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28 janeiro 2024

DEPUTADO E PREFEITO DA GRANDE NATAL SE ENVOLVEM EM CONFUSÃO EM PIRANGI

REDAÇÃO ITAJÁ TV

Durante uma festa de verão em Pirangi, o deputado estadual Luiz Eduardo (Solidariedade) agrediu fisicamente o prefeito de Ceará-Mirim, Júlio César (PSD), com garrafadas e socos, causando tumulto entre os presentes na noite deste sábado 27.

Testemunhas relatam que a agressão aconteceu de maneira abrupta, sem provocação visível. Uma pessoa presente no local descreveu: “De repente, ele veio e agrediu; os dois caíram no chão. Foi difícil apartar”.

Luiz Eduardo e Júlio César são adversários políticos reconhecidos na região do Mato Grande. O motivo da briga ainda não foi esclarecido, mas as autoridades locais estão investigando o incidente e conduzirão as diligências necessárias para apurar responsabilidades.


Novo Notícias


CONVERSÕES PARA O GNV CAEM 45,3% NO RN; DESINSTALAÇÕES CRESCEM 56,2%

REDAÇÃO ITAJÁ TV


 O segmento de Gás Natural veicular (GNV) do Rio Grande do Norte vive uma crise – uma das piores da história, conforme fontes do setor ouvidas pela reportagem – em razão do aumento no preço do combustível nos últimos anos. De acordo com dados do Detran-RN e da Potigás, distribuidora de Gás Natural no Estado, o número de instalações do sistema, que inclui a adesão ao chamado kit de conversão, caiu de 3.130 em 2022 para 1.711 no ano passado – redução de 45,33%. Por outro lado, as retiradas do kit GNV tiveram alta de 56,25% no mesmo período (passaram de 512 em 2022 para 800 em 2023, ou seja, 288 exclusões a mais).


Com a escalada, as oficinas de instalação e inspeção de GNV sentiram o impacto. Conforme relatos colhidos pela TRIBUNA DO NORTE, em algumas delas, a procura pelo serviço reduziu em até 80%. As perdas de receita, consequentemente, seguem o mesmo patamar. José Antônio Rodrigues mantém três lojas de instalação no Rio Grande do Norte – duas em Natal e uma em Parnamirim. Ele conta que, em uma única oficina, até o início de 2022, fazia, em média, de 15 a 20 instalações por semana. Em dezembro passado foram apenas seis durante o mês inteiro. O impacto da fuga de clientes é observado no faturamento e no quadro de funcionários.


“Em cada uma das lojas eu tinha um faturamento médio mensal de R$ 300 mil. Hoje, não consigo faturar mais de 80 mil”, conta Rodrigues que, além de instalação, oferece o serviço de manutenção de veículos movidos a GNV, o que ajuda a manter o movi-mento nas oficinas. Com a baixa pro-cura, o quadro de funcionários também foi afetado. “Atualmente tenho quatro colaboradores na loja de Nazaré (antes eram nove), dois na [unidade da] Mor-Gouveia (antes eram cinco) e dois em Parnamirim (antes eram quatro)”, detalha.


Na oficina de Washington Viana, no bairro de Dix-Sept Rosado, na zona Oeste da capital, a situação também é preocupante, segundo ele. Viana atua no ramo há cerca de 20 anos e, portanto, afirma convicto: “Nós nunca passamos uma fase tão ruim quanto a que estamos agora”. Ele conta que as instalações semanais reduziram algo em torno de 25 para três, no máximo. “Tem semanas que a gente não faz nenhuma”, revela. O impacto no rendimento da loja foi imediato, conforme ele afirma.


“Nosso receita caiu de 70% a 80%. Estou em negociação com o banco, credores, fornecedores e até mesmo com o proprietário do imóvel, que é alugado, para contornar a crise. Não está fácil”, desabafa. Washington Viana conta que os serviços de manu-tenção, por enquanto, garantem algum respiro. Mas o temor é que daqui a um tempo nem isso seja mais suficiente para abrandar a crise. “Na terça-feira (16), eu liberei cinco orçamentos para retirada de equipamento. Esse é o pior termômetro que o sistema pode mostrar. As retiradas têm aumentado substancialmente aqui na loja (algo em torno de 20% a 30%)”, descreve.


A exemplo de José Antônio Rodrigues, o quadro de colaboradores da empresa de Viana sentiu os efeitos e precisou de cortes. “No pico das instala-ções, que ocorreu bem no período em que o preço da gasolina aumentou muito, nós tínhamos oito colaboradores e hoje estamos apenas com três”, afirma Washington Viana. A baixa procura por instalações atinge, ainda, quem trabalha com inspeção veicular.


É o caso de Cida Fernandes, que destrincha em números os impactos da escalada de preços do GNV. “Trabalho no segmento há cinco anos e 2023 foi o ano com menor taxa de inspeção realizada desde então. Até 2022, nós fazíamos um média de 900 carros/mês. No ano passado, a gente não conseguiu passar de 600/mês. E o nível de retirada de GNV também foi o maior desses cinco anos, principalmente para o pessoal do interior, onde os preços estão ainda mais altos”, pontua.

Empresas reclamam da falta de incentivos para o consumo

Para as fontes ouvidas pela reportagem, faltam incentivos para o consumo do Gás Natural Veicular (GNV) no Rio Grande do Norte. A isenção ou redução de tributos seria uma saída, a exemplo do que ocorreu com a alíquota modal do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para a gasolina em 2022. José Antônio Rodrigues, proprietário da GNV Auto Center, reclama da falta de estímulos ao setor. Segundo ele, há omissão por parte do Governo do Estado, o que agrava ainda mais a situação.


