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28 março 2023

Polícia Civil prende suspeito por posse ilegal de arma de fogo após cumprir mandado de busca e apreensão em Mossoró


Policiais civis da 10ª Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (Mossoró) deram cumprimento, na manhã desta terça-feira 28 de março, a dois mandados de busca e apreensão em duas residências localizadas na comunidade da Barrinha, na zona rural de Mossoró no Rio Grande do Norte.

Durante as diligências, foi encontrado e apreendido um revólver calibre 38, municiado e com numeração raspada, que estava na posse de um suspeito investigado por homicídio. O crime foi praticado no dia 09 de janeiro de 2023, contra Francisco Severino da Silva, que tinha 36 anos.

 Na ocasião, ele estava em uma metalúrgica, localizada as margens da BR 405 no bairro Forno Velho, e foi atingido com mais de 20 tiros de pistola. (relembere o caso)
O suspeito, que por enquanto não teve o nome divulgado, para não atrapalhar as investigações, foi conduzido à delegacia, onde foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo com numeração suprimida, sem direito a fiança.

Ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça. Outro suspeito foi ouvido pela polícia e liberado em seguida, e as investigações prosseguem para a elucidação do homicídio. A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.

Fim  da linha 

UFRN retoma atividades noturnas do Campus Central nesta quarta (29)


Através de nota emitida nesta terça-feira (28), a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) comunicou que as atividades presenciais noturnas do Campus Central serão retomadas amanhã, quarta-feira (29). 
O retorno acontece devido ao restabelecimento total do serviço de transporte público em Natal-RN, na quarta-feira, conforme foi informado pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU). Dessa forma, a instituição de ensino retorna ao funcionamento acadêmico e administrativo integral.
A redução do transporte público durante a noite ocorria desde 14 de março, quando os primeiros ataques criminosos eclodiram em várias localidades da Grande Natal.


Tribuna do Norte

Comissão do Senado aprova PL que equipara atos do crime organizado aos de terrorismo


A Comissão de Segurança Pública (CSP) aprovou nesta terça-feira (28) o projeto que tipifica como atos terroristas as condutas praticadas em nome ou em favor de grupos criminosos organizados, tais quais as registradas recentemente no Rio Grande do Norte. A proposta também altera as penas para esses atos.
O PL 3.283/2021 foi apresentado pelo senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), e altera a Lei Antiterrorismo (Lei 13.260, 2016), a Lei Antidrogas (Lei 11.343), a Lei das Organizações Criminosas (Lei 12.850), e o Código Penal (Decreto-Lei 2.848, de 1940), para equiparar as ações de grupos criminosos organizados à atividade terrorista.
O parecer foi elaborado pelo senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) e lido ad hoc pelo senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) com a inclusão de algumas emendas. Alessandro também incluiu os atentados e ameaças à vida de funcionários públicos nas ações tipificadas como crime. A mudança foi feita depois que, no dia 22 de março, uma operação da Polícia Federal (PF) prendeu nove integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), que planejavam atacar servidores e autoridades públicas.
Com isso, serão equiparados ao crime de terrorismo as condutas de participação, promoção, planejamento, organização, ameaça, comando, facilitação ou financiamento de atentado a vida ou integridade dessas pessoas. 
A proposta segue agora para a decisão final da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Ameaça às instituições

Styvenson criticou o fato de as organizações criminosas ameaçarem o Estado e suas instituições e, mesmo assim, serem autuadas com uma legislação antiga, à qual, segundo ele, não penaliza de forma correspondente os criminosos. 
"Não dá para chegar ao limite de ter autoridades, de ter funcionários públicos, pessoas sendo ameaçadas pelo grupo organizado, pelo crime organizado, pelas milícias. Eu falo de criminosos, não estou falando de organizações civis que buscam ali seus direitos políticos. Estou falando de organizações criminosas que articulam, que planejam, que de forma ardilosa, atentam contra a vida de pessoas que utilizam da lei para manter a segurança, a ordem, a paz dentro dos nossos estados", afirmou Styvenson. 

O projeto prevê que serão punidas com pena de 12 a 30 anos de prisão condutas praticadas em nome ou em favor dessas organizações que, entre outras: limitam a livre circulação de pessoas, bens e serviços e mantenha monopólio territorial, qualquer outro tipo de controle social ou poder paralelo, seja em zona urbana ou rural, com uso de violência ou ameaça. 

