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22 fevereiro 2024

EXERCITO PREPARA ALA PARA PRISÕES DE GENERAIS INVESTIGADOS POR GOLPE

REDAÇÃO ITAJÁ TV

“Gato escaldado tem medo de água fria”. Foi esse o termo usado por militares para justificar a iniciativa do Exército de preparar um local para receber possíveis alvos de ordens de prisão, nesta quinta-feira 22. A preocupação é que os generais que serão ouvidos pela Polícia Federal na investigação que apura uma tentativa de golpe de Estado junto a Jair Bolsonaro possam vir a ser presos, como houve recentemente com outros militares.

 

Os militares que serão ouvidos são Augusto Heleno (ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa), Walter Braga Netto (ex-ministro Chefe da Casa Civil e ex-candidato a vice-presidente da República), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Cleverson Ney Magalhães, (ex-coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres) e Mário Fernandes (ex-chefe-substituto da Secretaria-Geral da Presidência).

Como a Força já teve que preparar, às pressas, celas para receber fardados, como o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o Exército decidiu se antecipar e já ter um plano traçado, em caso de eventuais prisões. O local pode, inclusive, ser usado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, se ele desejar isso, em um cenário de detenção. Bolsonaro é capitão reformado do Exército.

Como informou a coluna “Radar”, da revista “Veja”, o local que abrigaria os generais presos seria um alojamento localizado no Comando Militar do Planalto, dentro do Quartel-General da Força, em Brasília. O jornal O Globo apurou que, antes de os depoimentos do generais serem marcados, o Exército já havia previsto melhorias para essa área.

Defesa de Bolsonaro pede acesso às provas de investigação antes de depoimento à PF

A defesa de Jair Bolsonaro (PL) entrou com um novo pedido para que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), dê acesso às provas da investigação antes do depoimento do ex-presidente, marcado para esta quinta-feira 22. A alegação é de que é necessário “garantir a paridade de armas no procedimento investigativo”.

Os advogados pediram duas vezes acesso aos autos depois que foi deflagrada a operação Tempus Veritatis, em 8 de fevereiro. Moraes liberou o acesso aos mandados no segundo pedido. Os advogados do ex-presidente pediram, então, acesso às mídias digitais, como telefones, computadores e a delação do ex-ajudante ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, mas Moraes não autorizou. Foi quando defesa disse que o ex-presidente então não iria falar e entrou com pedido para adiar o depoimento. Agora, a defesa volta novamente com pedido de acesso.

Moraes já negou dois pedidos de adiamento do depoimento de Bolsonaro à Polícia Federal (PF), dizendo que a defesa teve acesso aos autos da investigação que apura tramas golpistas envolvendo ex-membros do governo e militares. Outros investigados da operação, incluindo dois ex-assessores do ex-presidente, também foram intimados a prestar depoimento na quinta.


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