Rodrigues conta que chegou a procurar o Executivo estadual para dialogar sobre melhorias para o segmento, mas reclama que até hoje não há iniciativas de incentivo. “O papel do Governo do Estado é fundamental, porque é ele quem determina as alíquotas de imposto, isenções e benefícios. Nós temos sofrido bastante por falta de uma política estadual para o GNV. Há dois anos fizemos um mo-vimento intenso com o setor, inclusive, com audiências na Assembleia Legislativa, conversamos com a Secretaria de Tributação (SET-RN) e com a Potigás para explicar nossa situação, mas até agora o Governo nunca se posicionou de forma a mudar esse cenário”, afirma.


“Enquanto isso, a gente segue amargando prejuízos”, reclama Rodrigues, em seguida. Cida Fernandes, da RN Inspeções, pontua que a opção é uma só: reduzir os preços para o consumidor. “É preciso diminuí-los na bomba e conceder incentivos, com redução de ICMS para os instaladores e de IPVA para o consumidor. Essas medidas, com certeza, iriam nos ajudar muito”, assegura. De acordo com Washington Viana, da Auto Seis Gás Natural, o RN poderia seguir o exemplo de outros estados, que adotaram medidas importantes para estimular o setor.

“Rio e Paraná garantem descontos de 70% no IPVA para o carro com GNV. Pernambuco começa agora em 2024 a oferecer isenção de 50%. Mas, claro: o principal é o valor do metro cúbico, que tem que baixar. É insustentável trabalhar com gás assim. Nós convertedores só estamos funcionando por causa da manutenção, uma vez que ainda existe muito carro com GNV instalado. Há uma demanda importante, mas a gente não vê interesse em reverter o quadro atual”, analisa Viana.

 

Procurado, o Governo do RN se pronunciou por meio da Potigás, única distribuidora de gás natural do RN e que tem como sócio majoritário o Executivo estadual. Em nota, a Companhia disse trabalhar na elaboração de um estudo que deverá ser apresentado ao Governo, para descontos na alíquota do IPVA, direcionado aos usuários de GNV. “Queremos iniciar essas tratativas já no mês de fevereiro”, informou a Potigás. A empresa não deu detalhes sobre o estudo ou prazos para a implantação de prováveis medidas, uma vez que, conforme explicou, as análises ainda estão em fase de finalização.

A Potigás disse ainda que está “empenhada em estimular o uso de GNV e tem feito isso através de promoções como a campanha ‘Vai no gás com bônus de R$1.500’, [que teve início em outubro do ano passado e encerrou-se dois meses depois, em dezembro]. com o objetivo de incentivar as conversões de veículos”. Segundo a empresa, a campanha está em fase de planejamento para uma nova edição em 2024. A Potigás destacou que, apesar das mudanças, o GNV ainda é o combustível mais vantajoso para os usuários.

“Em comparação com a gasolina, a economia está em 32%; em paralelo ao etanol, esse percentual sobe para 35% [por conta da capacidade de quilometragem]. Traduzindo em quilômetros, com R$ 50 reais você percorre 125 km com GNV, 85 km com gasolina e 82 com etanol”, explicou a Companhia.

Em um ano, valor do GNV para revenda subiu 32%

O preço do metro cúbico do GNV repassado aos postos de combustíveis do Rio Grande do Norte pela Potigás registra aumentos quase que sucessivos há um ano. Em janeiro de 2022, conforme histórico do sistema tarifário disponível no site da Companhia, o valor do m³ repassado era de R$ 2,93. Desde então, não houve nenhuma redução do produto para as bombas. O ano de 2024 começou com mais um reajuste para o setor, cujo metro cúbico saiu de R$ 3,42 em outubro de 2023, para R$ 3,88 neste mês de janeiro.


No acumulado de um ano, portanto, a alta é de 32,42%. Levando-se em conta apenas os meses de dezembro de 2023 e janeiro atual, o aumento é de 13,45%. A Potigás explicou que as altas ocorrem quando os valores são reajustados pelos fornecedores e que o mais recente aumento se dá em razão de a Companhia ter começado a pagar “34% mais caro pelo gás natural que adquire junto aos produtores”. Segundo a empresa, a PetroReconcavo, principal fornecedora de gás reajustou o valor do metro cúbico de R$ 1,12 para R$ 2,20. O aumento verificado nos postos este mês foi de quase 9% (abaixo dos 13% repassado para reveda), segundo levantamento da TRIBUNA DO NORTE e também de acordo com a última pesquisa do Procon nos postos de abastecimento de Natal.


O presidente do Sindipostos-RN, Maxwell Flor, informou não ser possível prever se novos aumentos virão para o consumidor, uma vez que o reajuste nas bombas tem sido inferior ao aumento do valor repassado às revendedoras. Os usuários, no entanto, estão na expectativa de que os preços possam recuar. Este aspecto, ligado aos custos para instalação e retirada do GNV fazem com que alguns condutores optem por manter o uso do gás natural. “Mantenho o GNV porque existe um custo de instalação, que é de R$ 4 mil, em média. Então, não será viável retirar o equipamento, tendo em vista a expectativa de que o preço seja reduzido, como espero que aconteça em breve, a partir de uma redução de tributos”, diz o motorista Anderson Linhares.

“Tenho dois carros. Em um deles uso GNV porque faço viagens para o interior e ele permite rodar mais. Não retirei a instalação ainda por causa dos gastos com conversão e exclusão e quero manter porque tenho esperança de o preço baixar”, comenta o taxista Rosemberg Barbalho.

