31 maio 2022
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PE: Bolsonaro diz que governador faz “política com a desgraça do povo”
Após um sobrevoo na região afetada pelas chuvas no Recife, em Pernambuco, o presidente Jair Bolsonaro (PL) teceu críticas ao governador do estado, Paulo Câmara (PSB). Segundo o mandatário, ele está “fazendo política com a desgraça de alguns”.
“O governador, em um momento de crise, tem que esquecer a questão política, arregaçar as mangas e vir trabalhar, de fato, para o seu povo. Não é fazer política em cima da desgraça de alguns, como infelizmente aconteceu, que perderam parentes. Esses não querem saber em quem vão votar esse ano, para qual cargo for. […] Tem que dizer que tá empenhado em defender e minorar o sacrifício e as dores do seu povo”, disse Bolsonaro.
Após o governador reclamar da falta de contato do chefe do Executivo, Bolsonaro afirmou que faltou “iniciativa” do governo Câmara para se inteirar da situação e procurá-lo, já que a ida dos membros do governo “foi amplamente divulgada”.
“Em todos os momentos que os governadores ou prefeitos me procuraram, nós atendemos. Acho que faltou iniciativa da parte dele também. Foi amplamente divulgada pela mídia a nossa presença aqui. Isso tudo aconteceu no sábado e domingo. Se o governador estava fazendo outra coisa, eu não sei. Talvez seja melhor não estar presente aqui, mas não vamos politizar essa questão”, enfatizou.
Sem citar nomes, o chefe do Executivo disse que o governador “tem o candidato dele” e que ele, Bolsonaro, respeita. Paulo Câmara é do mesmo partido de Geraldo Alckmin, PSB, que será vice-presidente na chapa do principal opositor do mandatário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Durante a pandemia não deixamos de mandar vultuosos recursos para estados e municípios e esse estado foi um dos contemplados. Não existe nenhum município que tenha atrasado a folha de pagamento ou 13º ao longo desses anos todos. O momento não é de fazer política. Ele tem o candidato dele e eu respeito. Quem vai decidir é a população”, afirmou.
Fonte: Metrópoles
Bolsonaro diz que Petrobras pode quebrar Brasil por aumentos do diesel
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira, 30, que a Petrobras pode “quebrar o Brasil” se houver novos aumentos do diesel e atacou governadores por questionarem a redução do ICMS aprovada pela Câmara.
“É um crime se cobrar um real de ICMS por litro de óleo diesel”, disse Bolsonaro durante entrevista coletiva marcada para tratar das ações do governo federal em auxílio às vítimas das enchentes que mataram dezenas de pessoas em Pernambuco.
O presidente, no entanto, acabou tratando de diversos outros assuntos não relacionados à tragédia, e disse que os governadores querem fazer caixa com ICMS mesmo já tendo recursos.
“Como alertei no mês passado, a Petrobras pode quebrar o Brasil com isso (o aumento do diesel)”, seguiu o presidente.
Segundo Bolsonaro, o governo federal tenta encontrar formas legais, “sem interferir”, de baixar o preço dos combustíveis.
Na semana passada, o governo anunciou mais uma troca na presidência da Petrobras, a terceira em três anos, em mais uma tentativa de controlar os reajustes nos preços dos combustíveis.
Mais tarde, Bolsonaro, voltou a criticar o que chama de lucros excessivos da petroleira. Ele acusou a estatal de não ter responsabilidade com o momento do País e cobrou o aumento no intervalo dos reajustes de preços dos combustíveis.
“Petrobras tem seus problemas, mas não tenho como mandar lá. Temos que respeitar o livre mercado, mas a Petrobras abusa. A Petrobras não precisa desse lucro excessivo e, no momento, não tem qualquer responsabilidade, quer mais é arrancar dinheiro do povo”, reclamou durante entrevista ao programa Alerta Nacional, da RedeTV!, gravada no último sábado, 28, em Manaus, e exibida hoje.
O presidente não disse, mas como principal acionista, a União recebe a maior parte dos dividendos da estatal, que vão direto para o caixa do governo. Como mostrou o Estadão, entre janeiro de 2019 (início do governo Bolsonaro) e março deste ano, a Petrobras já injetou nos cofres federais R$ 447 bilhões, levando-se em conta, além dos dividendos, os impostos e os royalties pagos.
Fonte: Estadão