O texto explicita que as atividades equiparadas a terrorismo serão aquelas consideradas mais gravosas, que afetam e causam terror na vida de comunidades e regiões, o que inclui o tráfico de drogas e a formação de milícias. 

Por outro lado, a constituição de duas ou mais pessoas para organizar, manter ou custear organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão terá pena de cinco a dez anos de prisão e pagamento de R$ 2 mil a R$ 3 mil de multa por dia. Hoje a penalidade é de um a três anos de prisão. A fixação dessa pena veio após pedido do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). O parecer de Alessandro previa pena de quatro a dez anos de reclusão.  

Em relação à Lei Antidrogas, a proposta enquadra no crime de terrorismo a associação de duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, o tráfico de entorpecentes. Também nesse caso, Mourão decidiu acatar de  Flávio Bolsonaro  fixando a mesma pena: reclusão de cinco a dez anos, e pagamento de R$ 1,2 mil a R$ 2 mil de multa por dia. Atualmente, a pena é de três a dez anos de prisão, e pagamento de R$ 700 a R$ 1,2 mil de multa por dia. O parecer inicial previa prisão de quatro a dez anos. 

Atentados a autoridades

Alessandro ressalta em seu parecer que "as atividades equiparadas a terrorismo são aquelas consideradas mais gravosas, que afetam e causam terror na vida de comunidades e regiões”. Inicialmente ele havia colocado no seu voto que os atos a serem tipificados são os com a “finalidade de provocar terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública”. Mas acabou acatando sugestão de Flávio Bolsonaro e Jaques Wagner (PT-BA) substituindo a expressão “terror social” por “distúrbios civis”. 

O texto do relator ainda equipara a terrorismo às condutas de promoção, participação, planejamento, organização, ameaça, comando, facilitação ou financiamento de atentado contra a vida ou integridade física de funcionário público, sem prejuízo das sanções correspondentes à violência, e de fuga de presos, exclusivamente quando praticadas por grupos criminosos. No conceito de funcionário público estão incluídos servidores estatutários, celetistas, membros dos Poderes e eventuais funcionários temporários.

"O agente da lei é que tem que se proteger, não tem liberdade para circular. Então, nós estamos perdendo a guerra. Não reconhecer que nós estamos perdendo a guerra já é ruim. Então eu acho que esse projeto é mais do que oportuno", disse o senador Esperidião Amin (PP-SC) ao elogiar a iniciativa. 

O texto original previa a inclusão do requisito de quatro ou mais pessoas para a configuração dos crimes de associação para o tráfico e constituição de milícia privada, mas o relator retirou a previsão porque considerou que poderia ter como consequência a extinção do delito antes previsto no ordenamento jurídico, descriminalizando as condutas realizadas sob a vigência da lei anterior.

Milícias
O relator considerou o projeto pertinente e necessário para tornar mais efetivo o combate aos grupos criminosos organizados no país. “O desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Philips em 2022, encontrados mortos, apontam o fenômeno do alastramento das organizações criminosas oriundas do Sudeste pelo país, direcionando interesses para a Região Amazônica em que são estabelecidas conexões e simbioses entre diferentes tipos de crimes, com a formação de redes transnacionais”, afirmou no parecer.
Durante o debate, os senadores destacaram que as populações que mais sofrem com a atuação de organizações criminosas são aquelas reiteradamente excluídas do acesso a serviços estatais básicos em razão da ação dos próprios grupos criminosos e pela configuração de novos atores que se estabeleceram nos últimos vinte anos: as milícias. Eles ressaltaram que esses grupos têm imposto decisões legais e extralegais às comunidades e controlam a economia de territórios de maneira ilícita e violenta. 

"Não é possível que um brasileiro não fique triste com os dados. Nós vivemos num país que, tradicionalmente foi marcado pela convivência, pela coexistência, pela tolerância entre os diferentes, um povo cordial, como se dizia. Mas nós  temos zonas de exclusão", observou Amin.

