SÃO PAULO (SP) – Um homem de 32 anos, suspeito de homicídio no Rio Grande do Norte, foi preso nesta quinta-feira (15) em um apartamento na Vila Maria, na Zona Norte da capital paulista. A prisão foi efetuada pela Polícia Civil de São Paulo, que encontrou no local 244 porções de cocaína, além de três porções de maconha – uma grande e duas pequenas.
O homem e a companheira, que também estava no imóvel, foram presos em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.
De acordo com a investigação, o suspeito era procurado pela Justiça do Rio Grande do Norte, com mandado de prisão temporária e de busca e apreensão em aberto por um homicídio ocorrido na cidade de Umarizal, no interior do estado.
Além disso, o investigado também responde por tentativa de homicídio na cidade de Apodi, também no interior potiguar, em caso registrado em dezembro de 2024. Segundo o processo que tramita no Tribunal de Justiça do RN, a motivação do crime seria uma dívida de R$ 500 com traficantes da região. A vítima, alvejada por disparos de arma de fogo, sobreviveu e relatou os detalhes à polícia.
Conforme a Polícia Civil de São Paulo, o homem é considerado reincidente em crimes contra a vida e contra a saúde pública, já tendo sido preso no interior do Ceará, seu estado de origem, onde era conhecido pela reputação de pistoleiro.
Mulher dava guarida ao foragido
Segundo os agentes, o apartamento servia como esconderijo do investigado, com ajuda direta da companheira, que dava guarida ao foragido. Durante a abordagem, foram localizadas anotações do tráfico de drogas, indicando envolvimento direto do casal nas atividades criminosas.
“Os conduzidos foram surpreendidos na posse de grande quantidade de substâncias entorpecentes e anotações relacionadas ao tráfico de drogas”, registraram os policiais no boletim de ocorrência.
O homem e a mulher permanecem à disposição da Justiça, e a Polícia Civil potiguar deverá ser acionada para realizar os trâmites de transferência do suspeito para o Rio Grande do Norte, onde ele responderá pelos crimes cometidos no estado.
FONTE: G1SP
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