NÚMEROS

Instalações de GNV
2022 3.130
2023 1.711
Redução de 45,33%

Retiradas do sistema GNV
2022 512
2023 800
Alta de 56,25%
Fontes: Detran-RN e Potigás

Preço para revenda do m³ do GNV
2023
Janeiro R$ 2,93
Fevereiro R$ 2,94
Março R$ 2,97
Abril R$ 3,06
Agosto R$ 3,54
Outubro R$ 3,42
2024
Janeiro R$ 3,88

Fonte: Potigás




LULA DESISTE DE EMPLACAR MANTEGA COMO CEO DA MINERADORA VALE

REDAÇÃO ITAJÁ TV

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desistiu de emplacar o ex-ministro da Fazend Guido Mantega como CEO da mineradora Vale. Lula vinha se movimentando para levar Mantega ao comando da empresa ou no seu Conselho de Administração.


Mantega deve divulgar uma carta firmando que abre mão de ocupar um cargo na empresa.


Integrantes do governo afirmam esperar que a desistência de Lula seja entendida entre os acionista da empresa — que é privada —, que será preciso escolher outro nome como CEO no lugar de Eduardo Bartolomeo, que ocupa o posto atualmente. O governo não concorda com a manutenção de Bartolomeu.
Desde o início do atual mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, no ano passado, conversas de bastidores apontam que o presidente gostaria de emplacar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega na presidência da Vale. Nas duas últimas semanas, o Planalto voltou à carga com a ideia, mas a influência do governo na mineradora diminuiu em relação ao que era nos governos anteriores do PT.


Na quinta-feira (25), o presidente usou as redes sociais para criticar a empresa, cujo Conselho de Administração tem que decidir até o fim deste mês se reconduz o atual presidente da empresa, Eduardo Bartolomeo, ou abre um processo para contratar um novo executivo como CEO.


Lula gostaria que o substituto fosse Mantega, mas o nome dele não é bem-visto entre os sócios privados da empresa e investidores no mercado.


A principal mudança na correlação de forças na Vale se deu no fim de 2020. A empresa, uma das maiores mineradoras do mundo, passou por uma reestruturação societária e se tornou uma corporação (corporation, como preferem os analistas de mercado), ou seja, uma companhia aberta de capital pulverizado, sem um controlador definido. Nenhum dos sócios tem poder suficiente para, sozinho, dar as cartas na mineradora, privatizada em 1997.


Essa reestruturação encerrou o acordo de acionistas que deu as cartas na companhia por pouco mais de 20 anos, após sua privatização.


Esse acordo acomodava os interesses dos sócios privados, o banco Bradesco e o conglomerado japonês Mitsui, com os do governo – que manteve participações relevantes via BNDES e fundos de pensão de estatais, com destaque para a Previ, dos funcionários do Banco do Brasil (BB), e mantém, até hoje, ações especiais com direito de veto em decisões sensíveis, como a venda de minas.


Representado principalmente pelo BNDES e pela Previ no acordo de acionistas, o governo conseguia influir mais diretamente na gestão de Vale, até mesmo na escolha do presidente da empresa, como ocorreu em 2011, quando Roger Agnelli deixou o cargo por pressão do governo Dilma.


Foi substituído por Murilo Ferreira, cujo nome voltou a correr nos bastidores como uma alternativa a Mantega palatável para o governo.


Após o fim do acordo de acionistas e a operação de troca de ações que pulverizou o capital, muita coisa mudou na correlação de forças na Vale. Nos últimos anos, o BNDES zerou sua participação, e a Previ reduziu sua fatia. O poder direto do governo sobre a Vale diminuiu.


A Previ segue como maior acionista da companhia, mas com uma participação direta de 8,7%. A quantidade de votos está longe de ser suficiente para eleger grande número de membros no Conselho de Administração ou de aprovar nomes de presidentes executivos numa assembleia de acionistas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desistiu de emplacar o ex-ministro da Fazend Guido Mantega como CEO da mineradora Vale. Lula vinha se movimentando para levar Mantega ao comando da empresa ou no seu Conselho de Administração.


Mantega deve divulgar uma carta firmando que abre mão de ocupar um cargo na empresa.


Integrantes do governo afirmam esperar que a desistência de Lula seja entendida entre os acionista da empresa — que é privada —, que será preciso escolher outro nome como CEO no lugar de Eduardo Bartolomeo, que ocupa o posto atualmente. O governo não concorda com a manutenção de Bartolomeu.
Desde o início do atual mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, no ano passado, conversas de bastidores apontam que o presidente gostaria de emplacar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega na presidência da Vale. Nas duas últimas semanas, o Planalto voltou à carga com a ideia, mas a influência do governo na mineradora diminuiu em relação ao que era nos governos anteriores do PT.


Na quinta-feira (25), o presidente usou as redes sociais para criticar a empresa, cujo Conselho de Administração tem que decidir até o fim deste mês se reconduz o atual presidente da empresa, Eduardo Bartolomeo, ou abre um processo para contratar um novo executivo como CEO.


Lula gostaria que o substituto fosse Mantega, mas o nome dele não é bem-visto entre os sócios privados da empresa e investidores no mercado.


A principal mudança na correlação de forças na Vale se deu no fim de 2020. A empresa, uma das maiores mineradoras do mundo, passou por uma reestruturação societária e se tornou uma corporação (corporation, como preferem os analistas de mercado), ou seja, uma companhia aberta de capital pulverizado, sem um controlador definido. Nenhum dos sócios tem poder suficiente para, sozinho, dar as cartas na mineradora, privatizada em 1997.


Essa reestruturação encerrou o acordo de acionistas que deu as cartas na companhia por pouco mais de 20 anos, após sua privatização.