O protesto foi reforçado pelos senadores Magno Malta (PL-ES) e Eduardo Girão (Podemos-CE). Eles observaram que essa zona de exclusão vem crescendo ao longo dos anos por uma série de fatores. Entre eles, a falta de políticas preventivas e de políticas de enfrentamento. 
"Lá no Ceará tem cidadão, não só em Fortaleza, como no interior do estado, que precisa pedir autorização para entrar no seu bairro. Autorização a facções criminosas. O crime organizado está mandando ao ponto de expulsar famílias (…). Eu acho que a gente está dando um passo", disse Girão. 

Agência Senado

Mais uma advogada que repassava ‘salves’ de facção é condenada

Mais uma advogada que integrava uma facção criminosa que atua dentro e fora de presídios potiguares foi condenada pela Justiça. Wanessa Jesus Ferreira de Morais foi sentenciada a 3 anos e 6 meses de reclusão pelo crime de organização criminosa. Além dela, um preso com quem ela trocou mensagens para cometimento de crimes também foi condenado. Carlos Alessandro Teixeira Feliciano recebeu nova pena de 5 anos, 9 meses e 5 dias de reclusão.
Wanessa Jesus Morais foi alvo da operação Carteiras, deflagrada pelo Ministério Público em 8 de junho de 2022. A investigação apontou que a advogada exercia a função de “gravata” dentro da facção criminosa, sendo uma ligação entre os apenados e membros da facção que estão nas ruas.
A advogada foi investigada no período entre janeiro de 2021 e junho de 2022. Em 12 de julho de 2021, na penitenciária estadual Rogério Coutinho, Wanessa Jesus foi flagrada trocando ‘catataus’ (bilhetes) com Carlos Alessandro. No bilhete apreendido, o detento repassava ordens para os faccionados libertos de sua ‘quebrada’ (local onde domina).

Carteiras
A operação Carteiras cumpriu seis mandados de prisão preventiva e outros quatro de busca e apreensão nas cidades de Natal, Parnamirim, Extremoz, Nísia Floresta. Os mandados foram cumpridos nas residências dos advogados, em um escritório de advocacia e ainda nas penitenciárias estaduais de Alcaçuz e Rogério Coutinho Madruga.
A ação teve o apoio da Polícia Militar e da Polícia Penal. Ao todo, cinco promotores de Justiça, 11 servidores do MPRN, 20 policiais militares e quatro policiais penais participaram do cumprimento dos mandados.

Outras condenações
No início deste mês, outra advogada presa na operação Carteiras foi condenada. Mona Lisa Amélia Albuquerque de Lima teve a pena fixada em quatro anos, nove meses e cinco dias de reclusão e 16 dias-multa, considerando o dia multa equivalente a 1/30 do salário-mínimo em vigor ao tempo do fato. Ela deverá inicialmente cumprir a pena de reclusão em regime semiaberto.
Além dela, os internos Orlando Vasco dos Santos e Erasmo Carlos da Silva Fernandes também receberam condenações. Os três trocavam mensagens através de bilhetes e conversas pessoais, estabelecendo a comunicação dos chefes da organização criminosa com outros integrantes que estão nas ruas.
Na semana passada, um outro advogado também foi condenado após denúncia do MPRN. Jailson Bezerra de Andrade foi preso por transmitir bilhetes e “salves” entre integrantes de uma facção criminosa que atua dentro e fora de unidades prisionais do Estado. O advogado foi condenado pelo crime de organização criminosa armada à pena de 4 anos, 9 meses e 5 dias de reclusão e ainda multa.
A pena deverá ser inicialmente cumprida em regime semiaberto, em prisão domiciliar, com o uso tornozeleira eletrônica. Jailson Bezerra de Andrade está proibido de manter contato com os demais acusados nas ações penais da operação Carteiras; não pode usar o WhatsApp ou qualquer outro aplicativo de mensagem instantânea; e também está proibido utilizar aparelhos eletrônicos (ex. celular, notebook, tablet), a fim de evitar que mantenha contato com os demais integrantes da organização criminosa.

Com informações do MPRN.

Escola da rede municipal de ensino município de Assú, encontra-se com a estrutura danificada sem condições de oferecer conforto aos alunos

O complexo educacional Dr Pedro Amorim Localizada no bairro frutilandia no município de Assú/RN, está com sérios problemas na sua estrutura.

Ultimamente as reclamações tem sido frequentes, mato, infiltrações, muro caído, portas e janelas danificadas, uma situação que não oferecer nenhum conforto aos alunos da rede municipal que estudam na instituição. 

E ainda por cima o calor insuportável que os alunos enfrentam.

