo governo foram responsáveis por pressionar os preços da energia, que fecharam 2021 com alta de 21,21%. O cenário foi citado pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em carta enviada ao ministro da Economia, Paulo Guedes, para explicar os motivos que levaram a inflação a ficar fora da meta estabelecida.

O economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV) André Braz afirma que, caso a agência decida, de fato, acionar bandeira verde, o impacto será absorvido já em maio.  "A mudança na bandeira vai trazer uma redução destacada no preço da energia elétrica e um efeito grande na inflação média, que pode até ser negativa. A previsão é de um IPCA médio de -0,20% em maio", explica. "É um efeito nacional, todas as cidades vão registrar o movimento ao mesmo tempo, diferente dos reajustes das distribuidoras, que acontecem em datas diferentes."

Na mesma linha, o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, afirma que qualquer redução na energia tem impactos positivos na inflação, mas que isso é um movimento pontual. "Vai ser uma notícia boa, pois energia elétrica é um dos itens que mais pesa na inflação. É um alívio, mas não suficiente para tirar a inflação da trajetória de alta que vem sendo observada nos últimos meses." Agostini destaca que outros componentes podem fazer com que os preços desacelerem em maio, como o valor do dólar e uma possível redução no preço do petróleo.

Tribuna do Norte 

 

Morre Garibaldi Alves, pai do ex-governador Garibaldi Filho

Faleceu na madrugada desta quinta-feira (7), aos 98 anos, o ex-senador e ex-vice-governador Garibaldi Alves, pai do ex-governador Garibaldi Filho. A morte ocorreu por volta das 4h30, por causas naturais devido à idade do político potiguar, que estava em casa, em Natal.

Natural de Angicos, filho de Manuel Alves Filho e Maria Fernandes Alves, irmão dos também políticos Aluízio Alves e Agnelo Alves. É viúvo de Vanice Chaves Alves desde 2019. Garibaldi Alves foi deputado estadual por três mandatos, entre 1957 e 1969.

Entre 1987 e 1991, Garibaldi foi vice-governador durante a gestão de Geraldo Melo e, em 2011, assumiu uma cadeira no Senado Federal como suplente da então senadora Rosalba Ciarlini, que havia sido eleita para o Governo do Estado. Permaneceu por quatro anos no cargo.

O velório está programado para começar ao meio dia. A missa vai acontecer às 17:00 horas e o enterro às 18:00 horas, no Morada da Paz, em Emaús.

 

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN) lamentou a morte do político em nota enviada à imprensa. "Tribunal de Contas do Estado, em nome de todos os seus membros, servidores e colaboradores, manifesta o mais profundo pesar pelo falecimento, nesta quinta-feira (7/4), do ex-senador e ex-vice-governador do Rio Grande do Norte, Garibaldi Alves, pai do conselheiro Paulo Roberto Alves, presidente do TCE".

A governadora Fátima Bezerra (PT) também prestou solidariedade à figura do político em nota na sua conta pessoal do twitter. "Com pesar, recebo a notícia do falecimento do ex-senador Garibaldi Alves. O seu nome tem um importante significado para a política do RN. Que Deus possa consolar o seu filho, o ex-governador Garibaldi Filho, o seu neto, o deputado Walter, e demais familiares e amigos nesta hora".

 

Tribuna do Norte