Esse acordo acomodava os interesses dos sócios privados, o banco Bradesco e o conglomerado japonês Mitsui, com os do governo – que manteve participações relevantes via BNDES e fundos de pensão de estatais, com destaque para a Previ, dos funcionários do Banco do Brasil (BB), e mantém, até hoje, ações especiais com direito de veto em decisões sensíveis, como a venda de minas.


Representado principalmente pelo BNDES e pela Previ no acordo de acionistas, o governo conseguia influir mais diretamente na gestão de Vale, até mesmo na escolha do presidente da empresa, como ocorreu em 2011, quando Roger Agnelli deixou o cargo por pressão do governo Dilma.


Foi substituído por Murilo Ferreira, cujo nome voltou a correr nos bastidores como uma alternativa a Mantega palatável para o governo.


Após o fim do acordo de acionistas e a operação de troca de ações que pulverizou o capital, muita coisa mudou na correlação de forças na Vale. Nos últimos anos, o BNDES zerou sua participação, e a Previ reduziu sua fatia. O poder direto do governo sobre a Vale diminuiu.


A Previ segue como maior acionista da companhia, mas com uma participação direta de 8,7%. A quantidade de votos está longe de ser suficiente para eleger grande número de membros no Conselho de Administração ou de aprovar nomes de presidentes executivos numa assembleia de acionistas.

 

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DAS CIDADES DO RN PARA O CARNAVAL

REDAÇÃO ITAJÁ TV


 O Carnaval de 2024 promete muitas emoções nos quatro cantos do Rio Grande do Norte. De 10 a 13 de fevereiro, as ruas de diversas cidades serão tomadas pelos foliões, com muita diversão e música de todos os gêneros. As cidades mais tradicionais do Rio Grande do Norte terão atrações para os potiguares.


Em Natal, haverá shows de atrações nacionais, como Alexandre Pires, Paralamas do Sucesso e Geraldo Azevedo. Já em Caicó – que tem um dos eventos mais movimentados do interior do Nordeste – haverá o tradicional Bloco do Magão, além de Ricardo Chaves, Raí Saia Rodada, Thiaguinho, entre outros. Confira o roteiro que a TRIBUNA DO NORTE preparou, separe muita energia e comemore.

Natal
Na capital, a Prefeitura anunciou sete polos, com atrações nacionais e valorização dos artistas locais.
No polo Ponta Negra, com palco na tradicional Praça dos Gringos, Ricardo Chaves sobe no palco no sábado (10), Alexandre Pires se apresenta no domingo (11), Geraldo Azevedo na segunda-feira (12) e Paralamas do Sucesso fechando a programação na terça-feira (13).


Um dos polos mais animados é o da Zona Oeste, localizado no bairro de Nossa Senhora de Nazaré ao lado do Terminal Rodoviário, que receberá Léo Patrício, Circuito Musical, Thiago Freitas e Thabata Medeiros no sábado. No domingo é a vez de Luizinho Nobre, Sergynho Pimenta e Érika Silva. Já na segunda-feira aninam o público Bira Santos, banda Grafith e banda Feras.


O polo Redinha também não fica de fora. A programação musical variada inicia na sexta-feira (9), com shows de Spok Frevo e Orquestra e Circuito Musical, no sábado tem Fantasmão e Giannini Alencar, o domingo é a vez de Sergynho Pimenta e Thabata, a segunda-feira será animada com Banda Grafith e Érika Silva e o polo encerra na terça com Monobloco e Banda Feras.


Em Petrópolis, Carlinhos Brown se apresenta na sexta-feira, Roberta Sá no sábado, Chico César encanta a população no domingo e Almir Rouche finaliza os shows no polo na terça-feira. O Polo recebe também prévias carnavalescas e blocos de rua, iniciando na quinta-feira (8) com o Cortejo Carnavalesco. Na sexta (9) chega o projeto Full Chico (Jorge Negão e Gilberto Cabral), no domingo tem Bloco da Greiosa, na segunda-feira é dia do Vão me Levando-Frevo do Xico, e na terça-feira (13) acontece o Muitos Carnavais.


No Centro Histórico, o tradicional ponto de encontro da boemia da cidade, tem Majur no sábado, o lendário Desfile das Kengas com show de Fafá de Belém no domingo, Mv Bill entra em cena na segunda e fechando a grade no Centro tem Sergynho Pimenta na terça-feira.


Nas Rocas, tem folia na segunda-feira com o consagrado Segunda de Vagabundo, desfile dos Blocos As Guerreiras, banda Carcará e bloco Os Grávidos.


Para finalizar as comemorações, no polo Ribeira, a Avenida Duque de Caxias recebe o desfile das Escolas de Samba e Cortejo das Tribos de Índios na semana seguinte ao Carnaval. Na sexta-feira (16), das 18h às 20h, tem a apresentação das tradicionais Tribos de Índios. Das 20h até 1h o público terá o desfile das Escolas de Samba de Acesso e do Grupo B. No sábado (17), é a vez do desfile das Escolas do Grupo A.

Parnamirim
Na região metropolitana de Natal e um dos litorais mais badalados durante o verão, a folia inicia ainda na primeira semana de fevereiro. No dia 4 (domingo) terá a abertura do evento com Harmonia do Samba e Taty Girl na Praia de Pirangi.


No total, serão seis dias de festa e cerca de 50 artistas divulgados pela Prefeitura. A sexta-feira (9) conta com Eric Land, Mano Valter, Michele Andrade e o Bloco da Saúde. Já no sábado, os parnamirinenses e os turistas terão Nuzio Medeiros, Cheiro de Amor, Guilherme Ferri e Tiago Freitas. No mesmo dia também está previsto um Bloco Infantil a partir das 16h.