Em 30 de abril de 2021, a secretaria de educação do município publicou no portal da transparência, que estava na busca por recursos para junto ao FNDE


UMA MATÉRIA PUBLICADA COMPROVA VEJA AQUI


A solicitação foi de recursos oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), com o objetivo de realizar reforma estrutural no Centro Educacional Pedro Amorim – CEPA com a quantia liberada.

Seguindo os trâmites legais e jurídicos, a gestora da pasta também esteve em contato com um membro do FNDE solicitando a celeridade no processo de liberação. Enquanto isso, a Prefeitura iniciou projeto de reforma de pequenos serviços no CEPA, visando a melhoria imediata do espaço físico escolar.


E HOJE?


Após dois anos, como  ficou, o município recebeu esses recursos ou não?


E quando vão da inicio a obra, prefeitura do Assú/RN

Polícia Penal prende cinco monitorados por tornozeleira eletrônica em Natal


Uma operação de fiscalização da Secretaria da Administração Penitenciária (SEAP), deflagrada entre a noite da segunda-feira (27) e a madrugada desta terça-feira (28), nas zonas Sul e Oeste de Natal, resultou na prisão de cinco detentos do regime semiaberto monitorados com uso de tornozeleiras eletrônicas. Quatro descumpriram as regras do monitoramento e um, era foragido da Justiça, com mandado de prisão em aberto. 
Policiais de Central de Monitoramento Eletrônico (CEME) intensificaram as inspeções externas dos monitorados com o equipamento de rastreamento. Ontem, sob supervisão da CEME e da Coordenadoria Executiva de Administração Penitenciária (COEAPE), um efetivo de 44 servidores em 11 viaturas, saturou os bairros Planalto, Felipe Camarão, Guarapes e Vila de Ponta Negra, averiguando a situação dos tornozelados. 
No bairro do Planalto, três monitorados que estavam violando as medidas impostas pela decisão judicial foram recolhidos. Segundo sentença da 1ª Vara das Execuções Penais, eles deveriam estar recolhidos ao domicílio às 20 horas. Nas ruas, acabaram presos. A Polícia Penal seguiu os procedimentos formais de realização dos exames de corpo de delito, no Instituto Técnico Científico de Perícia (ITEP) e, depois, recolheu os envolvidos até a carceragem do Centro de Recebimento e Triagem (CRT), em Parnamirim, onde eles ficarão à disposição da Justiça. 
Em Felipe Camarão, além de um tornozelado detido por violar as regras do monitoramento, um outro acabou flagrado com mandado de prisão em aberto, sendo considerado foragido da Justiça. Nos demais bairros alvos da fiscalização não foram detectadas violações. 
A SEAP mobilizou, além de policiais da CEME e da COEAPE, efetivo do Departamento de Operações Táticas (DOT), Grupo de Operações Especiais (GOE), Grupo de Escolta Penal (GEP), Grupo Penitenciário de Operações com Cães (GPOC), Penitenciária Estadual Rogério Coutinho Madruga e Cadeia Pública Dinorá Simas.

Portal da Tropical

Fátima Bezerra apresenta plano para aplicação de recursos extras na segurança pública do RN


