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terça-feira, 20 de maio de 2025

COMANDO VERMELHO ENVIA DINHEIRO A BASE DE APOIO EM MOSSORÓ, REVELA PF EM PLANILHAS MILIONÁRIAS

 

Planilhas manuscritas apreendidas pela Polícia Federal revelam que o Comando Vermelho enviou mais de R$ 30 mil para casas de apoio da facção em quatro cidades onde estão localizados presídios federais: Mossoró (RN), Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e Brasília (DF). Os documentos detalham o fluxo de recursos em fevereiro de 2024, apontando um volume total superior a R$ 13,8 milhões, sendo R$ 6 milhões registrados como “dinheiro guardado” e R$ 7,8 milhões como “mercadorias” — código usado pela facção para se referir a drogas como cocaína, maconha e skank.

Entre os gastos apontados nas anotações, estão despesas com advogados (R$ 55 mil), aquisição de drogas (como 30 kg de maconha por R$ 39 mil) e até itens domésticos, como uma cafeteira de R$ 280.

O repasse de recursos para Mossoró reforça o papel estratégico da cidade potiguar no esquema nacional da facção. A presença de uma penitenciária federal no município, onde estão presos líderes de organizações criminosas, incluindo integrantes do próprio Comando Vermelho, é apontada pela PF como o motivo central para a criação de bases de apoio. Essas estruturas oferecem suporte logístico e financeiro aos presos e suas famílias.

As informações vieram à tona após interceptações de mensagens entre Edgar Alves Andrade, o Doca — chefe do tráfico no Complexo da Penha — e Arnaldo da Silva Dias, o Naldinho, que cumpre pena de mais de 50 anos no Complexo de Gericinó, no Rio. Segundo a PF, Naldinho atua como um porta-voz da facção, transmitindo ordens e mediando conflitos internos.

As anotações também mostram como a organização arrecada dinheiro de pontos de venda de drogas em comunidades dominadas pela facção, como Manguinhos e Guandu. Só em fevereiro, foram mais de R$ 1 milhão provenientes da venda de entorpecentes e R$ 168 mil enviados por favelas subordinadas.

Outro ponto que chamou atenção das autoridades foi a orientação interna para suspender ações criminosas durante a cúpula do G20, realizada no Rio no mesmo mês das anotações. Segundo a PF, as mensagens mostram que o comando determinou uma trégua de sete dias em roubos e confrontos, a pedido de “um representante das autoridades no Rio”. A investigação ainda tenta identificar a origem desse suposto contato.

A Polícia Federal não comentou o caso oficialmente, mas reforça que a descoberta das planilhas contribui para mapear a estrutura e as conexões do Comando Vermelho em diferentes regiões do país — inclusive no Rio Grande do Norte. O conteúdo apreendido reforça a atuação de bases de apoio da facção em cidades com unidades prisionais estratégicas, como Mossoró, que abriga um dos presídios federais de segurança máxima.

Fonte: Blog do Dina 




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