No domingo, é a vez de subirem ao palco Revelação, Lipe Lucena, Pimenta Nativa, e Mari e Rayane. Na segunda os foliões vão pular o Carnaval ao som de Ricardo Chaves e Circuito Musical. A programação finaliza na terça-feira com Amanda e Ruana, Netinho, e Rafa e Pipo.

Caicó
Uma das maiores folias do Rio Grande do Norte também divulgou uma programação recheada para 2024, iniciando ainda na quarta-feira (7) e encerrando somente na quarta-feira (14).


O Canguru vai abrir a festa na quinta com Orquestra Flor de Mandacaru, na quinta entra em cena Lucas Boquinha, na sexta tem a tradicional Banda Grafith, o sábado será dia de Xexéu ex-Timbalada, o fim de semana encerra no domingo com Júnior Bahya, mas na segunda ainda tem Banda Inala e na terça-feira a Orquestra Flor de Mandacaru anima tudo mais uma vez.


O Bloco do Magão é uma das atividades do Carnaval mais conhecidas em todo o Estado. Quarta-feira começa com Camburão da Folia, quinta tem Psifolia, sexta é a vez das Quengas do Magão, sábado tem Magão a todo Vapor, domingo é o Papangú, na segunda o público aproveita a Melhor Idade, terça tem Pegadinha do Ala Ursa, e na quarta encerra com o Camburão da Folia.


No Bloco da Quentura do Frevo tem Orquestra Flor de Mandacaru na sexta, Chicabana no sábado, Michele Andrade no domingo, Flor de Mandacaru na segunda e Felipe Amorim fecha as comemorações na terça-feira.
Já o Bloco Treme Treme contará com Canelinha e Banda CPI na quinta, Marquinhos Carrera & Sakulejo na sexta, Pedro Lucas no sábado, Ricardo Chaves e suas músicas animadas no domingo, Naldinho Cunha sobe ao palco na segunda e Igor Dantas na terça-feira.


No Frevo do Meio Dia, um dos blocos diurnos em Caicó, inicia no sábado com Raí Saia Rodada, a Furiosa de Caicó chega no domingo e na segunda, e terça tem Giulian Monte. Já no Entardecer vai começar na sexta com Thiaguinho, sábado com Yuri Misael, Solange Silva do domingo, Bregadão na segunda e Sidney Ramon finaliza o Bloco na terça-feira.

Macau
Na região Central do Rio Grande do Norte, a folia também está garantida para todos os públicos com atrações como Thiago Freitas, Circuito Musical, Lucas Boquinha, Pedro Lucas, Fantasmão, Natália Vox, André Luvi, Nagibe e Rogerinho.


Crianças, adolescentes e idosos também vão se misturar formando um grande encontro na tarde da quinta-feira nos blocos Feliz Idade na Folia Crianças e Adolescentes na Folia. De sábado a terça-feira terá atrações locais na Praia de Camapum a partir das 13h.


A sexta inicia com Bloco Calopsitas (19h) e Ericarla Alves (23h) no trio elétrico com saída na entrada da Praia. No sábado tem o Mela-Mela (17h) saindo da Avenida Centenário, com Fantasmão e Natália Vox, e a Folia na Praça da Conceição com uma Orquestra de Frevo (23h).


O domingo será a vez de Circuito Musical e Lucas Boquinha no Mela-Mela (17h), desfile das escolas de samba Azes do Ritmo e Imperadores do Samba nas ruas da cidade iniciando às 20h e finaliza com o Frevo na Praça da Conceição às 23h. Na segunda-feira terá Cordão da Fantasia (15h) e o Mela-Mela (17h) volta com Rogerinho e Pedro Lucas.


Na terça-feira a folia começa cedo com Bloco Calopsitas (8h), saindo da concentração no Rua João Crisóstomo, e o Mela-Mela (17h) conta com a folia do André Luvi e Nagibe. O encerramento da programação oficial da Prefeitura será na tarde da quarta-feira de Cinzas, com arrastão no distrito de Diogo Lopes.




AUDIÊNCIAS DE CUSTÓDIAS LIBERTARAM 5.819 NOS ÚLTIMOS DOIS ANOS

REDAÇÃO ITAJÁ TV

As audiências de custódia soltaram 5.819 presos nos últimos dois anos no Rio Grande do Norte. Isso significa que 51,25% das pessoas levadas às audiências no Estado em 2022 e 2023 não permaneceram presas. No total, foram realizadas 11.352 audiências, nas quais 5.504 pessoas tiveram a prisão decretada. Vinte e nove pessoas ficaram em prisão domiciliar. Isso significa que as audiências de custódia mais soltaram do que prenderam nos últimos anos. O fato de nem todos os acusados permanecerem presos e alguns desses voltarem a cometer crimes até mais graves levanta o debate se essas audiências prejudicam o trabalho da segurança pública.


Os números estão disponíveis no painel do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que traz as estatísticas das audiências de custódia em todos os estados do país e Distrito Federal. Audiências de Custódias consistem na rápida apresentação do preso a um juiz, com a participação do Ministério Público, Defensoria Pública ou advogado da pessoa.


O juiz Diego Dantas, coordenador estadual das Centrais de Flagrantes do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), explica que os suspeitos só podem permanecer presos se estiverem dentro dos critérios previstos na legislação penal e Lei Maria da Penha. “O que caracteriza uma prisão ilegal é se o fato, tido como criminoso, não tiver tipificado no Código Penal ou na legislação penal; e a autoridade policial não tiver obedecido os requisitos legais, como comunicação à família, expedição de nota de culpa, apresentação do preso no prazo de 24 horas”, esclarece o magistrado.