A governadora Fátima Bezerra apresentou, nessa segunda-feira (27), o plano de aplicação dos recursos repassados extraordinariamente pelo Governo Federal para a segurança pública potiguar. Conforme anunciado pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, no último dia 20, o montante é de R$ 100 milhões.
Desse total, R$ 75 milhões serão executados pelo Governo do Estado e o restante pelo Ministério da Justiça, através de doação de veículos para o RN e do custeio de despesas da Força Nacional.
“Expressar também meu agradecimento ao governo federal pela sensibilidade e o apoio que demonstrou, pela forma irrestrita e solidária que atuou nesse momento, nos dando todo suporte”, afirmou a chefe do poder executivo estadual ao ressaltar que há mais de 48h o Estado não registra novos ataques criminosos.
Do montante que caberá à execução pelo RN, R$ 49 milhões serão aplicados pela segurança pública e R$ 26 milhões pelo sistema prisional estadual.
O plano de aplicação imediata do repasse extraordinário prevê R$ 30 milhões para investimentos na segurança pública com a compra de veículos, aquisição de coletes balísticos e equipamentos de tecnologia da informação. E R$ 19 milhões para custeio da segurança (locação de viaturas, atualização do controlador central do Ciosp e seguro da Aeronave, o Potiguar 02).
“No âmbito da segurança pública, de imediato, nós vamos adquirir 119 viaturas próprias, como o carro autobomba para o Corpo de Bombeiros Militar, o carro específico para o regime de cavalaria, mas a maioria dessas viaturas próprias será para a polícia militar e para a polícia civil”, detalhou a governadora.
Ao mesmo tempo, explicou Fátima, serão alugados mais 300 novos veículos, sendo 100 SUVs caracterizados para polícia civil, e 200 viaturas para a polícia militar.
Além dos R$ 49 milhões, também serão investidos R$ 19,3 milhões dos recursos que já estavam alocados para a segurança na modalidade fundo a fundo, antes dos atos criminosos. Com esse dinheiro, serão adquiridos 46 caminhonetes e quatro SUVs para o policiamento ostensivo (PM) e 02 caminhões ABT para o Corpo de Bombeiros Militar.
Dos R$ 26 milhões destinados ao sistema prisional do estado, R$ 14 milhões serão aplicados na ampliação de vagas e os outros R$ 12 milhões em infraestrutura.

Portal da Tropical

Governo anuncia R$ 47 milhões para reforma e ampliação de unidades de saúde no RN


O Governo do Estado lançou ao longo deste fim de março uma série de editais de licitação para ampliação, reforma e construção de diversas unidades de saúde em todo o Rio Grande do Norte. O pacote de obras, que é organizado pelas secretarias de Estado da Infraestrutura (SIN) e da Saúde Pública (Sesap), lançou editais para melhorias e representa um investimento de R$ 47 milhões. 
O plano visa melhorar a qualidade da assistência de saúde no estado. "É um sonho se realizando, todo esse investimento vai contribuir muito para a resolutividade e acesso da população à saúde. O povo tem pressa. Fico imaginando o quanto esse investimento vai possibilitar condições dignas de trabalho para os profissionais da saúde. A população é quem ganha. Estamos aqui para servir à sociedade”, disse a governadora Fátima Bezerra. 
As unidades que passarão por obras são os hospitais regionais Tarcísio Maia, em Mossoró (R$ 11,8 milhões), Alfredo Mesquita, em Macaíba (R$ 1,3 milhão), Mariano Coelho, em Currais Novos (R$ 3,5 milhões), Telecila Freitas Fontes, em Caicó (R$ 2,5 milhões), Monsenhor Antônio Barros, em São José de Mipibu (R$ 3 milhões). 
Entre os hospitais de Natal estão o Monsenhor Walfredo Gurgel (R$ 10,6 milhões), João Machado (R$ 1,4 milhão) e José Pedro Bezerra, o Santa Catarina (R$ 6 milhões). Já para o restante da rede estão previstas a construção do Serviço de Verificação de Óbito (SVO), no valor de R$ 2,6 milhões, a reforma do Laboratório Regional de Mossoró (R$ 1,2 milhão) e a estruturação da Policlínica de Canguaretama, com mais R$ 4,7 milhões. 
As emendas parlamentares são de bancada coletiva, inclusive de quando a governadora Fátima Bezerra ainda era senadora, mais emendas individuais do ex-senador Jean Paul Prates, do senador Styvenson Valentim e da deputada federal Natália Bonavides. O ex-senador Jean Paul Prates e o deputado estadual Francisco Medeiros (Francisco do PT) também destinaram recursos para a compra de equipamentos para a Policlínica de Canguaretama. 
Já os recursos para o Serviço de Verificação de Óbito (SVO) são do Ministério da Saúde, e os recursos do Hospital Geral João Machado são próprios do estado.

