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29 março 2023

Como diz o ditado, "Nenhum nem outro", professores não aceitam acordo com a governadora e dão continuidade a greve


Os professores da rede estadual de ensino do Rio Grande do Norte deliberaram pela continuidade da greve. A decisão da categoria pela manutenção do movimento paredista foi tomada em Assembleia na manhã desta quarta-feira 29, coordenada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (SINTE/RN).

Segundo o sindicato, a categoria ficou insatisfeita com a proposta apresentada pela governadora Fátima Bezerra (PT), durante reunião com a categoria nesta terça-feira 28. A proposta era para a aplicação do reajuste de 14,95% do Piso 2023.

A proposta recusada pela categoria consiste em:

• Aplicação do reajuste de 14,95% no mês de abril para os/as professores/as que estão abaixo da tabela salarial do Piso, com efeito retroativo a janeiro;
• Aplicação do reajuste em três parcelas, sendo: 7,21% em maio; 3,61% em novembro e 3,49% em dezembro, para os demais professores/as da ativa, aposentados/as e pensionistas com paridade; e
• Quitação do retroativo em 8 meses, de maio a dezembro de 2024.

Os professores entraram em greve, no dia 7 de março. Para 2023, o Ministério da Educação (Mec) anunciou um reajuste de 14,95%. Assim, o piso dos professores deve passar de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55.

A implantação do reajuste salarial integral de 14,95% para os professores, somada ao pagamento do retroativo do reajuste de 2022, gerariam para a folha de pagamentos do Governo do Estado um impacto financeiro de R$ 894 milhões neste ano, segundo projeção divulgada pela Secretaria Estadual de Planejamento e Finanças.

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