O mérito do delito é observado para fins de analisar se, em tese, houve ou não a prática do crime, ou seja, não se trata do momento em que o suspeito é julgado e condenado.

“A legislação exige alguns requisitos para que a pessoa seja presa preventivamente. Do contrário, sob pena de incidir em crime de abuso de autoridade, o juiz não tem como decretar prisão preventiva. E aí se imputa ao juiz e à audiência de custódia uma frouxidão que nós temos na legislação”, avalia o magistrado.

Entre esses critérios, o crime precisa ser doloso com pena prevista acima de quatro anos de detenção; haver reincidência e condenação anterior por outro crime doloso após a maioridade, ou descumprimento medidas cautelares. Também quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa e, ainda, se o crime envolver violência doméstica e familiar. Caso o indivíduo já tenha sido levado a outras audiências de custódia, os critérios são os mesmos, muito embora seja analisada a gravidade da reincidência e a garantia da ordem pública.

Recentemente, ganhou repercussão em Natal o caso de um suspeito que passou por sete audiências de custódia pelo mesmo crime de furto qualificado contra o patrimônio. Segundo o juiz Diego Dantas, neste caso, o acusado não tinha passagem pelo poder judiciário enquanto maior de idade, além de se tratar de um crime com pena menor que quatro anos, fatores que impediam a prisão. “Naquele momento, o juiz que presidiu a audiência, de forma acertada, o colocou em liberdade, porque na certidão de antecedentes dele, enquanto maior, ele não tinha tido nenhuma passagem. Ele teve algumas passagens enquanto era menor, mas cumpriu os atos infracionais”, relata.

Quando o acusado não vai para a cadeira podem ser adotadas outras medidas, além da liberdade, como medidas cautelares e prisão domiciliar.

O juiz da Vara de Execuções Penais de Natal, Henrique Baltazar, destaca que o objetivo das audiências é melhorar a qualidade das prisões. “É fazer análise rápida para que as pessoas que precisem estar presas fiquem. As pessoas que terminam soltas é porque o juiz não verificou motivos legais ou houve algo errado no flagrante”, assegura.

Ele ressalta que mesmo que o senso comum entenda que qualquer prática de crime deve resultar em prisão, legalmente isso não pode acontecer. “A lei brasileira não permite que todo mundo deve ficar preso automaticamente ao cometer um delito. Um dos motivos da custódia é evitar que aconteça abuso nas prisões.

Se um policial se excede nessa hora o juiz pode mandar apurar. Isso pode deixar alguns chateados”, aponta Henrique Baltazar.

“Liberação de presos fragiliza o nosso trabalho”, dizem policiais

Entidades que representam profissionais da segurança pública criticam a liberação de presos, que consideram excessiva, nas audiências de custódia e chegam a considerar que os magistrados estão adotando essas audiências como “política de desencarceramento”, de modo a comprometer o trabalho das forças de segurança.

“A audiência de custódia está se servindo para desencarcerar bandidos. A gente observa que os critérios que os juízes estão adotando são muito flexíveis com a bandidagem”, reclama o subtenente da Polícia Militar, Eliabe Marques, vice-presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais Militares e Bombeiros Militares do RN (ASSPMBM).

Ele defende que a prisão preventiva dos suspeitos precisaria ser mais aplicada. “E aí a gente diz, não, mas o preso preenche aqueles requisitos, mas a gente vê que não é isso que está acontecendo. A gente tem visto criminosos contumazes sendo liberados. Essas decisões enviesadas da justiça, fragilizam o trabalho policial e potencializam, ou seja, fortalecem a atividade criminal”, afirma o subtenente.

Segundo ele, 60% dos suspeitos presos pelos atentados em série ocorridos em março de 2023, tiveram relaxamento da prisão, mesmo depois de um trabalho reforçado das polícias para capturá-los. Não foi possível a reportagem confirmar esse dado com o TJRN, contudo, observa-se que a partir daquele mês, o número de audiências de custódia aumentaram sucessivamente ao longo do ano. Em março e abril foram realizadas 1.127 audiências, com 539 detidos postos em liberdade e 586 mantidos, além de duas prisões domiciliares. Houve 56 relatos de tortura e/ou maus tratos.

O soldado PM Carlos Cortez, presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar (ACSPM/RN), reforça que liberar presos nas audiências é algo que vai de encontro ao desejo da sociedade que pede punição aos que cometem crimes. “Os presos liberados em decorrência da audiência de custódia trazem uma sobrecarga ao sistema de segurança pública, pois sabemos que na maior parte dos casos de crimes como roubo e furto, os criminosos voltam a cometer e geram mais trabalho para os operadores de segurança pública”, disse ele.

Para os membros da polícia que estão nas ruas, o sentimento é de frustração, segundo conta. “Todo o esforço empreendido parece irrelevante, haja visto que os criminosos voltam para as ruas, o que gera um sentimento desmotivador de que a agente de segurança pública está enxugando gelo, em total de sensação de impotência”, afirma.

Para o defensor público Sidney de Castro, que coordena o Núcleo de Assistência aos Presos Provisórios e seus familiares (NUAP), não há dados empíricos indicando que as audiências de custódia aumentaram o número de crimes ou a recidiva dos suspeitos. “Empiricamente não há nenhum dado técnico sobre isso. As audiências não mudaram a sistemática de decisão judicial sobre a crime. O que acontece é a visão do magistrado sobre as particularidades. Não acredito que essas críticas tenham consistência ou que as audiências dificultam o trabalho policial”, diz ele.

A maior parte dos crimes que chegam às audiências é de roubo, furto, tráfico e violência doméstica. “Desses, no que tem violência e ameaça, no caso do roubo, dificilmente a pessoa é solta. Além disso, o juiz tem que decidir com o que tem nos autos”, reforça o defensor.

