Fonte: Polícia Federal / Agência Brasil
A Polícia Federal deflagrou a segunda fase da Operação Metamorfose para desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A quadrilha atuava há pelo menos duas décadas, criando identidades fictícias e reativando benefícios de pessoas já falecidas para obter ilegalmente pensões por morte e benefícios assistenciais como o BPC-LOAS.
Na ação, cerca de 50 policiais federais cumpriram mandados de prisão preventiva e temporária, além de mandados de busca e apreensão nos municípios do Rio de Janeiro, Nilópolis e Mesquita. Entre os alvos estavam as principais lideranças do grupo, incluindo um servidor do próprio INSS.
As investigações revelaram que os criminosos utilizavam documentos falsificados para requerer benefícios em nome de pessoas inexistentes ou falecidas. Procuradores se habilitavam como representantes legais desses "beneficiários fantasmas", abriam contas bancárias e realizavam saques dos valores depositados pelo INSS. Estima-se que o prejuízo causado à Previdência Social seja de aproximadamente R$ 8 milhões, podendo chegar a R$ 12,3 milhões caso as fraudes não tivessem sido interrompidas.
Os envolvidos responderão por crimes como organização criminosa, estelionato previdenciário, peculato eletrônico, falsidade ideológica e uso de documentos falsos, cujas penas somadas podem ultrapassar 36 anos de reclusão.
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