Fonte: Portal da Tropical

Caixa paga novo Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 7


A Caixa Econômica Federal paga nesta terça-feira (28) a parcela do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 7. Essa é a primeira parcela com o adicional de R$ 150 a famílias com crianças de até 6 anos.
O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 669,93. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 21,1 milhões de famílias, com gasto de R$ 14 bilhões.
Com a revisão do cadastro, que eliminou principalmente famílias constituídas de uma única pessoa, 1,48 milhão de beneficiários foram excluídos do Bolsa Família e 694,2 mil famílias incluídas, das quais 335,7 mil com crianças de até 6 anos.
Desde o início do ano, o programa social voltou a se chamar Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu a utilização de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.
O pagamento do adicional de R$ 150 só começou neste mês, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), a fim de eliminar fraudes. Em junho, começará o pagamento do adicional de R$ 50 por gestante, por criança de 7 a 12 anos e por adolescente de 12 a 18 anos.
No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário pode consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Auxílio Gás
Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias inscritas no CadÚnico. Como o benefício só é concedido a cada dois meses, o pagamento voltará em abril.
Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Agência Brasil

Grande Natal tem noite de operações e confrontos entre policiais e suspeitos


Operações policiais realizadas na noite de segunda-feira (27) resultaram em troca de tiros entre agentes de segurança e criminosos em Natal e cidades da região metropolitana. Pelo menos um suspeito morreu e houve prisões.
Cerca de 20 viaturas da Força Nacional foram deslocadas para o bairro Mãe Luiza, na Zona Leste de Natal. Policiais da base do bairro ouviram uma explosão e acionaram o reforço, mas o local da explosão não foi identificado.
Na Vila de Ponta Negra, na Zona Sul da capital, a Polícia Militar informou que um homem foi baleado após atirar contra policiais. Durante o confronto, o suspeito foi atingido e encaminhado para o Hospital Walfredo Gurgel, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no pronto-socorro.
No bairro, policiais militares ainda apreenderam uma arma de fogo, dois coquetéis molotov, porções de drogas e munições.
Já em Parnamirim, na Grande Natal, uma viatura da PM também foi alvo de criminosos. Um grupo de 10 pessoas estava soltando fogos de artifício por volta das 18h, no bairro Vida Nova. Os suspeitos perceberam a chegada da polícia e atiraram contra a equipe. No revide, um suspeito foi atingido. Os outros nove conseguiram fugir do local. Uma arma de fogo, um carregador de pistola, dois celulares e três motos foram apreendidos no local.
A Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) também deflagrou uma operação entre a noite da segunda-feira (27) e a madrugada desta terça-feira (28), nas zonas Sul e Oeste de Natal, que resultou na prisão de cinco detentos do regime semiaberto monitorados com uso de tornozeleiras eletrônicas.
Quatro descumpriram as regras do monitoramento e um era foragido da Justiça, com mandado de prisão em aberto. Em 11 viaturas, os policiais penais foram aos bairros Planalto, Felipe Camarão, Guarapes e Vila de Ponta Negra, averiguando a situação dos apenados do semiaberto.
No bairro do Planalto, três monitorados que estavam violando as medidas impostas pela decisão judicial foram recolhidos. Segundo sentença da 1ª Vara das Execuções Penais, eles deveriam estar recolhidos ao domicílio às 20 horas. Nas ruas, acabaram presos.
Eles foram levados para a carceragem do Centro de Recebimento e Triagem (CRT), em Parnamirim, onde ficarão à disposição da Justiça.
Em Felipe Camarão, além de um tornozelado detido por violar as regras do monitoramento, um outro acabou flagrado com mandado de prisão em aberto, sendo considerado foragido da Justiça. Nos demais bairros alvos da fiscalização não foram detectadas violações.

Ataques
A Força Nacional está no Rio Grande do Norte desde o início da segunda quinzena de março devido a uma onda de ataques com tiros e incêndios criminosos contra prédios públicos, comércios, veículos, dentre outros equipamentos, iniciada na madrugada do dia 14 de março.
Segundo a polícia, as ações criminosas foram orquestradas por uma facção criminosa que, em troca da suspensão dos ataques, queria a implementação de visitas íntimas, instalações elétricas e televisões nas celas dos presídios estaduais.
Durante os ataques, um policial penal e um comerciante foram mortos a tiros. Somente um proprietários de ônibus de turismo teve prejuízo de mais de R$ 500 mil. Em São Gonçalo do Amarante, um incêndio criminoso em um prédio do município causou prejuízo de R$ 10 milhões em medicamentos perdidos.
Segundo o governo do estado, entre o dia 14 e o dia 24 de março foram registrados pelo menos 307 ataques criminosos. Pela primeira vez, os órgãos de segurança pública não registraram nenhum ataque no último sábado (25).
Pelo menos 10 pessoas apontadas como chefes de facção foram transferidas de uma prisão estadual para presídios federais.

G1/RN