Violência doméstica

Em casos de violência doméstica, os critérios observados precisam estar de acordo também com Lei Maria da Penha. Segundo divulgou o TJRN, as audiências de custódia desse tipo de crime deram um salto de 75% em 2023 em Natal e mais 29 cidades do estado, em comparação com o ano anterior.


Ao todo, 840 flagrantes foram registrados no ano passado nestas 30 cidades. Em 2022 foram 215, segundo divulgou o TJRN. Nestes casos, o juiz Diego Dantas diz que há uma atenção nesses casos para oferecer assistência à vítima na rede de proteção e também uma busca para reinserir o autuado, através da justiça restaurativa, para diminuir o conflito existente naquele núcleo familiar. “É o primeiro passo. O segundo, se a gente perceber que aquele conflito é grave, se dá com a fixação das medidas protetivas, entre as quais o afastamento do lar e da vítima”, conta o magistrado.


Ele diz que, a maioria dos autuados por violência doméstica são primários, portadores de bons antecedentes e estão dentro de um contexto que envolve conflito familiar anterior, consumo de bebida alcoólica ou de entorpecentes.

números
2022: 4.144 Audiências de Custódia
1.668 (40,5%) prisões mantidas
11 prisões domiciliares
2.465 (59,4%) prisões liberadas
227 relatos de tortura e/ou maus-tratos

2023: 7.208 Audiências de Custódia
3.836 (53,4%) prisões mantidas
18 prisões domiciliares
3.354 (46,5%) foram liberados
298 relatos de torturas e/ou maus-tratos

Fonte CNJ


GOVERNO DO RN PÚBLICA NOVA EDIÇÃO DOS BOLETINS DO SETOR ENERGÉTICO POTIGUAR

REDAÇÃO ITAJÁ TV


 O Rio Grande do Norte está consolidado como um dos maiores produtores de energia renovável do País. A potência instalada atualmente é de 24,6 gigawatts (GW). Os dados estão na nova edição dos boletins do setor energético potiguar, publicados nesta sexta-feira (26) pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte.

De acordo com o estudo realizado pela Coordenadoria de Desenvolvimento Energético, a matriz elétrica do Estado é composta predominantemente por fontes renováveis, que correspondem a 98% do total de recursos energéticos. Apenas 2% é proveniente de fontes não renováveis.

Além disso, o Rio Grande do Norte apresenta um perfil bem diversificado de produção de energias. Ao todo, o estado conta com 681 empreendimentos comercializados e outorgados. A fonte eólica lidera, com 385 usinas no total, o que representa 56,5% dos empreendimentos com potência outorgada no estado.

Em segundo lugar está a energia solar, de acordo com o estudo, com 259 empreendimentos, representando 38% da matriz. Ainda no setor renovável, o informativo registra dois empreendimentos de biomassa e um empreendimento hídrico. Além disso, há ainda 34 usinas de energia fóssil, uma fonte não renovável de energia.

A produção energética ocupa boa parte do território potiguar, de acordo com o informativo. Em 2023, o município de Assu somou o maior número de empreendimentos com potência outorgada, com um total de 90 usinas. Em segundo lugar, com 54 empreendimentos, está o município de Serra do Mel.

Em termos de investimentos no Rio Grande do Norte, as energias renováveis representaram R$ 22,5 bilhões em 2023. Deste total, a energia solar somou R$ 17,1 bilhões e a eólica ficou com R$ 5,4 bilhões.

Crescimento da energia solar

O relatório elaborado pela Sedec aponta para um crescimento expressivo da energia solar em todo o estado. No período entre 2021 e 2023, houve aumento 333% no total de projetos fotovoltaicos outorgados.

Um dos destaques do setor de energia fotovoltaica deste ano é o segmento de geração distribuída — quando a energia elétrica é gerada no local do consumo ou em outro local desde que na mesma área de concessão da distribuidora. Em 2023, a geração distribuída foi responsável pelo incremento de 18.353 novos sistemas de placas fotovoltaica conectados à rede elétrica da distribuidora de energia do estado.

O relatório mostra que a classe de consumo com o maior número de projetos é a residencial, a qual concentrou 83% de todos os sistemas instalados no ano passado.

Produção de petróleo e gás natural

A Sedec também divulgou dados sobre a produção onshore (em terra) de petróleo e gás. Em 2023, a produção anual foi de 9,9 milhões de barris de petróleo (bbl/ano) e de 311.126 milímetros cúbicos de gás (Mm³/ano).

Em relação à produção de gás natural onshore, o levantamento observou aumento de 72% em um período de 8 anos, com um adicional de 11% entre 2022 e 2023. Os campos onshore mais produtivos em 2023 foram Canto do Amaro (21%), Estreito (16%), Alto do Rodrigues (8%), e Salina Cristal (6%).

No entanto, a produção de petróleo acumulada (onshore e offshore) registrou redução de 9% em 2023, ao se comparar com 2022. Quanto ao gás natural, houve uma redução de 9% ao longo dos últimos 8 anos, exceto em 2023, que apresentou um aumento de 5% na produção.

Um fator relevante para a redução, de acordo com o levantamento, foi o processo de desinvestimento da Petrobras na produção de petróleo e gás no estado. Até 2016, a empresa detinha 97% da produção de petróleo. Ao final de 2023 a Petrobras representava apenas 20% do setor.

O boletim aponta para a chegada de produtores independentes, hoje são oito empresas atuando no Rio Grande do Norte. A 3R Petroleum representa 43,83% da produção onshore de petróleo, seguida pela Potiguar E&P S.A., que detém 34,46%. A seguir, a Mandacaru Energia, a Níon Energia e a Phoenix Óleo & Gás contam com 0.99%, 0.49% e 0.11%, respectivamente. Petrosynergy, Petro-Victory, e Imetame também desempenharam de exploração.

Ainda segundo o informativo energético, a empresa 3R Petroleum — companhia que adquiriu o Polo Potiguar em 2023 — responde hoje por 93% da produção offshore (no mar) de petróleo e 13% da produção de gás natural. Em 2023, a participação da empresa na produção offshore apresentou alta 35% em relação a 2020.

O informativo também sinaliza para a reinserção da Petrobras no estado através da prospecção de novas áreas em águas profundas denominada de “Margem Equatorial”. De acordo com informações da companhia, os investimentos na área de exploração entre o Rio Grande do Norte e o estado do Amazonas deve receber até 1,09 bilhão de dólares este ano, o equivalente a R$ 5,44 bilhões na cotação atual.


TERCEIRIZADOS DO GOVERNO AVALIAM PARALISAÇÃO POR ATRASOS NO SALÁRIOS

REDAÇÃO ITAJÁ TV

 Trabalhadores terceirizados ligados ao Governo do RN avaliam uma paralisação, segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores em Asseio, Conservação e Limpeza Urbana do Estado (Sindlimp). O motivo é a falta de repasses do Governo do RN às empresas prestadoras de serviço JMT, Clarear e Justiz, que prestam serviço, principalmente de limpeza, em órgãos públicos estaduais. Os trabalhadores ainda não receberam os salários relativos ao mês de dezembro – que deveria ter sido pago até o quinto de útil de janeiro. Segundo informações repassadas por pessoas das empresas, há contratos com cinco meses de repasses em atraso.

Em razão dos atrasos nos repasses, o Sindlimp paralisou o serviço no Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) nesta semana e planeja outras ações nos demais órgãos onde atuam os trabalhadores. Os atrasos atingem órgãos como Idema, UERN, entre outros. Para o presidente do Sindlimp, Fernando Lucena, a situação dos terceirizados é difícil, pois, em sua maioria, são trabalhadores que recebem um salário mínimo e que que atuam como ASGs, garis, auxiliares de limpeza ou de cozinha, motoristas, vigilantes e pintores, por exemplo. Os atrasos interferem nas contas das famílias e leva os trabalhadores a passar necessidade.


No modelo de contratação terceirizada, o Governo do RN tem que repassar os recursos para que as empresas façam os pagamentos aos contratados, mas os atrasos nos repasses dos recursos têm sido recorrentes, diz o Sindlimp, o que provoca um desequilíbrio nas contas dos terceirizados. “O terceirizado hoje é quem carrega nas costas o Estado e o tratamento que a gente recebe é esse? O trabalhador está passando fome”, diz Fernando Lucena, presidente do Sindlimp.


Visando resolver os constantes atrasos, Lucena afirma que um acordo foi feito entre Sindlimp; Sindicato das Empresas de Asseio, Conservação e Limpeza Urbana Pública e Privada (Seac-RN); empresas de terceirização; e Governo do Estado. No encontro, que ocorreu no fim do ano passado, ficou acertado que as empresas arcariam com os débitos em atraso, e que o Governo incluiria o repasse às empresas terceirizadoras no calendário do funcionalismo público, a partir de 15 de fevereiro. Em resumo, os terceirizados seriam pagos junto com a folha regular dos servidores públicos, evitando assim novos atrasos.


“No acordo, a governadora determinou que o terceirizado será considerado folha do Estado. Então não haverá mais atraso, agora as empresas teriam que bancar isso. Como não estamos recebendo, nós estamos paralisando Idema hoje, em seguida vamos parar CBTU [Companhia Brasileira de Trens Urbanos] e só voltaremos com o pagamento em dia. Não é justo que o Estado pague os seus funcionários e os terceirizados fiquem morrendo de fome”, diz Fernando Lucena.

A empresa Justiz Terceirização explicou, em nota, que não possui atraso de pagamentos aos seus colaboradores. “A Justiz Terceirização, que possui contratos de serviços de limpeza citada na matéria “Terceirizadas do Governo avaliam paralisação por atraso de salários”, esclarece que não há atraso de pagamento aos seus colaboradores e muito menos a indicação de interrupção dos referidos serviços”.

Em nota enviada à TRIBUNA DO NORTE, a CBTU esclareceu que a companhia é um órgão do Governo Federal, vinculado ao Ministério das Cidades e, portanto, os repasses às empresas prestadoras de serviços citadas pelo Sindlimp são feitos via Governo Federal.


A reportagem da TRIBUNA DO NORTE tentou contato com o secretário da Fazenda Carlos Eduardo Xavier para confirmar o acordo e questionar sobre as perspectivas de pagamento, prazos e o porquê dos atrasos, mas não obteve resposta até o fim da edição.


O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) informou que está averiguando a situação. A empresa JMT se comprometeu em enviar retorno sobre a situação, mas os esclarecimentos não chegaram até o fechamento desta edição. A reportagem não conseguiu contato com a Clarear Serviços. O espaço permanece aberto.


Fernando Lucena ressalta que os trabalhadores só voltarão ao serviço após o pagamento dos salários e que a ideia é estender a manifestação para outros órgãos. “A gente só vai voltar com o dinheiro porque o trabalhador precisa comer, precisa colocar o pão na mesa. É uma situação muito difícil. Paramos Idema e depois a ideia é parar CBTU, UERN, e por aí vai. Se a gente não receber não vai voltar, até porque o trabalhador não tem como se manter, está passando fome”, frisa.